Na casa de Catarina.
Ela tinha acabado de acordar depois de uma péssima noite de sono.
O motivo a discursão com seu pai na noite anterior.
Mesmo ele não sendo seu pai de sangue, ela o considerava. O momento do escritório só reforçou que por mais que ela tentasse construir uma relação de pai e filha, seria difícil devido ao grande abismo entre eles.
Catarina estava em seu quarto quando Ilda bateu na porta.
- Posso entrar menina Catarina.
- Pode sim Ilda. (fala ela olhando-se no espelho escovando os cabelos)
- Menina vim avisar que o Sr. Alan está ai.
Ela franze a testa.
- O irmão mais novo de meu pai?
- Ele mesmo.
Alan era o meio irmão do pai de Catarina, filho do segundo casamento. Ela não o via a anos, a última vez que ele se cruzaram foi no funeral de sua mãe.
- Meu pai a onde está?
- Ainda trancado no quarto. Não quis sair para o café e nem ir trabalhar. Pediu que ninguém o incomodasse. (falou Ilda)
Catarina bufa. Sem outra alternativa ela diz:
- Eu vou ver oque o tio Alan quer.
Ela achou estranho a ida dele ali.
Catarina se levanta da cadeira e arruma um pouco sua aparência. Troca de roupa.
Ela desce as escadas.
Na sala havia um homem de costas.
- Bom dia. (Fala ela)
O homem se vira. Encarando Catarina.
Seus olhos negros penetrantes a hipnotizam. Ele analisa Catarina de cima a baixo sem pudor algum.
Passa a mão no queixo e diz com um sorriso de lado.
- A menina cresceu.
Catarina ficou paralisada. Achou a atitude dele irritante.
Alan era um homem bonito ao 28 anos, solteiro e empresário bem sucedido, de boa aparência trajava roupas de grife famosa. Sua presença era intimidadora, seu olhar de um verdadeiro predador.
Catarina teve que subir sua armadura para não deixar a presença dele intimidá-la.
Ela odiava que os outros, exceto Ilda, a chamassem de menina. Apenas sua governanta e que foi também sua babá na infância a poderia chamar assim.
- Meu nome é Catarina. E sim Tio eu cresci.
Ela deu ênfase a palavra "tio" de propósito. Pode notar a irritação nos olhos do homem, e seu maxilar se contrair.
Alan olhou para Catarina, chegando a conclusão que ela era esperta: "Será difícil conseguir o que pretendo com ela, como herdeira da parte que correspondia a Rebeca, essa garota tem vinte cinco porcento das ações da empresa, além de ser bonita e também arisca."
- Quero conversar com seu pai. Chame-o para mim.
- Meu pai está indisposto. O que tiver de importante para tratar com ele, pode falar comigo. (Fala ela empinando nariz)
Alan da alguns passos na direção dela, olhando-a fixamente nos olhos. Pensando que sua presença imponente iria amedrontar a garota.
Catarina não mexe nenhum músculo do lugar e ainda sustenta o olhar altivo sem oscilar.
Alan chega a centímetros do rosto dela. A respiração quente dele quase a abalou.
- Se eu quisesse tratar de trabalho com uma criança teria ido a um playgroud. (Fala Alan)
Catarina fica furiosa, mas consegue conter em sua expressão facial. Com um sorriso zombeteiro ele a provocou e ela aceitou o desafio. Catarina não era mulher de baixar a cabeça.
- Essa criança aqui e a próxima sucessora das empresas Maronni S.A.
Catarina sabia que ambos tinham a mesma porcentagem nas ações. Ambos com 25% das ações. O pai dela tinha 40% e os acionistas os 10%.
Alan queria convencer o pai dela a tentar retirar os 25% de Catarina e dar a ele, assim Alan teria 50%, tornando-se o novo CEO.
Seu irmão a muito tempo após a morte a esposa, andava negligente com o trabalho.
Ele estreita os olhos.
- E mesmo? O que faz pensar que isso acontecerá. (fala ele muito perto do rosto dela)
- Eu sou filha do presidente, ele possuí 40 porcento, assim que papai me der autonomia irei assumir a cadeira da presidência.
