Conseguimos entrar no carro e dar o fora do lugar,o tiro atingiu meu braço esquerdo oque só piora pois me deixa incapaz de reagir caso haja uma perseguição,levar um tiro não dói...oque dói é imaginar que os inimigos já sabem sobre Ana.
- Não podemos ir no apartamento daquela garota,hospital é uma opção muito melhor-, Janice inssiti enquanto tiro o terno e cubro do meu ombro pra baixo.
- Onde acha que eles iram me procurar pra terminar o serviço -, retruco procurando meu celular no bolso do terno e o acho pra minha sorte.
- Acho isso uma loucura....-, jogo meu celular no chão do carro causando um barulho incômodo,o suficiente pra fazer Janice se assustar.
- Eu quero saber como ela está, se tem o mínimo de consideração por sua esposa vai me entender-, retruco não estou com paciência e sangrando sem parar não ajuda em nada.
Ficamos em silêncio até chegar ao prédio,a esposa de Janice é estilista e está na Noruega a três anos por isso a ver é quase raro mas o amor continua intenso entre as duas,desço do carro andando normalmente ao menor descuido posso ser interceptado e morto pelos rivais.
- Fiquem atentos-, digo pra própria segurança de todos, realidade é que os fiéis tem uma morte bem mais cruel quando não fazem o oque os inimigos pedem,entramos no prédio e rapidamente seguimos até a recepção.
- Podemos subir pro apartamento de Marli Botelho,ela está nos esperando-, Janice diz tão natural quase uma atriz ,a recepcionista procura na ficha do hotel.
- Buppo não corre -, uma voz doce quase um milagre em forma de mulher, me viro pra ver Ana em seu short listrado em preto e branco e sua blusa de alsinha verde dando uma visão de seu decote,Buppo chega rápida ao meu pé mordendo a barra de minha calça- Senhor Monteiro-, ela se abaixa pra pegar Buppo,que cachorra debochada deu até uma lambidinha no pescoço da dona,só por que sabe que Ana não me deixa a tocar.
- Caio,me chame apenas de Caio -, digo me aproximando e Buppo tenta me cheira aposto que já sentiu o cheiro de sangue.
- Está ferido -, ela observa preocupada,primeira vez que uma pessoa realmente se preocupa comigo,sem más intenções ou interesse futuro,só uma real preocupação- vamos subir-, ela solta Buppo que segue a nossa frente,a menor passa o braço ao redor de minha cintura e me ajuda a caminhar até o elevador.
- Precisamos ir ao hospital e não subir pro seu apartamento-,Janice afirma em quase uma ofensa de que Ana não é necessária.
- Se forem ao hospital o médico fará uma cirurgia de horas pra tirar a bala,sem garantiria de que um hospital o receba sem desejar saber oque realmente aconteceu,você quer ele vivo ou morto ?-, suas breves palavras fizeram Janice se cala por saber que Ana está certa,a abraço por falta de força e ela retribui tentando me manter em pé.
- Buppo, viu como seus pais se dão bem -, Janice provoca pegando a cachorrinha que late...até ela está concordando.....que absurdo!.
O elevador se abre e me apoio em Ana pra sair,imagino que esteja cansada e como sou maior mas ela não quer desistir.
- A Senha é 3024 -, Ana informa e a porta é aberta de imediato por Marli que só faltou desmaiar, só caminhanhei mais alguns passos até cair sentando no sofá- Marli me tráz o Kit de primeiros socorros e o alicate de cortar unha -,tiro o terno o jogado pelo chão sem demora desaboto a camisa social.
🎋 Ana 🎋
Meu dia estaria ótimo se um homem de 1,80 de altura não estivesse sentado no meu sofá, desabotoando sua camisa social me deixando a par da visão de um peitoral todo desenhado e perfeito,não era tão ruim quanto o sangue que escorria por sua ferida,Buppo seguia distraida brincando com o terno de Caio.
- Não tem anestésico líquido só em comprimido -, Marli me informa piorando a situação pois terei que tirar a bala,algo que nunca fiz e sem anestésia.
- Eu aguento-, Caio afirma dando um breve sorriso, se quer dar uma de corajoso é minha oportunidade.
Abro a caixinha de primeiros socorros tirando álcool e algodão, abro vidro e derramo álcool sobre sua ferida o vendo reclamar em silêncio.
- Se for bruta na cama eu vou adorar-, sua piada sem graça não tinha efeito mas se o deixava tranquilo.
