Capítulo 12

Juíz: O caso que temos é a respeito de uma criança, meu caros jurados, vamos ouvir os advogados agora.

O advogado de Kilian se levanta e caminha até a frente.

Sr. Lockwood: Bom vossa excelência, Lucy Stilinson era uma prostituta, no qual meu cliente teve seu envolvimento, ele nunca mais a viu e a mesma escondeu o filho durante um grande período. A única coisa que meu cliente quer é ser o pai que essa criança merece, meus caros jurados, vão deixar que esse homem fique sem o filho?

Layla: Protesto!

Juíz: Negado.

Sr. Lockwood: É apenas isso vossa excelência.

Ele se senta novamente e Layla se levanta.

Layla: Minha cliente, adotou a criança a três meses, a mãe havia morrido por conta de complicações no parto no qual ela estava presente. Ela, vossa excelência e caros jurados, teve uma perda enorme e sabe muito bem o que é passar pela perda que a criança passou. Mas aí eu lhes pergunto, tirar o filho de uma mãe é certo?

Sr. Lockwood: Protesto! O filho não é dela!

Juíz: Protesto concebido. Chamamos a Srta. Tomphison para depor.

Layla volta e se senta.

Me levanto e caminho até a mesa ao lado do juíz, porém elevada mais abaixo que ele.

Sr. Lockwood: Boa tarde Srta. Tomphison, a senhorita jura dizer a verdade e nada mais do que a verdade?

- Eu juro.

Sr. Lockwood: Srta. Tomphison, na noite do nascimento da criança, a senhorita estava de plantão certo?

- Sim.

Sr. Lockwood: Mas por que se a senhorita tem seu próprio consultório?

- Um amigo meu trabalha no hospital e estava tendo falta de profissionais no ramo, por isso eu ia.

Sr. Lockwood: Antes de ser chamada para a sala de parto, o que a senhorita estava fazendo?

- Estava na sala na qual fui designada, estava preenchendo a ficha de um paciente enquanto meu colega limpava os curativos.

Sr. Lockwood: A senhorita é solteira certo?

Layla: Protesto! Os relacionamentos de minha cliente não vem ao caso aqui!

Juíz: Negado! Continue Sr. Lockwood.

Sr. Lockwood: Obrigado excelência, por favor senhorita, me responda.

- Sim, sou solteira.

Sr. Lockwood: Ok, depois que te chamaram a senhorita caminhou até a sala de parto...

- Não, eu corri até lá, por ser uma situação urgente.

Sr. Lockwood: Então reformulando, a senhorita correu e entrou na sala de cirurgia, o que os seus colegas falaram quando você entrou?

- O caso era de vida ou morte, a mãe estava histérica e, me pediram para a acalmar além de tentar salvar a vida dos dois.

Sr. Lockwood: E o que aconteceu depois?

- Fizemos uma cesariana para tirar a criança, a mãe havia assinado um termo no qual sabia a situação que se encontrava, a cirurgia foi um sucesso porém a mãe da criança não resistiu.

Sr. Lockwood: Então, a senhorita vendo que o bebê havia saído e a mãe assinado um termo de responsabilidade, você, Srta. Tomphison, matou a mãe e...

Layla: Protesto! Insinuação de assassinato, sem provas!

Juíz: Concebido.

Depois de uma hora e meia de debate, finalmente tivemos uma pausa, na qual eu fui beber água. Minha cabeça estava começando a doer e eu estava ficando exausta, porém o resultado iria sair logo.

Layla: Fomos bem, conseguimos fazer tudo o que podíamos e tudo aponta que você ficará com a criança.

Brian: Oi gatinha.

Ele se aproxima e me abraça.

Brian: Vocês foram bem, merecem um prêmio.

- O meu prêmio irá ser um sorrisinho da minha fofura. Onde ele está?

Brian: Deixei na sala, estava dormindo, se mexesse o bebê conforto, ia o fazer acordar.

- Entendi, cuida bem do meu menino.

Brian: É o que estou fazendo.

Layla: Emma, já estão voltando para a sala do tribunal, vamos.

- Ok, já volto Brian.

Brian: Beleza gatinha.

Vou andando com Layla, nós ficamos em pé novamente e logo as pessoas do júri estavam voltando, juntamente do juíz.

Juíz: Eu o nossos incríveis jurados tomamos um decisão, a criança irá viver com a mãe.

Layla me olha feliz e eu sorrio.

Juíz: Mas, a mãe viverá na mesma cidade do pai. Eles terão a guarda compartilhada, pois a criança tem o direito de conviver com a família paterna. Caso, o pai, cometa alguma infração do termos a serem discutidos, a mãe tem o total direito de quebrar o acordo e viver com a criança sozinha. Sem mais delongas, sessão encerrada.

Ele bate o martelo novamente, dando fim aquilo. O júri sai e o juiz também.

Sr. Lockwood: Bons argumentos, achei uma ótima sessão Srta. Blond.

Layla: Respondo da mesma forma.

Sr. Lockwood: Gostaria de avisar a senhorita e sua cliente, que o Sr. Holland terá que voltar antes do previsto por isso, ele me pediu para avisar a Srta. Tomphison, que irá buscá-la em sua casa amanhã de manhã, pois meu cliente precisa voltar a Nova York, em questão de negócios.

Layla: Assim tão de repente?

Sr. Lockwood: Infelizmente sim, por favor, não vamos discutir a respeito disso, meu cliente anda com dores de cabeça e poupar intrigas é o que pretendemos.

- Ok, obrigada, e melhoras a ele.

Sr. Lockwood: O informarei sobre isso, tenham um ótimo fim de tarde, até amanhã, nos vemos novamente.

- Até.

Ele vai saindo rapidamente e nós saímos logo em seguida, ficamos conversando e encontro Brian, vindo com Jonh. Ele deixa o bebê conforto no chão delicadamente, depois me abraça forte.

Brian: Conseguiram! Vocês são demais! Parabéns Emma, você merece

- Obrigada.

Falo retribuindo o abraço.

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