Eu, Você E Jonh
Me chamo Emma, tenho 25 anos e sou formada em medicina a 2 anos.
Moro na cidade de Chicago, sempre fui sozinha a maior parte da minha vida. Meus pais morreram em um acidente de carro e minha avó, a única que restou, morreu recentemente.
Não sou de ter muitos amigos, porém os que tenho dou bastante valor, sempre me foquei nos estudos e nunca tive tempo para relacionamentos.
Tenho uma casa ótima que foi me dada como herança dos meus pais, hoje em dia trabalho em um consultório só meu e faço meus próprios horários.
Millie, estou indo.
Falo saindo do consultório para voltar para casa.
Millie: Ok, Sta. Tomphison.
Entro em meu carro e vou indo para casa como de costume porém dessa vez decido passar em um restaurante para comer alguma coisa. Era noite, e a escuridão com a luz que a lua transmitia, me acalmava depois de um dia cansativo.
Peço a comida que logo chega, era um macarrão com molho branco. Estava um delícia. Pago a conta e vou para casa.
Assim que chego tomo um banho e vou para a cama, pois amanhã tenho que ir ao hospital por conta de um expediente que meu amigo pediu para cobrir, pois estava em falta alguns profissionais do ramo.
Durmo e acordo às 4 da manhã, eu entraria as 5 e precisava de paciência para aturar aquela encheção de saco de algumas enfermeiras. Faço minhas higienes e já coloco meu jaleco, vou para o carro indo em direção ao hospital.
Chego sem nem ao menos olhar para ninguém e vou ao encontro de Brian que me esperava para tomarmos café juntos.
Brian: Bom dia bela adormecida.
Brian
Por favor Brian, não começa. Meu humor tá péssimo hoje.
Brian: Kkkk, até imagino. A Kate ficou tá encarando hoje.
Daqui a pouco eu mando ela ir se f*der.
Brian: Kkk da última vez você deu uma p*t@ patada nela.
Ela quer dar o diagnóstico porém ela é apenas a enfermeira, era evidente que o paciente estava com um tumor benigno no intestino e não apenas uma dor no estômago.
Brian: Não posso discordar pois você estava totalmente certa, aliás já geramos o tratamento.
E ele está melhorando?
Brian: Já começamos com a rádio e a quimioterapia.
Ótimo.
Brian: Amiga se acalma hoje ein, aliás hoje seu acompanhante é o Filip.
Melhor do que ela.
Brian: Vê se não xingue ele, aliás o coitado é principiante. Ensine o básico e mais um pouco.
Pode deixar Sr. Brian, irei tentar não xingar ninguém hoje.
Brian: Bom mesmo.
Terminamos nosso café e já comecei o trabalho, hoje tive que dar pontos em uma menininha de 5 anos que caiu de um brinquedo, Filip acompanhava atentamente meus movimentos e me ajudou o máximo que pôde.
Filip: Precisa da gase Dra. Tomphison?
Filip
Exatamente.
Falo pegando de sua mão e passando sobre os pontos para limpar o sangramento, por sorte ela estava anestesiada se não iria chorar horrores.
Depois que termino de enfaixar passo um receituário e uma ficha para que os pais preencham pois a garota terá que voltar toda a semana para examinar e trocar os curativos. Assim que assinam dou os papéis para Filip que vai até a recepção e os entrega.
Logo entra um senhor de idade com o pé enfaixado, era só para trocar os curativos então deixei Filip lidar com isso enquanto eu anotava na ficha do paciente.
" Dra. Tomphison, dirija-se para a sala número 7 do setor B urgentemente. Repito, Dra. Tomphison, dirija-se para a sala número 7 do setor B urgentemente"
Diz uma enfermeira em auto falante
Saio de minha sala e vou correndo para a sala 7, se não me engano o setor B é onde fica os partos.
Entro na sala rapidamente, mantendo minha calma para não me alterar.
Brian: Doutora...
Me explique a situação.
Falo colocando os acessórios para entrar.
Brian: Uma mãe está dando a luz porém temos um caso de vida ou morte, a mãe não está colaborando e um de nossos médicos entrou em crise e está totalmente paralisado.
Onde está o pai?
Brian: Não tem pai, a mãe foi trazida por uma ambulância. Ligamos para a família porém eles não estão nem aí.
Vou andando, chegando até o lado da mãe.
Oi, sou a Dra. Tomphison, preciso que fique calma.
Ela apenas assente com a cabeça.
Larry: Doutora, isso é uma situação de risco. É a mãe ou o bebê.
Mãe: Por favor doutora, salve meu bebê!
Ela grita.
Eu irei salvar os dois se for possível.
Examino a situação, porém o único modo que não mataria a criança seria pela a cesariana porém a mãe seria colocada em risco. Brian trás um papel para a mãe assinar caso aconteça uma tragédia e a perdemos.
Assim que assina, Larry um dos médicos que estava ali, da a anestesia. São colocados alguns aparelhos respiratórios na mãe, algumas enfermeiras começam a preparar a cirurgia e logo já pego o bisturi firmemente cortando para tirar a criança.
A vejo e pego aquele ser pequeno em minhas mãos, era um menino, os olhos verdes e o cabelo preto. Ele chora e berra, coloco ele em meu colo devagar e levo até a mãe lhe mostrando o filho dela.
Ela sussurra algo e eu me aproximo para escutar.
Mãe: Doutora, cuida do meu filho, tá?
Ela fala com a voz falhando, logo ela fecha os olhos e os aparelhos começam a apitar.
MERD@!
Dou a criança para Brian que vai o limpar, as enfermeiras presentes estavam terminando de fechar a barriga e eu corro em busca de um reanimador.
O ligo, esfregando um no outro e dando vários choques no peito da mãe. Infelizmente ela não acordou em nenhuma tentativa mas continuei.
ACHA MESMO QUE IREI TE DEIXAR MORRER? VOCÊ TEM UM FILHO QUE PRECISA DE VOCÊ! ACORDA....acorda, não deixa ele sozinho.
Falo começando a chorar pois essa era minha primeira vez presenciando uma morte, ainda mais de uma mãe.
Filip entra na sala me puxando para longe do corpo.
Larry: Não podemos fazer nada Emma, ela está morta.
Mirian: Horário de óbito, 7:58 da manhã.
Ela anota em um papel e cobre o corpo que já estava esfriando.
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Atualizado até capítulo 131
Comments
Adriana Alves da Silva
mas tem enfermeira q só Deus na causa
2024-10-27
2
Lilian Braga
já não gostei falando mal da enfermagem...deu ruim
2024-10-26
1
Kika
Ui ui Filip tou apaixonada 😍☺️😊
2024-10-22
1