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DOIS ANOS DEPOIS...

— Enfim de volta a minha terra natal após dois anos longe de casa.

Catarina foi estudar fora do país, os conflitos com o seu pai só aumentara e não era fácil para ela, contornar a situação. Então, num ato de desespero, ela arrumou as suas coisas e viajou, realizou a transferência dos seus estudos para longe, e lá ficou por dois anos.

— Só quero entrar e desfazer as minhas malas.

Ela anda até a entrada.

Nota haver muitos funcionários novos na residência. Um deles vai até ela.

— Bom dia! senhorita. Deseja falar com alguém?

Catarina eleva a sobrancelha.

— Onde está Ilda? Por que ela não veio receber-me?

O funcionário diz:

— Dona Ilda está no hospital com o patrão.

Catarina fica alarmada, o seu pai está no hospital e ela nem sabia.

— Em qual hospita?

— Não posso dar detalhes dos donos da casa.

Catarina fica furiosa.

— Deixe-me apresentar, sou Catarina Maronni. Filha do dono desta casa agora diga-me para onde levaram o meu pai.

O homem fica surpreso.

— O levaram para o hospital John Kenny.

Catarina se vira, mas antes diz ao rapaz.

— Leve as minhas bagagens ao meu quarto.

Catarina sai as pressas entra em seu carro.

Minutos depois ela entra no hospital e na sala de espera acha Ilda.

— Ilda? O que está acontecendo? O que houve com o meu pai?

— Aí menina Catarina que bom que está aqui, não queria preocupa-te, mas seu pai passou muito mau ontem a noite e tivemos que trazê-lo as pressas para o hospital.

— O que ele tem?

— Os médicos ainda não falaram, estou a horas esperando. (fala Ilda)

Catarina vai até o balcão de informações, mas eles não sabiam de nada. Quando ela se vira vê Caio saindo de uma das salas e corre até ele.

— Caio?

— Catarina que surpresa, quando chegou de viagem? Bianca sabe que está de volta?

— Quase ninguém sabe, Caio. Finalmente pude voltar após anos fora, mas estou aqui devido a um assunto delicado.

— Diga.

— O meu pai deu entrada no hospital a horas e não sabemos como está o seu estado de saúde. Pode verificar para mim?

Caio fica pensativo e resolve ajudar Catarina.

— Claro que posso. Vou verificar quem está o acompanhando e já volto com as informações.

Catarina respira em alívio.

— Obrigado.

Caio da as costas e antes de ir diz:

— E melhor ligar para Bianca, ela vai querer estar ao seu lado agora. Sua amiga sempre pensa em você... (Caio vai embora)

Catarina tinha se afastado muito de todos, não apenas do seu pai, mas dos seus amigos também.

Ela limpa as lágrimas e pega o seu telefone.

No primeiro toque Bia atendeu.

EM OUTRO LUGAR...

Alan estava pensativo, olhando o jardim de sua casa.

Sua mãe interrompe o seu momento de silêncio.

— Alguma novidade do seu meio-irmão?

Alan vira-se bruscamente.

— Ainda não.

— Tomara que morra. (diz ela)

Alan a olha com raiva.

— Não diga essas coisas mamãe, José não merece morrer.

A mulher friamente revira os olhos.

— Eu não ligo para ele, nunca liguei. Quando me casei com o seu pai o José nem morava mais perto, ficou anos estudando fora. Quando voltou foi apenas para assumir o lugar do seu pai. Aquele idiota, nós deixou com uma miséria no testamento, José Maronni ficou com tudo.

Alan já conhecia os dramas de sua mãe. E não concordava com muitas de suas atitudes.

— Mãe, José é um Maronni legítimo, lembra que quem era dona de tudo era mãe dele, Helena Maronni. Quando ela morreu o meu pai apenas ficou a administrar a sua fortuna. Nós não temos direito a nada na realidade.

— Fale isso por você! Eu tenho sim direito. E o certo e você meu filho assumir as empresas Maronni no lugar do incompetente do José, ele vai acabar nos deixando pior, na miséria.

— José tem feito um mau trabalho, nisto concordo, mas ele é o dono. E não o julgo, pois foi um golpe muito duro para ele perder a esposa.

— E um fraco, isso sim. O senhor precisa tomar posse das empresas, aproveite e ganhe a confiança dos acionistas agora que José está no hospital. (diz ela)

— Mãe. Eu vou assumir quando for a hora, e não vou usar a doença de José para o meu benefício. Quero demonstrar um bom trabalho e será por meio desse trabalho que irei conquistar a presidência. (diz Alan)

Sua mãe faz um bico descontente.

— Faça as coisas do seu jeito então. Mas não aguarde muito, pois a qualquer momento aquela bastarda pode voltar. (diz Hanna indo embora)

Alan pensa em Catarina mesmo após dois anos da sua ausência, a imagem da garota não saía da sua mente.

Ele queria vê-la e verificar se ainda estava com aquele ar de menina ou se os anos a transformaram numa bela mulher.

"O amadurecimento é inevitável." Pensou ele.

Para ele seria ótimo rever a única mulher que conseguiu fazê-lo perder a cabeça.

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Comments

Valdenice Oliveira

Valdenice Oliveira

/Rose//Rose//Heart/

2024-11-27

0

Fatima Sitta Vergueiro

Fatima Sitta Vergueiro

espero que Catarina mais madura aceite o Alan

2024-08-18

0

Marcilia Sidney

Marcilia Sidney

Alan vc e um Deus grego

2024-07-21

1

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