Morando com ele...

Alice fica em silêncio e o Adriano solta a mão dela.

Ele se levanta e sai com a Alice do seu lado, Massimo fica surpreso, ele jamais pensaria que ela fosse se envolver com um homem como o Adriano.

Os dois entram no elevador e ele diz:

—Hoje a noite o meu motorista irá buscá-la com suas coisas.

—Mas você não disse que seria em dois dias?—ela perguntou.

—O que houve com o querido?—ele perguntou mudando de assunto.

A porta do elevador se abre e os dois saem em direção a recepção.

O celular de Adriano toca e ele antes de atender, olha para Alice, segurando na cintura dela, diz:

—A noite irei até sua casa, já que você ainda não terminou de arrumar suas coisas, ajudarei a se mudar hoje mesmo, bela.

Ele atende o celular e sai da empresa, dizendo:

📲—O que quer Lorenzo?—perguntou Adriano.

📲—Já cheguei na Itália, estou no aeroporto, onde você está irmão?—perguntou Lorenzo.

📲—Estou a caminho—falou Adriano, desligando a chamada.

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Eugenia que estava na recepção diz:

—Alice, o senhor Massimo me ligou enquanto descia e disse que você poderia ir para casa, amanhã já voltaria ao emprego no novo cargo.

Ela olha para Eugenia e apenas diz:

—Tudo bem amiga.

—Você vai me contar o que está acontecendo?—Eugenia perguntou.

—Resumindo, meu irmão acabou mais uma vez me fazendo limpar a bagunça dele, mas dessa vez vou ter que morar com o meu esposo.

—O Adriano Mancini é seu esposo amiga? E quando foi que você casou que nem teve como me chamar para ir com você?

—Ele apareceu hoje na rua da minha casa e me levou direto para o cartório amiga.

Alice conta tudo o que aconteceu a Eugenia e ela diz:

—Amiga, não faz o que você não se sentir bem, qualquer coisa, a qualquer momento que precisar, ligue para mim, que eu irei socorrê-la, caso precise fugir das garras do seu esposo. Aí amiga vai ser difícil me acostumar a dizer que você tem esposo.

—Eu vou deixar você trabalhar, amanhã conversamos melhor na hora do almoço—Alice falou.

As duas se despedem e logo depois uma funcionária chega, ficando na recepção e Eugenia volta até o seu local de trabalho.

—Você sabia que a Alice está casada?—Massimo perguntou.

—Chefe, eu sou paga para fazer relatórios e ser sua assistente, não para fofocar sobre a vida dos outros funcionários—Eugenia falou.

Massimo se aproxima dela e diz:

—Agora que sua amiga não está mais solteira, você poderia me dar uma chance.

Eugenia se afasta dele,se aproximando da porta e diz:

—Chance?Só se tem no jogo, no amor é oportunidade, mas isso de mim você não vai ter, não sou fã de romances entre o chefe a secretária, sem contar que mesmo seu nome dizendo que você é um "máximo", eu tenho princípios.

—Só por ser minha funcionária?—ele perguntou.

—Não!Eu não fico com homens que minhas amigas gostam ou gostavam.Agora com licença que os relatórios não tem vida própria, preciso concluir eles antes de chegar a noite.

—Por falar nisso, preciso que vá até o cassino e entregue esses documentos ao Adriano.

—Mas ele não estava aqui a pouco?Parece que gosta de me pagar hora extra, quero o dinheiro do táxi também, quando falo do táxi é ida e volta, que no caso é para minha casa.

—Não se preocupe com isso, eu lhe dou o dinheiro do táxi também, quer mais alguma coisa?

—Um aumento quem sabe, aproveitando que está perguntando.

—Você é a funcionária mais bem paga da empresa, daqui a pouco vai ocupar o meu lugar dessa forma.

—Eu sou a funcionária que mais trabalha é justo que eu ganhe mais, por falar em trabalho, estou indo fazer isso agora mesmo—ela falou saindo da sala.

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Adriano chega ao aeroporto e logo vê seu irmão e buzina para ele.

Lorenzo entra no carro e diz:

—Onde vai me levar hoje a noite?

—É assim que cumprimenta o seu irmão mais velho?—Adriano perguntou.

—Eu sou seu irmão, não seu filho—ele falou colocando o cinto.

Adriano sorri e diz:

—Bom te ver também Enzo.

Os dois saem em direção a mansão conversando e ao chegar lá nota que os funcionários estavam agitados, arrumando toda a mansão, como se fosse haver uma festa.

