Vários dias depois...
Catarina foi a festa da faculdade. Ela não ficou muito tempo no evento, após desistir de prejudicar seus rivais, ela chegou em casa.
Em casa Catarina chegou exausta. Estaciona em frente a sua casa, a onde ela ficou um tempo com a cabeça no volante, realizando exercícios de respiração.
Se recompõe antes de sair do veículo. O motorista da mansão já aposto na entrada pega as chaves do carro dela, assim que ela sai.
- Boa noite senhorita.
- Boa noite Gusmão. Após guardar meu carro está liberado por hoje.
- Obrigado senhorita.
Ela sobe as escadaria da frente. Distraída sem ânimo pra nada dando passos lentos.
- Demorou pra voltar.
Catarina quase cai pra trás de susto.
Ela não esperava que alguém estivesse esperando por ela na entrada.
Catarina fica com aquele olhar de quem foi surpreendida.
Seu rosto muda para irritação ao vê-lo sorrir.
- Alan? (fala ela com desgosto)
- Estou esperando por você a mais de meia hora.
Ela volta ao normal apos o susto, levantando o escudo protetor.
- Isso são horas para realizar visitas, mesmo que seja da família Maronni a etiqueta nos diz para avisar antes. (diz ela irônica)
Ele abre um meio sorriso de lado.
Catarina o olha durante dois segundos depois se vira para pega as chaves na bolsa e abrir a porta da frente.
Ela notou que ele estava vestido como um motoqueiro: Jaqueta de couro preta de capuz, calça jeans escura rasgada no joelho, de relógio, Botas, cordão e cabelo penteando pra cima.
Uma visão muito sexy mas ela nunca iria admitir isso em voz alta.
Catarina abre a porta.
- Entre Tio quer beber alguma coisa?
Diz ela andando sem o olhar.
Alan fica descontente ao ouví-la chamar de Tio.
- Eu não sou seu tio.
Ela levanta uma sobrancelha irônica, sabendo que o irritou.
- Não?! Mas é o irmão de meu pai.
Fala ela de costas para ele colocando a bolsa no sofá, prendeu o cabelo em um coque e foi na direção ao armário de bebidas.
- Sou meio irmão de seu pai adotivo. Eu e você não temos nada que nos una.
- Os dois tem o sobrenome Maronni sem merecer. (diz ela o alfinetar)
Catarina sorria triunfante de costas mas logo seu sorriso se desfaz ao sentir a presença dele atrás de si. A respiração de Alan na sua nuca. Muito perto. Muito perto mesmo.
Sua aproximação repentina a fez ficar estranha. Catarina se vira de frente pra ele.
Alan a olha intensamente.
- O que você quer? (fala ela com a voz um pouco trêmula)
Alan abre um sorriso maroto.
- Vim ver você.
Os olhos de Catarina arregala.
- Pra quê? (fala ela tentando parecer normal)
Ele chega mais perto de seu rosto, deixando sua face a centímetros dela.
- Negociar.
Catarina se assusta mais.
"Negócios?" Pensou ela.
Em um ato desesperado para se livrar das sensações estranhas que ele provocou nela, Catarina anda para o lado e vai até a bancada dando um espaço seguro entre eles.
- Que tipo de negociação?
Alan também se recompõe, faltou pouco para ele esquecer o propósito de sua visita, Catarina mexia com ele de uma forma assustadora.
- Venho com a bandeira da paz. Nós dois queremos uma coisa e nada mais do que justo antes tentar uma abordagem diferente.
- Diga logo o que quer de mim? (fala ela na defensiva)
Alan fica olhando pensativo: "O que eu quero não é exatamente apropriado pra dizer em voz alta."
Ele a imaginou em seu braços, sem roupa, gemendo e... Seu bom senso voltou evitando pensar demais.
- Eu tenho a experiência de anos trabalhando administrando meus negócios, você ainda é jovem mau saiu da faculdade e quer dirigir uma empresa de grande porte como a Maronni S.A será suicídio. Me apoie na presidência me deixando administrar suas ações e ficaremos do mesmo lado.
Catarina o olhou friamente.
- Não!
- Não? está louca garota. Ira perder essa briga pra mim ai será pior, não serei tão benevolente.
- Minha resposta e não. (fala ela)
Alan ri.
- Tudo bem então. Aguenta as consequências.
Ele sai furioso.
Ela o vê pela janela, montando sua moto e saindo apressado.
Catarina senta no sofá e solta a respiração que até então segurava.
***
“Como se livrar de sentimentos que nem ao menos podemos rotular?"
Alan joga as chaves na mesa e retira a Jaqueta.
- Aquela garota! (fala entre os dentes)
Ele tira as botas. Senta no sofá.
O celular dele toca.
- Oi mãe.
- Falou com a pirralha? (pergunta ela)
- Sim.
- É?
- Ela recusou a proposta... sua ideia não deu certo.
A mãe de Alan se chama Hanna, ela tinha um ódio infinito da família do falecido marido, por ele não ter deixado nada pra ela e o filho, para ela eles só tinha migalhas. Se não fosse sua insistência para que Antônio registrasse Alan como um Maronni nem o sobrenome ele teria.
Hanna queria induzir o filho a possuir tudo.
- Como assim ela recusou? Essa garota é idiota.
- Não mãe, ela não é... por isso que ela recusou.
- Que droga!
- Mas não vou desistir, conseguirei a presidência.
- Ela cedo ou tarde será devorada pelos lobos, essa adotada vai sair de nosso caminho sem nada. (fala Hanna)
Alan bufa. Uma parte dele não queria tirar as ações dela e deixa-la sem nada. Ele só queria a administração.
- Mãe deixa comigo tá! Boa noite dona Hanna.
- Boa noite meu filho.
__________
Nota:
JÁ DEIXEM EM SEUS FAVORITOS A NOVA HISTÓRIA " O MONSTRO EM MIM" .
Continua..
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Atualizado até capítulo 53
Comments
Valdenice Oliveira
/Awkward//Awkward/
2024-11-27
0
Vilma Alice
Eitaaaaaa que tem uma peçonhenta querendo engolir a herdeira./Awkward//Awkward//Awkward//Awkward/
2024-09-09
2
Fatima Sitta Vergueiro
vou ler depois essa história..
2024-08-18
0