SEIS ANOS DEPOIS
Pérola estava acompanhando seu marido Ricardo em um jantar da empresa em Paris, ela odiava aquelas festas, bem ela odiava sua vida desde que se casou a seis anos atrás.
Sua vida era um verdadeiro inferno, seu casamento era de mentira, não amava Ricardo e não sentia nem um pouco de carinho por ele, só nojo, raiva e ódio.
_ Amor você está linda, falou Ricardo beijando seu rosto.
Pérola segurou sua vontade de vomitar, aquele homem que agora beijava seu rosto e a chamava de amor, bateu em seu rosto mais cedo só porque ela não queria ir naquele jantar.
_ Obrigada querido, vou ao toilette. Falou ela saindo da mesa quase correndo.
Pérola jogou água no rosto sentou-se um pouco no sofá e deixou suas lágrimas rolarem, ela vivia esse inferno por seis anos, mas em público fingia ser uma mulher feliz.
Pérola se recompôs e saiu do banheiro, hoje era um jantar importante, pois seu marido estava com um novo sócio, e ele queria passar a imagem de um homem bom e honesto. Ninguém poderia saber quem era o verdadeiro monstro que se escondia atrás daquele rosto bonito.
Mas se arrependeu de sair pois sentiu uma forte dor no coração ao ver seu marido conversando com seu amor do passado, Diogo estava conversando e sorrindo com Ricardo, ele estava mais lindo do que se lembrava, e logo sentiu uma tristeza profunda ao ver uma linda mulher ao seu lado.
_ Querida vem conhecer meu amigo Diogo, nosso mais novo sócio, ao ouvir isso Pérola sentiu um misto de emoções, mas ao ver a frieza nos olhos de Diogo destruiu seu coração.
Ela caminhou lentamente até chegar até eles, seu coração estava acelerado e suas mãos frias. Ela sentia dificuldades para respirar, mas tinha que guardar seus sentimentos, e seguir em frente.
_ Boa noite senhora Viturini, falou Diogo pegando sua mão e beijando, aquilo provou arrepios em Pérola.
_ Boa noite, respondeu ela.
Diogo a estava olhando como se conseguisse ler sua alma.
_ Seu marido estava nos contando, sobre como você é uma esposa dedicada, e nós convidou para o almoço amanhã. Falou Diogo com um sorriso que gelava a alma dela.
_ Será um prazer recebê-los em nossa casa, respondeu ela com um sorriso que não lhe alcançava o coração.
Pérola estava presa aos seus pensamentos, e tentou não ficar no campo de visão de Diogo, mas por mais que tentasse não conseguia escapar dos seus olhos frios.
_ Amor quero ir embora, estou com dor de cabeça, falou ela para Ricardo.
Ricardo a olhou com um olhar mortal, e ela sabia que isso não era um bom sinal. Então ela não esperou resposta, afastou-se de seu marido e sócios e foi senta-se ao bar, para esperar a boa vontade dele, para ir embora.
_ O que faz sozinha e pensativa? Perguntou Diogo aproximando-se e assustando Pérola.
_ Nada só estou cansada, respondeu ela.
_ Você continua linda, disse Diogo a olhando de cima a baixo.
_ Obrigada você também, respondeu ela com um sorriso falso.
Diogo a analisou, como se tivesse lendo cada gesto seu.
_ Vejo que o casamento lhe fez bem, afinal nada melhor que um homem rico para deixá-la satisfeita.
_ Por favor senhor Diogo, meu marido está nos olhando e não é de bom tom, ficarmos conversando aqui, falou ela preocupada com a raiva que via no rosto de Ricardo.
Diogo nada respondeu, simplesmente saiu sem dizer uma palavra, Ricardo que estava do outro lado do salão aproximou-se dela e disse.
_ Vamos embora, falou ele saindo na frente sem parar esperar.
Pérola correu atrás dele até o carro. Ricardo passou a viagem inteira sem dizer uma palavra.
Quando ele estacionou o carro Pérola saiu praticamente correndo, mas Ricardo a puxou pelo braço.
_ Que isso querida, oara que essa pressa de entrar, falou ele a puxando para o escritório.
Pérola o olhou assustada, seu coração batia forte no peito, sentia um medo fira do comum toda vez que Ricardo a levava para o escritório.
_ Sabe Pérola, achei muito feio o que fez hoje, comportando-se como uma vadia na frente do meu sócio, eu terei que te ensinar a se comportar em público, eu me casar com você mesmo sabendo que tinha sido usada, aceitei criar aquela bastarda, te trato bem, te dou amor r carinho e é assim que você me paga, flertando com meu sócio. Você é muito vadia, por isso não te toco tenho nojo de você, falou ele lhe dando um tapa na cara e tirando o cinto da calça.
Ricardo bateu em Pérola como fazia por seis anos, ele batia nela no escritório, onde era s prova de som, assim ninguém poderia escutar e ele passava por um bom marido.
Perola já não gritava mais, estava acostumada com as cintadas e os tapas no rosto, como fazia a anos, no dia seguinte ela passava maquiagem e colocava um sorriso no rosto e fingia que nada aconteceu.
Depois que Ricardo a castigou e a liberou, Pérola foi para o quarto tomou um banho, vestiu uma camisola confortável e foi no quarto do seu bem maior.
_ Oi princesa, mamãe veio te dar um beijo, falou ela beijando a testa da sua pequena princesa Diana.
Depois voltou para seu quarto e se permitiu a chorar, por dinheiro sua família a vendeu para um monstro, que era um lobo em pele de cordeiro. E seus pais lhe falavam todas as vezes que a encontrava que ela tinha sorte de ter um homem tão bom, se isso era sorte ela não queria conhecer o azar. Pérola dormiu chorando mais uma vez, mas doeu mais ver a frieza nos olhos de Diogo do que os tapas que levou.
RICARDO VITURINI
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Atualizado até capítulo 59
Comments
Glucck
Ela era imatura. Preferiu ficar, do que levar uma vida simples. Pela idade que tinha e pelo jeito que os pais a tratavam, não dá pra julgar.
2025-02-17
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Clarice Braga
mas ela só disse aquilo porque foi a uma maneira de proteger o Diogo pois o pai ameaçou matar ele
2025-02-19
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Fatima Vieira
quanto sofrimento
2024-11-25
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