Um reencontro...

Alice sobe até o quarto, toma um banho, troca de roupa e sai, Bernadete olha ela arrumada e pergunta:

—Você ainda volta querida?

—Sim vovó, eu escolhi ficar, dar uma chance ao Adriano—Alice falou.

—Eu fico feliz com sua escolha.Meu neto, é um bom homem, só precisa de uma mulher como você para mudar a vida dele—Bernadete falou.

Adriano sobe as escadas e vê sua esposa com a sua avó e diz:

—Vovó, eu preciso sair com a Alice agora.

—E eu preciso ir também?—

—Não, é só que a senhora está tomando o tempo da Alice—ele falou.

—Neto ingrato, eu não tomo tempo de ninguém, você que só quer tudo na sua hora—ela falou saindo em direção ao seu quarto.

—Você devia se desculpar com sua avó—Alice falou.

—Não se preocupe, depois converso com ela—ele falou.

Os dois entram no carro e seguem em silêncio até o hospital, após alguns minutos, eles dois já estavam aguardando serem chamados até o oncologista.

.

.

.

Enquanto isso no apartamento da Eugenia...

Ela tomava seu café da manhã, quando alguém toca a campainha.

—Bom dia!—Massimo falou.

—O que você está fazendo aqui?—ela perguntou.

—Não posso vir até você, só por que é minha secretária?

—Massimo, eu sou sua funcionária apenas no local de trabalho, parece que você não sabe a diferença entre patrão e amigo—ela falou.

—Eu achei que você fosse minha amiga—ele falou.

—Eu sou amiga da Alice, sua sou apenas funcionária, não confunda as coisas, por favor—ela falou.

—Não vai me convidar para entrar?—ele perguntou.

—Nem pensar, acha que eu sou a pura inocência em pessoa?Só se eu for em outra vida, pois nessa eu sei o que você quer, vai para sua mansão, toma um banho para tirar esse cheiro de álcool, da próxima vez que beber, lembre onde você mora—ela falou.

—Eu estou sofrendo Eugenia, preciso que me deixe entrar, seja minha amiga ao menos por uns minutos, não tenho ninguém com quem falar—ele falou.

—Tudo bem Massimo, mas se você acha que eu vou cair nessa sua lábia, pode se preparar, pois eu estou ficando velha e não besta—ela falou.

Massimo entra e tira o seu paletó e gravata e deita no sofá e diz:

—Minha mãe está morrendo e meu pai está sofrendo muito, eu não consigo nem sequer olhar para ele, eu não sei o que fazer.

—Beber é que não é a solução, você precisa estar ao lado da sua mãe nessa hora, depois pode ser tarde demais.

Eugenia pega uma xícara de café, entrega ao Massimo e diz:

—Beba tudo, vou pegar uma toalha e você toma um banho, depois precisa sair daqui e ir para o hospital, onde sua mãe está, combinado?

—Combinado!

Eugenia liga para o motorista do seu patrão e pede que ele traga até o endereço dela, um terno e uma cueca do seu chefe.

Massimo termina o café e vai direto para o banheiro, já com uma toalha na mão que Eugenia o entrega.

Alguns minutos depois...

A campainha de Eugênia toca e ela logo atende, acreditando que era o motorista.

—Bom dia! Sentiu minha falta?—Lorenzo perguntou com uma cesta em sua mão, cheia de doces, croissant, queijos, bolos, sucos e algumas frutas, tinha tudo para um café da manhã delicioso, naquela cesta.

—Acho que você quem sentiu a minha, senão nem teria vindo aqui—ela falou, olhando para a cesta.

—Onde posso deixar essa cesta?—ele perguntou.

—Coloca na mesa—ela falou.

Lorenzo entra e coloca na mesa, em seguida ele olha para um paletó que estava no sofá e pergunta:

—Está com alguém aqui?—ele perguntou, irritado.

Lorenzo estava possesso de ciúmes e a Eugenia sequer se importando com a pergunta dele, ela comia alguns itens da cesta que ele trouxe para ela.

—Não vai me responder?—ele perguntou.

—O que você quer saber?— ela perguntou, segurando um pedaço de bolo de chocolate.

Lorenzo pega o terno do Massimo e pergunta:

—De quem é esse terno?-

—Quer um pedaço do bolo?—ela perguntou.

—Eugenia pare de me enrolar, de quem é esse terno, espero que seja de seu pai ou de um irmão seu—ele falou, enquanto tocava no queixo dela.

—Ele é meu—Massimo falou, aparecendo apenas com uma toalha que cobria ele da cintura até o joelho.

—Você dormiu com o Massimo Eugenia?—ele perguntou irritado.

Eugenia puxa a mão dele que estava no queixo dela, se levanta e diz:

—Pode levar sua cesta de comidas e saia daqui agora.

—Eu não vou sair até que me responda sua vadia.

Continua..

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***