Nova família

... Sofia...

Acordo e não lembro onde estou é quando olho e o vejo, que olhos castanhos mais lindos... o efeito de Seus olhos não duram muito, logo me lembro o que aconteceu antes de eu vim parar aqui e espera... espera onde estou? olho pro meu braço e vejo que estou tomando soro.

Guilherme pergunta se estou bem, e eu comecei a chorar novamente lembro-me de minha mãe e de que agora não tenho mais ninguém. Meu pai morreu naquele acidente, minha mãe acaba de falecer a dor em meu peito e tão grande, não tenho mais motivos pra viver..... o que vou fazer da minha vida ainda por cima sou de menor, estou perdida.

Em meio as lágrimas sinto um abraço forte e vejo que Guilherme está me abraçando, acredito que está imaginando o que estou sentindo não recuso seu abraço, olho pra ele e digo.

Sofia - obrigada Guilherme, não consigo expressar o tamanho da minha dor, não sei o que vou fazer, não tenho dinheiro pra tomar as providências sobre o enterro da minha mãe, não tenho parentes. (em meio as lágrimas) não tenho mais ninguém a recorrer. minha vida acabou 😭

Guilherme - olha eu sei que você passou por momentos difíceis essas últimas horas mas você não está sozinha eu estou com você e eu vou tomar todas às providências a respeito de sua mãe.

Sofia - eu não posso aceitar, eu nem conheço você direito e você não tem nenhuma obrigação de fazer isso, você já fez muito e não sei porque ainda está aqui... ( que estranho)

Guilherme - Sofia vi tudo que você passou não me sentiria bem deixando você sozinha e não fazendo nada ok. agora por favor me deixa te ajudar, não aceito um não como resposta, faça isso pela sua mãe tudo bem ?

eu nem conheço esse cara direito e ele está aí agindo como se me conhecesse há muito tempo. Eu não posso recusar essa ajudar, ele não parece um maníaco.

Sofia - tudo bem eu aceito sua ajuda. realmente não sei o que fazer da minha vida agora.

após dizer isso vejo um médico entrando na sala, me pergunta se estou me sentindo bem e me diz que vai retirar o soro, ele me diz que eu estou liberada e que eu procure me alimentar direito. Ele olha pro Guilherme e diz sua namorada pode ir mas tome os cuidados para que ela não tenha estresse esse foi o motivo de ela ter desmaiado.

eu pensando -o que ? namorado ? como assim ? aiaiai.

vejo Guilherme me olhando e ele percebe meu olhar de interrogação. logo que o médico sai ele se explica e diz que teve que dizer isso para poder me acompanhar.

Após isso seguimos para minha casa onde encontrei minha vizinha compartilhamos nossas tristezas na perda da minha mãe ela perdeu uma ótima amiga afinal.

me sinto tão sozinha em casa sem minha mãe. tomo banho e me deito um pouco. mas tarde Guilherme aparece me falando sobre como tudo foi organizado e o velório da minha mãe vai ser agora a tarde e amanhã ela vai ser enterrada. o que fazer da minha vida agora?

chegando no velório vejo alguns amigos da minha mãe, uns vizinhos e avisto uma senhora muito sofisticada eu nunca vi ela antes. ela chega até mim me dar seus pêsames e diz ser a mãe de Guilherme, ela me abraça muito forte e diz que eu posso contar com ela, não pensei que um abraço de uma estranha fosse me parecer tão aconchegante, nós simpatizamos na hora.

agora aqui domingo de manhã no enterro da minha mãe digo minhas últimas palavras e me despeço, às lágrimas escorrem por meu rosto dona Rosana mãe de Guilherme me abraça. saindo dali me sinto sozinha e sou levada para casa por Guilherme e sua mãe. Eles entram em casa então sirvo um suco que ainda tinha na geladeira. Dona Rosana começa a falar.

Rosana - Sofia sei que o que eu vou lhe falar é repentino mas já conversei com Guilherme e quero saber se você aceita ir morar conosco. Afinal você ainda tem 17 anos, e infelizmente não tem parentes o que quer dizer que irá pra um abrigo até completar seus 18 anos, ao que parece são 3 meses até você completar a maior idade. Se você aceitar o Guilherme é juíz e vai cuidar dos papéis para que você possa ficar sobre a nossa responsabilidade.

nossa essa gente não me conhece bem e agora eles querem que eu vá morar com eles. mãe o que eu faço ? fico pensativa e analiso que o melhor talvez seja ir com eles. em um abrigo não sei o que me espera e eles parecem ser pessoa boas. mãe espero está tomando a decisão correta.

Sofia - É bem estranho de fato tenho que admitir não conheço bem vocês mas vocês parecem que já são meus amigos, nunca poderei pagar tudo que estão fazendo por mim.

Guilherme - você não precisa pagar nada, estamos fazendo isso por você, e estamos muito felizes em poder lhe ajudar.

Rosana - É nós já te consideremos parte da família então não fique com isso de pagar tá bem.

Sofia - então vou arrumar as minhas coisas e podemos ir.

vou pro pequeno quarto arrumo minhas coisas que não são muitas e já estou pronta pra ir, entramos no carro e seguimos viagem. Estou um pouco apreensiva pois não sei o que me espera, não sei se eles tem mais pessoas na família, mas logo vou descobrir.

estou distraída em pensamentos quando a dona Rosana me falou que chegamos e na mesma hora eu olho pra casa que minha nossa isso não é uma casa é um palácio. Quem são essas pessoas ?