ALICE
— Ei, você está passando mal? Quer que eu chame alguém? — perguntou uma das alunas que também estudava lá e que por coincidência era sobrinha da dona da casa onde eu morava.
— Não, obrigada, estou bem, só um pouco confusa porque não conheço este lugar. — No momento em que ergui a cabeça para responder, logo me reconheceu.
— Espera aí… Você não é a menina que se mudou para casa da minha tia Ofélia? — questionou a moça, curiosa ao perceber que eu estava totalmente deslocada. Vendo a luz no fim do túnel, respondi aliviada.
— Sim, sou eu! Foi Deus quem te mandou aqui, estou perdida não sei como voltar pra lá.
— É sério? Nossa, você deu sorte então, estou indo pra lá agora, quer uma carona?
— Sem dúvida, é lógico que eu quero! Muito obrigada, meu nome é Gabriella, muito prazer.
— Satisfação, amiga, prazer só na cama — disse ela, para descontrair Em seguida me entrega um capacete. — O meu, é Alice, não precisa agradecer, esse é meu caminho todos os dias e se você quiser pode vir e voltar comigo, além disso, moro perto de você, não me custa te ajudar, então vamos?
Enquanto isso, Eduardo quase morria de rir após ter observado as invertidas sem sucesso de Fabrício.
— Se deu mal, hein, pegador! A gatinha parece não está muito a fim de conhecer você não.
— Isso é questão de tempo, Edu, ninguém resiste ao charme do pai aqui — falou Fabrício cheio de si. — Deixa comigo e você vai ver como que se faz, não dou dois dias e ela estará completamente rendida ao colo do pai.
Chegando em casa, Alice para a moto próxima à calçada.
— Não sei nem como agradecer, estava totalmente perdida no colégio hoje! — falei enquanto descia da moto.
— Tudo bem, não precisa agradecer, eu passo aqui amanhã às seis e meia para te pegar, ok? — Alice falou já indo pra casa.
— Cheguei! — disse, recebendo um abraço gostoso de João Pedro, meu irmãozinho, um doce de criança, nem parece ter sido gerado no ventre de Soraya, tão amarga.
— Como foi seu primeiro dia, mana?— perguntou Marina enquanto terminava de preparar o almoço.
— Sei lá, estranho, diferente, mas foi bom! — respondi, indo para o quarto. — Ufa, enfim em casa! — suspirei, enquanto me jogava na cama, deixando minha mochila pelo chão. — Meu Deus, é muita informação para minha cabeça! Que povo maluco, e ao mesmo tempo tão cativante. É, acho que me enganei redondamente, até que não foi tão ruim como pensei.
As seis e meia, Alice aparece gritando.
— Gabriella, Gabriella.
— Calma, eu já estava pronta, só esperando sua chegada .
E assim nós duas fomos pra escola e ao chegarmos, Alice se propôs a apresentar toda a turma para mim, pois queria que eu soubesse quem era bom e quem eram as pessoas com as quais não deveria me misturar, de cara encontramos uma turma do bem e outra que era só problema. Em seguida a turma de Fabrício e Eduardo junto às suas amigas, ou seja, a turma dos playboys e as patricinhas.
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Atualizado até capítulo 69
Comments
Tania Lavratti
Estou gostando da história ❤❤
2022-08-12
1
Maria Helena Nunes Alves
in
2022-05-26
2