Capítulo 20
Minato passou por Fugaku e entrou dentro do banheiro apressadamente assim que viu Sasuke.
Estava igualmente chocado ao ver o que o rapaz fizera a si mesmo, mas isso não o impediu de agir rápido. Pegou uma toalha de rosto e envolveu um dos pulsos do rapaz com certa pressão para conter o sangramento.
- Fugaku! – Gritou, vendo o homem em choque. – Chame uma ambulância!
Fugaku pareceu acordar com o grito e pegou o celular no bolso da calça rapidamente, discando para a emergência com os dedos trêmulos.
Enquanto ele falava desesperado para que mandassem uma ambulância rápido, Minato tratava de estancar o sangue do outro pulso com uma segunda toalha.
- Venha cá, rápido! – Chamou o outro Uchiha. Fugaku o obedeceu, indo até ele meio tropeçando ao desligar o telefone. – Segure essa toalha aí e pressione para impedir o sangramento. – Instruiu, fazendo o mesmo com a outra toalha no pulso de Sasuke.
- Meu filho... – Fugaku sussurrou com a voz cheia de dor ao fazer o que Minato ordenara.
O Namikaze lançou um olhar de esguelha a ele. O homem estava em choque ao ver o filho daquele jeito e parecia completamente sem rumo.
Nunca vira Fugaku naquele estado.
Com a mão livre ele checou a pulsação no pescoço do rapaz e quase suspirou aliviado ao conseguir sentir algo, mesmo que fraco. O caçula dos Uchiha estava muito pálido e a quantidade de sangue no chão era alarmante.
Minato só podia rezar que tivesse chegado a tempo.
Nunca deveria ter deixado Sasuke sair daquele hospital com Fugaku, pensou, se martirizando por não ter agido antes.
A ambulância chegou cinco minutos depois. Os paramédicos realizaram os primeiros socorros no local, antes de transportarem Sasuke para a ambulância e seguirem para o mesmo hospital onde Naruto estava internado.
Minato os seguiu de carro, levando Fugaku. Por mais que o Uchiha mais velho o desagradasse após ver a forma como ele tratava o filho, era notável o quanto o homem estava abalado com o que acontecera.
Quando chegaram lá, viu o Uchiha se sentar desolado em uma cadeira e afundar o rosto nas próprias mãos, enquanto Sasuke era levado a uma das salas de emergência. O loiro tentou seguir os médicos que começavam a socorrer Sasuke, mas foi impedido antes que pudesse entrar na sala.
Uma enfermeira apenas disse para ele aguardar por notícias e deixar que os médicos fizessem seu trabalho.
Minato assentiu, subitamente se sentindo exausto com tudo o que acontecera em menos de vinte e quatro horas.
Não sabia nem mais o que pensar, só que nada daquilo era justo com nenhum daqueles dois garotos. Com isso, sentiu uma vontade enorme de ver seu filho e se dirigiu para a UTI, onde encontrou Kushina do lado de fora da porta do quarto de Naruto, olhando pela enorme janela de vidro como se velasse o sono do filho.
Ainda não era permitido um acompanhante permanente ao lado de Naruto, então restava a ela ficar ali do lado de fora, esperando que seu filho melhorasse.
- Como ele está? – Minato perguntou, fitando Naruto do outro lado da janela. Ele estava com vários tubos e fios o ligando a máquinas, respirando com ajuda dos aparelhos. A visão causou um aperto em sua garganta.
- Os médicos disseram que ele está estável, mas que não podem garantir ainda se ele acordará. – Murmurou, tão cansada quanto o loiro, os olhos claros se enchendo de lágrimas. Nem mesmo notara as roupas dele sujas de sangue. – Onde você estava?
Minato a observou por uns instantes, vendo o quanto ela parecia tão o mais exausta que ele.
- Fui atrás de Sasuke.
Kushina o olhou irritada.
- Não acredito, depois de tudo que...
- Kushina, ele tentou se matar. – Disse de uma vez, e a ruiva levou uma mão até a boca visivelmente surpresa e horrorizada com a informação. – Ele foi trazido para esse hospital novamente. Aquele garoto está tão perdido, Kushi... – Murmurou.
Ela abriu a boca para dizer algo, mas não soube bem o que falar. Ainda via Sasuke como o responsável por aquele acidente, no entanto saber que o garoto tentara se matar a deixava consternada e com um aperto horrível em seu peito.
- Você precisa entender que Sasuke não teve culpa alguma desse acidente, Kushina. – Minato falou como se adivinhasse o que se passava na cabeça dela. – O outro motorista estava alcoolizado e bateu no carro dele. Não havia nada que ele pudesse fazer.
