Perigo a caminho

Por falar nisso, ela já acordou? - perguntou Rivery.

- Sim!

- E onde ela está?

- Foi procurar por Jack, parece que aconteceu alguma coisa ou talvez não seja nada demais. - disse ele, voltando em direção a cama.

- Como assim Víctor, explique melhor isso cara? - pediu ele, enquanto pousava a toalha aberta sobre a cadeira.

- Eu não entendi muito bem, eu encontrei com ela descendo as escadas a mil por hora. Perguntei por que a pressa, ela disse que estava dormindo e acordou depois do celular tocar umas oito vezes, e era ligação do pai de Jack, como o aparelho não é dela ela achou melhor não atender, seria invasão de privacidade.

- E depois o que ela fez?

- Então ela procurou por ele no quarto e ele não estava, foi aí que ela desceu as escadas na procura dele no andar debaixo. - dito tudo isso parou e respirou fundo.

- E ele onde estava? - de lado ele virou-se pra perguntar.

- Ele tinha saído pra pegar gravetos pra fogueira logo mais a noite.

- Não é perigoso? ela pode se perder.

- Não tem perigo. Eu indiquei o caminho que ele foi.

- Menos mal, e Juliana o que ela está fazendo?

- Ela foi na cachoeira, disse que voltava logo, e por falar nisso ela ainda não voltou. - disse ele pensativo colocando uma mão no queixo.

- Espere aí, a que horas ela saiu? - perguntou colocando as mãos na cintura.

- Bom já faz um bom tempo na verdade, talvez tenha resolvido ficar por lá.

- E isso foi antes ou depois de Jack sair pra apanhar gravetos?

- Minutos antes.

- E os dois pegaram a mesma trilha que leva a cachoeira?

- Sim porquê? - perguntou já temendo a resposta.

- Victor se eles pegaram a mesma trilha a alguns minutos atrás enquanto Mariane ainda estava dormindo, e não voltaram ainda..... - ele o olhar com um olhar aterrorizante.

- Não pode ser, eles não chegariam a esse ponto. - disse já ficando de pé.

- Você tem certeza disso? por que eu não tenho. Não mim diga que indicou o caminho a Mariane e ela foi atrás dele?

- Infelizmente sim, más talvez estejamos errados.

- E talvez não. A quanto tempo ela saiu atrás dele?

- Eu não sei, a quanto tempo estou aqui no quarto?

- Essa não seu idiota por que você não percebeu isso antes.

- Desculpe eu não pensei em nada, temos que ir atrás dela agora.

- E rápido antes que o pior aconteça.

  Os dois saíram correndo do quarto sem fechar a porta, as escadas pareciam mais longas e infinitas, não tiveram tempo nem pra pensar que ela poderia estar por perto procurando por Jack, a única certeza que eles tinham era que Jack e Juliana estavam aprontando, e Mariane descobriria a qualquer minuto.

  Jack entra na mata em passos largos, mais adiante da trilha era a cachoeira, de longe avistou Juliana só de biquíni de banho na beira dágua, ela molhava os pés enquanto fazia um coque rabo de cavalo no alto da cabeça.

  Subitamente ele para no meio do caminho, seu lado racional lhe dizia para dar a meia volta e voltar pra trás, estava prestes a fazer o que sua consciência lhe ordenava, mas antes de dar a meia volta Juliana o avistou, e abriu os braços, seu gesto significava que ela estava perguntando o quê foi e por quê da demora.

  Ele deu um forte suspiro procurando coragem pra ir adiante, e seguiu em frente até alcança-la, ela sorria para ele toda radiante com a luz do sol em seu corpo. Ela olha de um lado para o outro se certificando que ele está sozinho, e em seguida sai depressa da água vai ao encontro dele e o abraça.

- Aqui não, aqui não é seguro a céu aberto. - disse ele afastando-se dela e pegando a mão dela para conduzi-la a outro lugar.

- Então será como você quiser. - disse sorrindo pra ele.

  Ele a conduziu pra dentro da mata entre as árvores, afastado das águas da cachoeira, ela apenas o seguiu ainda segurando sua mão. Um pouco acima da cachoeira ele viu umas árvores e foi em direção a elas, parecia um lugar perfeito e mais escondido da trilha.

  Jack estava acostumado a se encontrar com Juliana as escondidas, mas agora era diferente, Mariane estava por perto, e ele realmente não queria fazer isso, mas havia sido idiota de concordar com Juliana, um último encontro amoroso, e antes de começar qualquer coisa ele a lembrou da ameaça.

- Essa será a última vez, e depois de hoje você nunca mais virá atrás de mim, entendeu? - disse ele apertando o pescoço dela e a pressionou contra a árvore.

- Eu entendi perfeitamente, hum..... Que selvagem, adoro quando você mim pega assim e mostra quem é que manda. - disse com um sorriso malicioso no rosto.

- Você não vale nada mesmo.

- E bem que você se diverte. - disse mordiscando o lábio inferior.

- Mim divertia, agora já não quero mais, e isso vai acabar aqui. - disse arqueando a sombrancelha.

- Vamos vê por quanto tempo você ficará longe de mim.

- Pra sempre, eu tenho uma namorada perfeita que mim completa, não preciso de mais nada.

- Diz isso agora, mas não pensava assim toda vez que entrava dentro de minhas pernas.

- Se uma vadia abre as pernas e se oferece de graça, qualquer homem usaria.

- Mas é essa vadia aqui que ti deu muito prazer. - diz já o beijando em seguida.

  Não importava o que ele falasse sobre ela, no fundo ele sabe que por mais que a chame de vadia, ela era sem dúvida uma vadia muito gostosa, e ele adorava fuder ela de todas as maneiras imagináveis, ela lhe proporciona prazer de uma maneira inebriante.

  Jack solta lhe o pescoço e coloca a mão por dentro das pernas dela, abre e apóia uma perna na cintura dele, puxa de lado a calcinha de banho e á olha nos olhos, dá um sorriso sarcástico e sem aviso ele a penetra com força, ela dá um grito com a leve dor que sentiu da penetração a brusca.

  Seu grito de dor só aumentou o desejo dele penetrar com muita força e rapidez, ele envolveu as mãos na bunda dela trazendo-a para mais perto, e ela envolveu os braços em volta dos ombros dele. O encaixe era perfeito, e ele começou á penetra-lá, a medida que seus gemidos ficavam mais altos, mais rápido ele penetrava.

  Se aquela seria a última vez deles tinha que ser for muito prazer, ela o beijava e suas línguas brincavam de uma boca para outra, Jack estava completamente excitado, abandonou-lhe a boca e deu umas mordidas leves no pescoço dela, Juliana tremia todo o corpo, fincou as unhas nas costas dele.

  As mordidas no pescoço dela foram abandonadas e sua boca foi ainda mais atrevida, ele soltou o nó da parte de cima do biquíni dela, e agarrou os seus seios, ela os enrijeceu, passou a língua no bico do seio, a língua estava quente e úmida.

  Juliana sentia todo o seu interior cozinhar com tanto prazer que ele a proporcionava, e o tempo todo ela dizia pra si mesma. " Essa não é, e nunca será a última vez que você vai se satisfazer, não importa o que diga, é disso que você gosta, de aventura e perigo e só eu posso ti oferecer, vou deixar você descobrir isso por si só, e só aí então será a minha vez de dizer não ". Enquanto Jack se saborear nem imaginava o que estava por vir a seguir.

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