—Vai fazer uma festa para mim?—Lorenzo perguntou.

—Não vai ter festa, eu quero que você vá até o cassino hoje a noite, vou deixar sob seus comandos, já é hora de você colocar em prática tudo que aprendeu principalmente se for necessário sua arma, use-a—Adriano falou.

—E o que você pretende fazer hoje aqui?Vai ter algum evento?—Lorenzo perguntou.

—A minha esposa que virá hoje, para morar conosco.—Adriano falou.

—Sua o que?É sério isso?—ele perguntou.

—Preciso subir, não se atrase para o cassino hoje—Adriano falou.

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Enquanto isso na casa da Alice...

Ela arrumava suas malas, desde que chegou em sua casa,como não tinha muitas roupas, logo preencheu o vazio que tinha em sua mala e seu irmão aparece na porta do quarto.

—Alice,eu sinto muito por isso que causei a você—André falou.

—Espero que sinta mesmo, principalmente que não faça mas nada de errado, já que sempre eu tenho que corrigir sozinha os seu erros—ela falou.

Seu irmão a abraçou e ela disse:

—Eu preciso me deitar um pouco, mais tarde tenho que me mudar e quero aproveitar minha cama, antes que eu me mude.

Alice deita na sua cama e acaba cochilando.

Horas depois...

Lorenzo estava no cassino, quando a Eugenia chega para entregar os documentos...

O que ele não esperava, era confundir a Eugenia com uma gangster que ele esperava a meia hora...

—O Adriano não está?—Eugenia perguntou.

Não, hoje sou eu quem estou cuidando de tudo, agora vamos logo resolver o assunto que você veio fazer, trouxe uma arma?—Lorenzo falou.

—E era para vir armada?—Ela perguntou confusa.

—Não tem problema, pegue essa.—Ele falou entregando a arma a ela.

Eugênia que estava confusa não usaria negar o pedido de um homem que estava armado, ela segura a arma e vai com ela até o subsolo do cassino onde tinha um homem amarrado.

—Pode atirar!—Lorenzo falou.

Apesar dele ter confundido a Eugenia com a gangster, ela sabia atirar e já tinha usado armas para caçar com seu pai e ir a clube de tiros.

Ela então atira nos pés e nas mãos do homem e acaba errando em ambas as vezes.

Lorenzo olha para ela e diz:

—Você é manicure e pedicure?

Eugenia mira a arma para ele e diz:

—Quer aproveitar e fazer um corte? Posso aparar as pontas do seu cabelos com essa arma.

—Lorenzo se aproxima dela e olhando fixamente nos olhos da Eugenia, ele pega a arma da mão dela e atira no homem que estava ali, depois diz:

—Por que fingiu ser uma gangster?

—Você não me perguntou o que eu vim fazer aqui, mas já foi me pedindo, acha que eu diria não a um homem armado?—ela perguntou.

—Você é corajosa, diferente de muitas mulheres, mas precisa melhorar sua mira.

Eugenia sorri e ele diz:

—Qual o motivo desse sorriso?

—Eu sou melhor de mira do que você, pode ter certeza.

—Então você não acertou nos dois disparos que deu, por qual motivo?

—Aquele homem não fez mal algum para mim, então não ia sujar minhas mãos com quem sequer conheço, nem muito menos fazer um serviço que você mesmo pode fazer—ela falou.

—Quem é você?—ele perguntou intrigado.

Ela sai em direção ao elevador para sair do subsolo e diz:

—Limpa sua sujeira, estarei lhe esperando lá em cima.

Lorenzo fica olhando ela subir e diz para si mesmo:

—Que docinho você, só que não.

Ela estava prestes a subir, quando ele segura a porta e entra, dizendo:

—Olha docinho, você hoje teve sorte, se fosse o Adriano aqui, ele não deixaria você sair ilesa.

—Se fosse o Adriano, ele saberia quem sou eu, mesmo que não soubesse, ele parece estar mais preparado que você, ainda bem que ele é dono daqui não é mesmo?—ela falou.

Lorenzo fica possesso de raiva e avança para cima dela, apertando o pescoço dela e diz:

—Olha docinho, você não é tão especial assim, para falar o que quer comigo.

Eugenia olha para ele com um ar de raiva e ódio e da um soco com uma de suas pernas nas partes íntimas dele, o fazendo soltá-la imediatamente.

Ela toca no seu pescoço e voltando a respirar melhor diz:

—Não tenho medo de você, estagiário da máfia de Sícilia.

Continua...

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