Kushina tentou negar aquilo, mas acabou levando uma mão até os olhos e recomeçou a chorar, completamente esgotada.
Minato precisou controlar a vontade de puxá-la para os braços e confortá-la. Mas com receio da reação dele, apenas segurou sua mão e apertou carinhosamente.
- Por que você não vai para casa descansar um pouco. Eu fico aqui com Naruto. – Ele disse.
A ruiva ergueu o rosto e tentou enxugar as lágrimas. Mas ao perceber a mão de Minato na sua, a vontade de chorar aumentou ainda mais e em um gesto brusco ela tirou a mão da dele e se afastou um pouco.
- Não vou sair de perto do meu filho. – Respondeu convicta e voltou a fitar Naruto através do vidro do quarto.
Minato suspirou, mas não tentou convencê-la a voltar para casa. Também não tinha a menor intenção de sair dali.
Resolveu ir ver se já havia alguma notícia sobre o estado de Sasuke.
Porque jurara a si mesmo que se seu filho e aquele rapaz sobrevivessem a tudo aquilo, faria todo o possível para que os dois ficassem bem e fossem felizes.
...-...
Quando Sasuke abriu os olhos de manhã e se deparou mais uma vez com o quarto todo branco, sentiu vontade de chorar.
Como doía saber que ainda estava ali, afogado em todo aquele desespero.
Ele se remexeu inquieto, sentindo a garganta apertar naquele bolo sufocante ao tentar conter o choro. Ainda lembrava em como nada parecia fazer o menor sentido quando saíra daquele hospital junto do seu pai.
Ao contrário do que imaginou que aconteceria, Fugaku não discutira com ele depois da briga com Minato. Apenas quando chegaram em casa foi que o mais velho se dirigiu a ele e disse para Sasuke subir para o quarto e descansar, que pediria para uma das empregadas levar algo leve para ele comer.
Se não conhecesse bem seu pai, diria até que ele estava tentando se gentil.
Depois disso se trancara no quarto e não comera nada do que a empregada trouxera. Ele só conseguia repensar em tudo que acontecera naqueles meses, no quanto sua vida mudou após conhecer Naruto. Toda a relação inicialmente conturbada e que não demorou muito para se tornar repleta de carinho da parte de ambos.
Naruto foi como um sol naquela escuridão em que vivia. Tão cheio de luz e calor.
Mas então tudo começou a sair do eixo: o flagra que dera em Fugaku e Minato, a revelação desse fato a Naruto, o acidente de carro...
Só conseguia chegar à conclusão de que se nunca tivesse entrado na vida de Naruto, nada daquilo teria acontecido.
No final sua escuridão destruíra até mesmo Naruto.
Nada mais restava. A dor o consumia por completo. E Sasuke só queria acabar com ela de uma vez.
Lembrava de ter ido até o banheiro, a lâmina de barbear em cima da pia.
Ficou o que pareceu horas no chão daquele banheiro, chorando e fitando os pulsos, os cortes finos e cicatrizados, jogando em sua cara a promessa que fizera a Naruto.
E quando não aguentou mais, ele posicionou a navalha. Estava tão anestesiado com a própria dor, que mal sentira.
Só via o sangue escorrendo profusamente, sujando o piso até que perdesse a consciência.
Então quando achou que era o fim, acordava em um hospital novamente.
Ele viu as bandagens grossas em seus pulsos e suspirou cansado. Talvez, se tivesse feito diferente...
- Sasuke? Ah, meu Deus! Que bom que você acordou.
Seus pensamentos foram interrompidos pela chegada de Itachi no quarto.
Seu irmão se aproximou da cama, os olhos um pouco vermelhos e inchados. Deixou que Itachi afagasse suas mechas carinhosamente e escutou ele suspirar preocupado, mas não esboçou reação alguma.
– Por que fez isso, otouto? – Itachi perguntou, a voz baixa e ligeiramente embargada. – Cheguei a achar que você...
Ele não conseguiu completar a frase, a ideia o angustiando novamente e Sasuke tão pouco o respondeu. O Uchiha mais novo apenas fechou os olhos, cansado demais para se importar com a preocupação do irmão mais velho.
Se pudesse pediria para ficar sozinho, exausto de tudo aquilo.
Itachi se sentou na poltrona ao lado da cama dele e continuou a afagar seus cabelos.
- Você não precisa se preocupar mais. – Ele voltou a falar, querendo tranquilizar o caçula. – Eu já sei de tudo. O pai não vai nem chegar perto de você, não vou deixar.
Itachi esperou que o irmão reagisse de algum modo, mas Sasuke apenas continuava a fitar o teto, como se nem o percebesse ali. Aquilo o martirizou ainda mais, enchendo-o de culpa.
