Capítulo 4

Pérola correu para dentro de casa, pois precisava tomar banho e trocar de roupas antes que seus pais a vissem. Mas seu plano não foi bem sucedido.

_ Onde você estava Pérola? Perguntou Laís.

Pérola levou um susto, sua roupa estava suja e seus cabelos molhados, e sujos de galhos.

_ Eu fui em uma cachoeira com as meninas, falou Pérola.

_ Vai para seu quarto Pérola, antes que seu pai te veja nesse estado,vista imã roupa bonita e desça seu noivo está lá no escritório, depois conversamos sobre isso. Falou Laís.

Perola correu para o quarto, tomou um banho, vestiu uma roupa confortável e desceu para comer alguma coisa e ver o chato do Ricardo.

Pérola foi direto para a cozinha ao chegar lá Diogo estava conversando com Helena e aí vê-la deu um sorriso safado.

_ Está com fome filha? Perguntou Helena.

_ Sim, estou faminta, falou ela sentando-se a mesa.

_ Meu menino também chegou faminto, vocês jovens, são complicados, tem bolo e torta, vou no escritório levar um suco para o senhor Ricardo. Falou Helena saindo da cozinha e os deixando sozinhos.

Diogo aproveitou que sua mãe tinha os deixado sozinhos e foi até Pérola a abraçando por trás e começou a lhe dar leves beijos no pescoço que a fez arrepiar.

_ Estava com saudades minha linda, falou ele a virando e lhe dando um beijo de tirar o fôlego.

Os dois estavam se beijando quando seu pai entrou na cozinha e arrancou dos braços dele.

_ Pérola que merda é essa, gritou Antônio.

_ Calma papai foi só um beijo, falou ela nervosa e tremendo.

_ Só um beijo, seu noivo está te esperando na sala, falou Antônio apertando o braço dela com muita força.

_ Calma seu Antônio, nos não fizemos nada de mais, nós nos gostamos e queremos ficar juntos, falou Diogo.

Antônio começou a rir como um louco, depois ficou sério do nada.

_ Acha mesmo que um filho de empregada, um lixo como você pode ser bom para minha filha, falou Antônio quase cuspindo as palavras.

Diogo sentiu-se mal e humilhado e para piorar sua mãe entrou na cozinha. Então Antônio virou-se para ela.

_ Suma da minha frente junto com esse marginal da minha casa, não quero vê-los mais, ou darei queixa na polícia, sabia que minha filha é menor, gritou ele nervoso.

_ Não grita com a minha mãe seu louco, eu vou embora, Pérola você vem comigo, chamou Diogo estendendo a mão.

Pérola olhou para seu amado e começou a chorar, não podia ir embora com ele, como iria viver, foi acostumada a obedecer seu pai e a nunca desistir.

_ Eu não posso, falou ela indo correndo para o quarto.

_ Vocês tem duas horas para sair da minha casa, se não esse marginal sai daqui algemado, falou Antônio saindo da cozinha.

Helena foi até o filho e o abraçou, nunca havia visto Diogo chorar ou desobedecer ninguém.

_ Filho o que aconteceu? Perguntou ela.

_ Esse maldito entrou na cozinha e me viu beijando Pérola, falou ele.

_ Meu deus filho, te avisei Lara ficar longe dela, Pérola é proibida para você ou qualquer outro homem, falou Helena.

Diogo nada respondeu, ele saiu da cozinha e foi pegar suas coisas, ele iria embora daquela casa, mas iria levar Pérola com ele.

Depois que tudo estava arrumado ele voltou para casa e daria um jeito de entrar no quarto dela.

Pérola estava no quarto chorando, seu pai havia a deixado de castigo.

_ Se eu ver você com aquele homem de novo, mando matá-lo você está me entendendo, falou Antônio com ódio.

_ Não papai, por favor não faça isso eu amo Diogo, não posso viver sem ele, falou Pérola chorando.

_ Já dei meu recado, falou Antônio saindo e trancando o quarto por fora.

Diogo escalou a parede doa casa e entrou no quarto de Pérola, ela estava deitada na cama chorando.

_ Ei não chora, eu vim te buscar, falou ele beijando sua testa e fazendo carinho nos seus cabelos.

Pérola queria ir embora com ele, mas não podia tinha muita coisa em jogo.

_ Eu não posso, é melhor você me esquecer, não posso você não tem nada a me oferecer, adeus, falou ela levantando-se e correndo para o banheiro.

Diogo sentiu seu coração despedaçar em mil pedaços, ele pensou que Pérola o amava, nas ela era como todas as outras, só amava o dinheiro. Então ele saiu do quarto dela e foi para casa de sua mãe pegou suas coisa e saiu, ele não queria mãos saber de mulheres, agora só tinha uma coisa em mente, acabar com a família Freitas Albuquerque.

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