- Não conheço as sensações,por isso não posso dizer que sou bruta -, retruco tendo seu olhar curioso...analise a essa hora,passo o algodão e vejo a bala pelo brilho da prata,pego alicatinho e enfio devagar o ouvindo gritar,sem demora puxo tirando de uma vez,sem mais aflição ou dor.
- Você está maluca! poderia ter me infectado com essa coisa -, ele reclama nada agradecido,por isso que os heróis não recebem por seus atos heróicos.
- Na próxima te deixo morrer-, retruco passando a pomada e enfaixo seu braço,a bala não foi muito fundo por isso não causou muitos danos.
- Eu vou fazer o Jantar, Janice por que não me ajuda -, Marli pede cutucando a mulher que veio acompanhando Caio,Buppo as acompanha toda animada sabe que vai ganhar carne, guardo as coisas na caixa de primeiros socorros colocando sobre a mesa de centro.
- Vou lavar sua camisa e terno -, digo juntando tudo e jogo os algodões sujos no lixeiro mais próximo,esse imbecil deveria me agradecer por ter salvado sua vida,sigo até a varanda onde agora é a área de serviço.
Jogo suas roupas na máquina de lavar,nunca fui do tipo dona de casa mas sei o essencial.
- Quero agradecer por ter me ajudado-, ele sussurra rente ao meu ouvido percorrendo as mãos por minha cintura,me viro só tendo tempo de retribuir ao seu beijo, não era um selar rápido ou um selinho, é um beijo de língua com desejo...o seu desejo,o meu desejo...ele me deseja !.
- Isso entre agente não vai...-, sou calada por outro beijo intenso e me arrepio ao sentir sua mão por meu seio,ele toca todas as partes possíveis de meu corpo,tudo com desejo sem medo de se arrepender,marcando onde quer e onde deseja me tocar,a sensação de ser desejada sem maldade é incrível, o calor monstrando o que me espera é marcante pra minha mente.
- Já se ouviu gemer ?-, ele pergunta e o olho confusa,oque isso tem de tão importante- por que eu quero-, o afasto por lembra que não fui a única que ouviu esse dito de coisa.
- Pra quantas já disse isso?-, pergunto o deixando sem resposta, como posso dormir com um homem que já perdeu as contas de com quantas dormiu.
- Você diz do mês passado até hoje ou a de todos os anos desde dos meus dezoito anos?-,ele segura minha mão antes de eu poder lhe acertar um tapa.
- Cafajeste-, uma ofensa é pouco perante todo o seu sarcasmo,ele sorri compensando todo o seu prazer em me irritar.
- A partir do momento que me aceitar sou totalmente seu,faço tudo oque quiser se tiver ao meu alcance claro mas não prometo me comprometer definitivamente,nada de namorado,noivo e muito menos marido -, Caio dizia tudo com uma certeza tão absoluta,dou um passo a frente lhe dando um selinho demorado.
- Por que veio atrás de mim se poderia voltar pra mansão, tem dezenas de médicos, enfermeiras e seguranças a seu dispor, mas você veio no meu apartamento me pedir ajuda -,no quesito provocação não tenho muito preparo mas minha afirmação o pegou de surpresa,percorro a mão por seu peitoral e em um vacilo Caio segura meu pulso com força.
- Não me toque-, somos separados por Buppo que se põe entre nós dois,me abaixo pra a pegar nos braços.
- Não se aproxime -, se estou com medo de Caio ? pela primeira vez sim,nem quando chegou baleado me deixou temerosa de como estou agora.
- Não fiz por mal -, ele diz e desço a Buppo que corre pra sala.
- Você iria me machucar-, retruco irritada pelo maior estar com essa expressão inocente, um passo...dois passos...e ele já está próximo tocando meu rosto,percorrendo o dedo por meus lábios,quer pedir desculpa mas não sabe como fazer isso ?!.
- Não iria,nunca te machucaria-, suas palavras não eram tão rápidas quanto suas mãos por minha cintura subindo devagar,seus lábios tão próximos que posso ouvir sua respiração tão irregular quanto a minha.
- Consegui umas roupas...-, o afasto assim que Marli entra na área de serviço interrompendo qualquer continuação - oque vocês estavam fazendo?-, uma pergunta que não consigo responder,por que oque ela viu já era resposta suficiente.
- Só conversando-,respondo fechando a máquina de lavar.
- Dando uns amassos mas você nos interrompeu -, Caio diz com toda sua sinceridade desnecessária, puxo sua orelha ouvindo ele pedir pra parar.