Sabia que fora negligente com Sasuke. Por mais que não tivesse ideia do que acontecia, era tão evidente que havia algo de errado com seu irmão.
Quando Fugaku o ligara avisando o que acontecera, Itachi saiu imediatamente do trabalho e foi direto para o hospital, ainda sem acreditar que Sasuke tentara suicídio.
Ao chegar encontrou o pai completamente destruído. Os olhos estavam vermelhos e ele parecia tão atordoado quanto no dia em que Mikoto morrera. Chegou a tentar consolá-lo.
Então um dos médicos viera, avisando que Sasuke estava fora de perigo. Naquele momento conseguiu respirar um pouco aliviado, sem saber que a angustia não terminara.
Porque logo em seguida o médico começou a explicar que havia marcas e cicatrizes de cortes mais antigos nos braços e pulsos do caçula, indicando que o rapaz já vinha se automutilando há um certo tempo.
Ambos os Uchiha ficaram chocados ao ouvir aquilo e seu pai precisou ser apoiado ao começar a passar mal, balbuciando algo sobre tudo ser sua culpa.
Na hora pensou que Fugaku só dissera aquilo por achar que havia sido desatento ao que se passava com o filho mais novo.
Mas então Namikaze Minato veio pouco depois e contou toda a verdade a Itachi. Desde o namoro de Sasuke com seu filho, o fato dos dois garotos já estarem praticamente morando juntos. Até mesmo confessara sobre seu caso com Fugaku, decidido a não esconder nada de Itachi, quando explicou sobre o acidente que Sasuke e Naruto sofreram no dia anterior.
Itachi não sabia mais o que pensar e quando achou que ele já havia dito tudo, Minato começou a explicar com calma o que ouvira na manhã anterior e o tapa que presenciara Fugaku desferir no rosto do filho, mesmo após Sasuke ter machucado a cabeça no acidente.
Ele pensou que fosse vomitar, perplexo demais com tudo o que o outro contara e ao perceber a dimensão do que seu irmão passava, sem que fizesse a menor ideia de nada.
Viu seu chão sumir e se consumiu em culpa, se perguntando como nunca notara nada daquilo. Como pudera ser tão cego em relação a vida de Sasuke?
Sempre foi consciente de como o relacionamento de seu pai e Sasuke era difícil e estranhava o fato de Fugaku fazer questão de manter o mais novo tão preso e dependente, quando com ele fora exatamente o contrário.
Fugaku sempre o incentivara a dar os próprios passos, mandara Itachi para diversos intercâmbios e deixou que ele morasse sozinho assim que entrou na faculdade. As vezes até chegara a sentir um pouco de ciúmes quando era mais novo, por achar que não recebia a mesma atenção que Sasuke.
Mas imaginava que aquela proteção toda com seu irmão, era por conta do acidente que matara sua mãe. Fugaku mudara muito depois daquela tragédia. Ele nunca fora um pai muito atencioso e era até um pouco negligente com os filhos e a esposa, mas depois da morte de Mikoto, se tornara extremante presente na vida do caçula.
Sasuke sempre fora mais sensível, mais frágil. Então pensou que Fugaku só estava querendo superprotegê-lo ao seu modo.
E agora descobria que o que ele achava que era proteção ainda que exagerada, na realidade era um jeito doentio e distorcido que Fugaku tinha para punir o filho mais novo sobre algo que Sasuke nem ao menos era culpado.
Se perguntava como pôde ser tão cego e não ver que o irmão estava se autodestruindo e se perdendo sozinho em desespero.
Mas agora que ele sabia de toda verdade, iria fazer todo o possível para manter Fugaku longe do seu irmão. Até ameaçara o homem, proibindo-o de ver Sasuke, pouco se deixando atingir pelo estado abalado do seu pai.
- Sasuke? – Itachi o chamou suave, aflito com o silêncio do outro. – Me perdoa por não ter percebido antes? Por não ter visto o que você passava... Mas eu vou cuidar de você agora, otouto. – Murmurou, acariciando a bochecha pálida do mais novo. – Já estou resolvendo tudo, você vai ficar comigo. Não vou deixar nada de ruim acontecer.
Sasuke só queria gritar para que ele parasse, que era tarde demais. No entanto permaneceu em silêncio, ainda fitando o teto como se sequer notasse a presença do irmão.
Itachi suspirou e beijou a testa dele, preocupado com a falta de reação, mas não insistiu mais. Talvez Sasuke precisasse descansar um pouco.
Horas depois o médico veio conversar com ele a respeito do caçula.