Alan ri dela.
- Acha mesmo que meu irmão ira confiar nosso patrimônio a uma pirralha! Isso e uma piada.
- Ele não confia em você, seu meio irmão. Eu sou a única opção logica de papai. Por isso optei por estudar administração.
- Veremos quem irá ganhar essa disputa de cadeira. (fala ele com um olhar duro sobre ela)
Alan da as costas indo em direção a saída.
- Bom dia pra você titio. (fala ela em deboche)
Ele ouve. De costas mesmo ele diz:
- Eu não sou seu tio
Ele sai. Irritado.
Catarina respirou aliviada.
A anos o meio irmão de seu pai adotivo, briga pela controle das empresas Maronni. Alan é considerado a ovelha negra da família.
A um bom tempo Catarina observou que o pai a cada dia que passava ficava mais preso a sua condição depressiva. Ela teria que cuidar dele e das empresas em breve.
Ela não queria que nada do patrimônio da família de seu pai construiu com tanto suor, caísse nas mãos de Alan.
Estão se perguntando porque dessa rixa?
Antônio avô de Catarina casou com uma mulher chamada Helena Maronni de família rica, filha única. Os dois tiveram um filho José Maronni pai adotivo de Catarina, passou um tempo e Helena morreu e o Antônio casou-se de novo com uma mulher chamada Hanna e com ela teve um filho: Alan Maronni.
Alan pegou o sobrenome Maronni por benevolência, o pai o registrou assim na realidade ele não era um Maronni legítimo, sendo filho do segundo casamento. Assim como Catarina que foi adotada e leva o nome Maronni.
José assumiu as empresas após a morte do pai. Agora um pouco debilitado após a morte da esposa e sem filhos legítimos na linha de sucessão, Catarina e Alan brigarão igualmente pela posse da presidência.
O pai dela não tem um bom relacionamento com o meio irmão, então Catarina queria ser apta para ajudar o pai na direção das empresas.
- O senhor Alan já foi menina? (pergunta Ilda)
- Sim felizmente aquele abutre foi embora. Dava pra ver nós olhos dele a ambição.
- A anos vejo essa briga de família. Alan nunca ira desistir de tentar conseguir a presidência. (fala Ilda)
- Agora tenho outro problema. (fala Catarina aflita)
- Qual menina? (pergunta Ilda)
- Convencer meu pai a me apoiar em assumir a direção a empresa.
Ilda olha para Catarina, a mesma está pensativa.
No carro.
- Que garota petulante. Me desafiando em pé de igualdade, como se uma menina como ela pode me derrubar. Ela que vai sonhando. (falava Alan)
A respiração dele estava acelerada. Alan ficou mexido com a arrogância da garota.
Seu assistente olha com um sorrisinho.
- Ela mexeu mesmo com o senhor. (fala o assistente)
- Aquela garota não sabe com quem está se metendo. Vou fazer essa pirralha engolir cada palavra. Nem da família ela é. Filha adotiva do meu irmão. (fala ele)
- Sei. Mas tem o nome Maronni e as ações. (fala o assistente)
- Eu vou ser o próximo presidente. E ela vai se arrepender. (fala Alan)
O assistente riu baixinho.
Ele Nunca tinha visto o seu patrão fora de si. Alan era sempre controlador e frio mas ao encontrar a filha de seu irmão o desestruturou de uma tal forma que o seu empregador voltou furioso lá de dentro e de dez palavras nove era sobre Catarina, que mexeu muito com ele.
- O senhor encontrará um jeito de reverter isso.
- Vou mesmo. (fala Alan olhando pelo vidro o lado de fora)
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Continua...
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Atualizado até capítulo 53
Comments
Valdenice Oliveira
/Drool//Drool//CoolGuy/
2024-11-27
0
Fatima Sitta Vergueiro
com certeza Alan vai ficar apaixonado por Catataria e ela por Alan
2024-08-18
1
Paulinha Souza
A história parece boa, estou ouvindo o no áudio e ficou chato com esse negócio ( fala Catarina, fala Alan etc). Ficou chato
2024-06-15
1