Capítulo 5

Dirijo até a sorveteria e tiro meu filho da cadeirinha. Adentro na sorveteria com Jonh que estava no bebê conforto. Coloco o bebê conforto no chão e pego meu neném no colo, indo até o balcão e pedindo meu sorvete. Volto com uma casquinha e uma colher, coloco Jonh no bebê conforto o colocando na cadeira. Como um pouco e lhe dou um pedacinho, ele come o pedacinho.

- Gostou meu neném?

Ele bate as mãozinhas.

- Que lindo meu amor, quer mais?

Eu lhe dou mais um tiquinho e ele toma sujando toda sua boquinha. Jonh sorria, aquele sorriso aquecia meu coração, com aquele pequeno sorriso eu sabia que meu dia havia valido a pena.

Logo voltamos para casa e aquele carro ainda estava ali, apenas entro na garagem sem nem ao menos me importar com ele ali. Entro em casa e tranco tudo, por algum motivo eu não estava me sentindo segura em minha própria casa. Dou outro banho em Jonh que estava melado de sorvete e apenas troco minha roupa, brinco com ele um pouco até meu pequeno homenzinho dormir.

Preparo uma pequena refeição para forrar o estômago e vou para a cama dormir, por sorte amanhã seria minha folga e passaria o dia inteiro com Jonh. Apago totalmente e acordo apenas no outro dia. Jonh não havia acordado então tomei meu banho sossegada e fiz o café da manhã, comi e fui ver se ele já havia acordado.

E ali estava meu pequenininho com os olhinhos verdes me olhando.

- Oi meu príncipe, finalmente acordou.

Eu o pego no colo acariciando sua pequena mãozinha.

- Vamos pegar sua mamadeira.

Vou na cozinha e pego já a mamadeira dele que estava no microondas para não esfriar. Dou a mamadeira, Jonh toma tudo e depois deito ele em minha cama. Logo lembro das palavras daquele homem, então já vou atrás de um advogado. Por sorte tenho uma amiga que cursou advocacia faz 5 anos, ela mora em Washington e era uma das melhores de sua área. Ligo para ela e conto a situação, ela pegou o caso porém não aceitou que eu apagasse e disse que iria fazer um favor.

Jonh começa a ficar inquieto e já sei exatamente o problema, a fralda estava cheia. Vou para o quarto dele pegar umas roupas e volto correndo, coloco a banheira para encher. O limpo e lhe dou um banho, logo ele dorme novamente. A campainha toca e vejo nas câmeras de segurança quem pode ser; aquilo não me surpreende, aquele mesmo homem veio encher o saco. Vou até a porta e a abro.

- Vejo que voltou rápido, o papel.

Eu estico minha mão e ele me entrega.

Kilian: Espero que tenha um ótimo advogado.

- E eu espero que fique longe do meu filho.

Kilian: Meu filho, ele não é nada seu.

- Meu filho por lei, quer ver os papéis da adoção?

Kilian: Vamos decidir isso no tribunal, até lá aproveite o tempo que te resta com ele.

Ele responde virando as costas, mas que homem escroto! Um cara chato e insuportável! Ficou longe do Jonh o tempo todo e agora que estamos bem ele decide vir infernizar, QUE MERDA!

Fecho o portão e vou até meu filho, pego ele no colo começando a ler o papel. Pelo que via a sessão era daqui dois dias,algo muito rápido, antes de tudo organizei os papéis da adoção. Aviso para Layla, a advogada, o que havia acontecido, ela fala que está vindo imediatamente.

Fico meu dia inteiro com Jonh, aproveitando cada momento. Nós brincávamos e de vez em quando ele caia na gargalhada, eu adorava esses momentos com aquele pequeno. Jonh já estava com sono e já lhe dou uma mamadeira, assim que ele toma o leite, Jonh dorme. O coloco no berço e fico lendo um livro de medicina que comprei recentemente para a situação de uma paciente.

Assim que me canso, vou comer alguma coisa e durmo.

Acordo com Brian me ligando e atendo.

📱- Oi Brian, fala.

Digo com uma voz sonolenta.

📱Brian: Oi gatinha, tô aqui na frente.

📱- Já tô indo, só espera um momento.

Desligo a ligação, coloco um sapato e vou abrir o portão.

Brian: Finalmente, como você tá?

Ele fala me abraçando.

- Estou bem, aliás pra que veio?

Brian: Vim para te fazer companhia e para lhe fazer uma proposta.

- Qual proposta?

Brian: Surpresa gatinha.

- Entra logo.

Eu entro e fecho o portão, o carro estava lá, com certeza me vigiando e eu nem ao menos sei o por quê.

Fomos para a sala e Brian já se apossou do sofá.

- Então... qual proposta?

Brian: Eu, você, Filip, Loren na pista de dança do....pam pam pam... Star Club.

- De jeito nenhum.

Brian: Por que?

- Primeiro, não irei deixar Jonh e segundo eu não frequento boates Brian.

Brian: Uma vez não mata Emma, vamos, vai ser legal.

- Não Brian, a Layla vai vir e tenho que esperar por ela.

Brian: Não sabia que ela viria.

- Eu preciso dos serviços dela, um miserável está falando que é o pai do Jonh e quer tirar ele de mim.

Brian: Que barra ein gatinha.

- Pois é, acabei de ter um filho e ele aparece do nada! Aquele desgraçado de uma figa, quando eu por minhas mãos nele irei com toda a certeza o picar ao meio!

Brian: Calma, assim vai fritar seus neurônios de tanto ódio.

- Você não sabe o quanto estou me segurando e o quão aquele cara é um escroto.

Brian: Calma gatinha, precisa relaxar, por isso vamos a...pista de dança do Star Club.

- Brian, não.

Brian: Você me prometeu que ia me ajudar com a Loren.

- Sim, mas não indo a uma boate né Sr. Lourenço.

Brian: Ok, não insisto, sei que já está passando por uma barra daquelas.

- Pois é.

Brian: Aliás qual é o daquele carro lá fora?

- É o idiota do possível pai do Jonh, aliás eu nem pedi um exame para comprovar apenas senti tanto ódio dele.

Brian: Teremos que ver isso Emma, vai que ele não é o pai do Jonh.

- Vai saber, pedirei isso quando sair e o vir, ou melhor no tribunal mesmo.