- Aram...ok...consegui algumas roupas masculinas eram pro meu namorado mas acho que vai servir -, Marli lhe entrega as roupas- Ana pode levar o Senhor Monteiro pro seu quarto,Janice já está ocupando o meu banheiro-, minha irmã tem o seu jeito de conseguir oque deseja,balanço a cabeça discretamente em negação e ela me ignora.
- Claro -, puxo o maior não deixando de olhar seriamente pra Marli,um aviso para oque viria.
Entramos no quarto e lhe indiquei o banheiro, Buppo nem apareceu me deixando sozinha enquanto aproveita pra fazer companhia a minha irmã na cozinha,aposto que ela piranha a chatagiou com carne de boa qualidade.
- Vou procurar uma toalha -, digo seguindo até o closet,abro todas as portas a procura de uma bendita toalha.
- Pode me entregar depois,se estiver com dificuldade de achar -,ele sugere e vou ter audácia de o nu no banheiro, jamais !quero acreditar que em alguma parte ele não é tão perfeito....digo talvez seus pés sejam feios...
- Achei-, digo em quase um grito,vitória...uma batalha após a outra.
- Obrigado, não vou demorar-, aceno pra que vá pro banheiro,por mim que demore horas.
Me distrai olhando minhas redes sociais, as ofensas se encerraram depois que Marli se pronunciou dizendo que foi tudo invenção de Alec,não teve uma publicidade tão grande mas como o vídeo foi excluído foi também rapidamente esquecido.
Caio sai do banheiro já vestido e que estilo mais ou menos,não achei tão bonito...digo está bonitinho.
- Pareço um marido que tem dois filhos e uma mulher braba em casa -, sorrio por sua comparação, não deixa de ser verdade que não combina com ele,principalmente pela tatuagens nos braços e mãos.
- Eu vou tomar banho-, passo devagar matendo o espaço seguro entre nós dois,ele me puxa pra perto me segurando com força,poderia o afastar na verdade quero ele longe.
- Se você fosse minha-, ele diz deslizando a ponta do nariz devagar por meu decote,me deixando sem reação - marcaria todo seu corpo,te chuparia até te fazer g0zar -, suas provocações se tornam quase uma declaração ,um selinho rápido e um olhar fixo admitindo que me deseja, percorro as mãos por seus ombros evitando de mostrar que estou nervosa- te colocaria devagar pra não machucar,te macetando com força pra mostrar o quão excitante é te f*der -, permito que me pegue no colo no estilo noiva - você quer?-, sua pergunta soou tão concetra de que o quero e que não vai me machucar.
- Que....-, a porta é aberta e ele me solta, o tombo só não foi dolorido por que cai na cama.
- Minha pequena !-,Marli corre até a cama pra verificar se não quebrei nada.....por uns segundos...por uns segundos tive coragem de me entregar.
- Estou bem-, informo já que o bruto não perguntou,um mafioso que se assusta isso é novidade! já que enfrenta o perigo todo dia.
- O jantar está pronto, vim chamar vocês...falando nisso...-, a interrompo, Marli é FBI versão feminina quando quer.
- Vou tomar banho -, me levanto seguindo pro banheiro.
Um banho demorado tentando esquecer que quase tr4nsei...verdade seja dita...quase fiz amor com Caio,poderia soar uma transa qualquer pra ele mas não pra mim....na verdade...mais que porr* por que estou pensando esses tipos de coisas.
- Esqueça....esqueça..-, repito pra mim mesma,Caio pode fazer amor comigo e minutos depois já está na companhia de outra mulher, não é ciúme só acho que não quero embarcar em uma loucura dessas.
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Atualizado até capítulo 59
Comments
Janete Dos Santos
poxa Marly no melhor tu aparece kkkkk
2024-01-15
4
Maria Jose de Oliveira Freitas da Silva
tá ficando interessantes demais 😍
2022-11-30
1
Rute Maria
ISSO MESMO NÃO DÊ AINDA DEIXA ELE MAIS LOUCO POR VC
DEIXE ELE ARRIADO OS 4 PNEUS E MAIS O ESTEPE POR VC
PRIMEIRO CASAR DEPOIS ENTREGA A PUREZA
MESMO COM. TODO PERIGO TREINE LUTA E TIRO SEJA UMA VERDADEIRA MAFIOSA PRA LUTAR AO LADO DELE
ANA SEJA FRIA ,CALCULISTA, CORAJOSA,E UMA TRITURADORA SANGUE FRIO
MOSTRE QUE É UMA MULHER FORTE
2022-08-14
10