— Olha, amiga, para você que não conhece quase ninguém, vou esclarecer, aqui tem muitas pessoas bacanas; pessoas boas, porém, você vai encontrar muito vacilão, fica alerta com quem você se mistura.
— Oi, gatinhas.
— Aí, não te disse? Falando em vacilão já apareceu um deles. — Sorriu enquanto falava ao ver Fabrício e Eduardo. — Bom dia pra vocês, meninos, essa é Gabriella minha vizinha e também minha mais nova amiga, Gaby esses são meus amigos, Fabrício e Eduardo.
— Já tive o prazer de ver esse rostinho lindo ontem em meus braços — disse Eduardo, safado, logo pegou em minha mão.
Só pra sacanear com Eduardo, Fabrício disse enquanto ria:
— É verdade, você já a viu! Ele mesmo disse que quase matou uma ‘ceguinha’ ontem na entrada.
— Muito prazer, Gabriella — Eduardo disse, ainda segurando minha mão ignorando as sandices do amigo.
Eu, constrangida com as graças de Fabrício e relembrando do acontecido com Eduardo no primeiro dia quando nos topamos, meio nervosa só disse: “Oi, prazer” e com a fisionomia séria fui me afastando.
— Alice, vou subir, depois a gente se fala, com licença — falei, saindo em direção a sala.
— Hum, que gatinha espantada! Será que sempre foi assim? Ou está com medo do Fabrício? É, Fabrício, eu acho que vai ser bem difícil dessa vez, essa aí não é pro seu bico, pode cair fora — disse Eduardo, rindo de sua cara.
— Cai fora você, Edu! Se eu disse que vou pegar, é porque eu vou pegar! Mudando de assunto, e aí, Alice, que tal a gente fazer uma social e convidar aquela sua amiguinha?
— Gabriella? Meio difícil, Gabriella é uma menina simples, não está acostumada com essas coisas, além de vir do interior ela é muito tímida, vocês não estão pensando em fazer nenhum tipo de graça com ela não, né?
— Lógico que não! — falou Fabrício, com um ar sarcástico.
— Tudo bem, nesse caso posso marcar uma socialzinha lá na minha casa, porque se for à casa de vocês, sem chances, o pai dela é muito careta, ele não permitiria que ela saísse comigo pra uma festinha, só vai rolar se for na minha casa.
— Tudo bem, Alice, marca lá então, vê qual é o melhor dia e a gente vai.
O sinal tocou e todos entraram pra sala, percebi que Eduardo me seguia com os olhos.
“Por que será que esse garoto está me olhando tanto?” pensei ao observar atentamente os olhares dele. Enfim o tempo passou, chegando o término da aula, Alice com pressa vem em minha direção.
— Vamos, Gaby, hoje não posso fazer muita hora, tenho dentista daqui a vinte minutos.
No dia seguinte, como combinado, esperei para ir com Alice, mas algo deu errado, pois já eram seis e cinquenta, e nada da Alice chegar, um dos alunos que também estava indo naquela hora, para na minha frente com seu carro.
EDUARDO
— Ei, está esperando a Alice? Ela não vem, a moto deu problema.
— Quem é você? — Não o reconheci e logo dei um passo para trás.
— Sou eu, Eduardo, não está me reconhecendo? — disse, já saindo do carro.
— Ah, sim, desculpa, não vi que era você, mas como sabe que ela não vem?
— A vi parada na rua em frente da casa dela tentando dar partida na Biz, queria ajudá-la, mas não dava tempo então ela me disse que você estava aqui e me pediu para te avisar.
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Atualizado até capítulo 69
Comments
Tania Lavratti
Amando a história 😍😍😍
2022-08-12
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