Capítulo 13

Pérola acordou assustada, não viu Diana do seu lado na cama, então ela levantou-se e saiu do quarto correndo, ela chegou na sala e escutou vozes, parecia sua filha e Diogo.

Os dois estavam tomando café na mesa de jantar, os dois estavam tão distraídos que nem perceberam Pérola chegar.

_ Filha, graças a Deus, senti sua falta do meu lado, falou Pérola a abraçando forte.

Diana começou a sorrir.

_ Aí mamãe, eu acordei e desci com o tio Diogo, a senhora quer bolo? Perguntou ela.

_ Não meu amor, estou sem fome, Diogo posso conversar com você? Perguntou ela.

_ Se for rápido sim, pois tenho coisas a fazer, falou ele levantando-se.

Pérola o acompanhou até o escritório, ela estava muito preocupada.

_ O que quer? Perguntou ele sentando-se em sua cadeira e olhando para ela.

Pérola engoliu seco, não sabia como começar.

_ Bem, eu quero te agradecer por tudo que fez, e também quero dizer que vou embora com Diana, não precisa se preocupar com a gente, falou ela.

Diogo a olhou com um olhar feroz e depois começou a rir a deixando constrangida

_ Vai embora, para onde, minha cara, você não tem para onde ir, e se Diana for minha filha mesmo, você não sai daqui com ela, espere até segunda, aí você pode ir para onde quiser, mas Diana fica, agora se me ser licença tenho mais o que fazer, a é você tem até a noite para contar a ela que sou o pai, falou Diogo saindo do escritório e deixando Pérola sozinha.

Pérola não sabia como fazer isso, mas de uma coisa tinha certeza, não deixaria sua filha com Diogo, ninguém tomaria sua filha dela.

Então ela foi até o quarto, vestiu a roupa da noite anterior desceu correndo, pegou Diana e saiu, ela não tinha muito dinheiro, mas conseguiria pagar um táxi.

_ Para onde vamos mamãe? Perguntou Diana.

_ Vamos visitar o vovô e a vovó mei amor, falou ela saindo e chamando um táxi.

Ela estava no táxi quando olhou sua carteira e viu que não tinha muito dinheiro, então perguntou.

_ Moço com cinquenta dólares eu vou até aonde?

_ Bem senhora, para o endereço que me deu na da, só vai até na metade do caminho, falou o homem.

_ Ok. Então pode me levar até lá.

Pérola desceu do táxi e andou o restante do caminho, ela chegou na casa dos seus pais exausta, pois teve que carregar Diana por todo o caminho.Ela chegou e tocou a campainha, foi atendida por uma das empregadas.

_ Oi Suzi, mamãe está? Perguntou ela entrando.

_ Está sim senhora, só um minuto que irei chamá-la, respondeu Suzi.

Pérola sentou-se no sofá para descansar e esperou sua mãe descer.

_ Filha o que aconteceu? Perguntou Laís.

Pérola contou a ela tudo que havia acontecido, sua mãe ficou assustada com tudo que ouviu.

_ Meu deus filha, deixe minha neta aqui comigo e vá comer alguma coisa, não se preocupe iremos cuidar de tudo meu amor.

_ Está bem mamãe, obrigada por tudo, falou ela abraçando sua mãe e chorando.

Pérola subiu para seu antigo quarto e foi tomar, vestiu um antigo vestido, penteou os cabelos e pós um laço, depois desceu e almoçou com sua mãe.

As duas estavam no sofá conversando quando seu pai entrou feito uma fera.

_ É aqui que você está escondida sua perdida, você não cansa de jogar a honra de sua família no lixo, o que fizesmos de errado Pérola, traiu seu marido e ainda foi embora com seu amante, eu tenho vergonha de ter uma filha como você. Gritou Antônio muito nervoso.

_ Papai eu posso explicar, falou Pérola chorando.

_ Você não tem que explicar nada, já conversei com Ricardo, ele disse que te aceita de volta, aquele homem é um santo, falou Antônio.

_ Papai ele me bate, me deixa trancada, eu ano suporto mais viver assim. Falou Pérola desesperada.

_ Ele me falou que infelizmente perdeu o controle e te bateu, mas não dará isso novamente, minha filha homens são assim, as vezes ficamos muito nervosos, ele não irá fazer isso de novo. Pegue suas coisas, vou te levar de volta, falou Antônio.

Pérola não conseguia acreditar no que ouvia do seu pai, como assim ele apoiava as coisas que Ricardo fazia com ela e para piorar ainda arrumava desculpas para o que ele fez, e agora o que faria, só tinha uma certeza, para casa de Ricardo não voltava nunca mais.

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