Sugeriu buscarem ajuda psicológica para Sasuke e até disse que se ele permitisse podia pedir para que um dos psicólogos do hospital viesse falar com o rapaz e fizesse uma avaliação preliminar do estado dele, procedimento padrão em casos assim.
Itachi concordou, ainda sem ter ideia do que fazer diante do estado apático do seu irmão.
E a culpa só o deixava se sentindo ainda mais miserável.
...-...
Três dias depois e Sasuke estava prestes a receber alta, embora a psicóloga que acompanhava o caso dele, estivesse bastante relutante quanto a isso.
Segundo ela, Sasuke precisava de um acompanhamento mais intenso, já que o caso dele era um tanto delicado. Ela explicou que os anos de abuso psicológico estavam marcados na personalidade do rapaz, ainda mais por terem começado tão cedo e justamente na fase em que sua personalidade e caráter estavam em formação.
Sasuke apresentava baixa autoestima, insegurança, falta de perspectiva e percepção social. Ele tendia a se anular, especialmente quando queria agradar alguém e ao mesmo tempo em que apresentava uma personalidade submissa, também era autodestrutivo quando pressionado ou em situações com as quais não conseguia lidar.
Ela não descartou a possibilidade de uma nova tentativa de suicídio e chegou a sugerir que ele fosse internado em uma clínica especializada, mas Itachi se irritou com essa alternativa.
Não queria saber de manter seu irmão longe, muito menos em uma clínica. Já errara uma vez ao permanecer afastado e não iria cometer o mesmo erro. Mas ele entrara em contato com um renomado terapeuta e psiquiatra, especializado em casos como os de Sasuke e que aceitara acompanhar o caso do seu irmão.
O caçula sequer opinara a respeito. Para ele, àquela altura, pouco importava se seria internado em um centro psiquiátrico ou não. Ele só queria ser deixado em paz, não falara absolutamente nada após a tentativa de suicídio e se mostrava bastante irritado toda vez que alguém tentava conversar com ele, mesmo Itachi.
Tudo o que a psicóloga sabia era através de conversas com Itachi, Minato e até mesmo alguns dos empregados da Mansão Uchiha que presenciaram alguns dos abusos. Itachi os pressionara para que falassem e Fugaku não fizera nada para impedi-los.
O homem por sinal insistia em saber notícias do filho mais novo, mas Itachi ameaçou conseguir uma ordem de restrição se ele continuasse a aparecer no hospital.
Por fim a psicóloga conseguira traçar um perfil psicológico, baseando-se também nas poucas reações expressadas por Sasuke aqueles dias.
Agora ele ficaria com Itachi e já estava pronto para ir embora dali. Seu irmão estava assinando os papeis de alta do lado de fora do quarto, enquanto ele esperava sentado na cama, se perguntando o que faria agora com toda aquela dor dentro dele.
Foi quando Minato apareceu em seu quarto.
Pela primeira vez naqueles dias, Sasuke esboçou alguma reação que não fosse irritação. Queria saber a respeito de Naruto, mesmo achando que o homem deveria odiá-lo e também culpá-lo pelo acidente com seu filho.
Entretanto, para sua surpresa, Minato foi gentil. Sequer se mostrara magoado por saber que Sasuke fora o responsável a contar a Naruto sobre seu caso com Fugaku.
- Soube que você recebeu alta. – O loiro falou e Sasuke apenas assentiu, sem fitá-lo. Minato suspirou, ainda preocupado.
Itachi o deixara a par de tudo, grato pelo Namizake ter salvo seu irmão e o contado a verdade sobre Fugaku.
De qualquer forma, era evidente o quanto o namorado do seu filho ainda estava fragilizado. Sasuke parecia completamente desolado, vazio. E Minato temeu que qualquer palavra fosse mais que suficiente para fazê-lo se quebrar.
Por isso se viu pedindo com cautela.
- Sasuke, por favor, não vá se machucar novamente. Tenho certeza de que quando acordar, Naruto vai querer ver você bem.
O Uchiha ergueu os olhos para ele, surpreso ao escutar aquilo e sem conseguir se segurar, perguntou o que tanto queria saber:
- Como ele está? – A voz saiu rouca por falta de uso. Minato tentou sorrir.
- Os médicos estão esperançosos. Ele já não precisa de ajuda dos aparelhos para respirar, sabe? Não há nenhum inchaço no cérebro também, então estamos todos otimistas. – Explicou.
- Posso vê-lo? – Sasuke achou que não tinha esse direito, mas mesmo assim tentou. O que mais queria era ver Naruto, era a única coisa que ainda o segurava.
Minato assentiu e depois de avisar a Itachi, levou Sasuke até o quarto onde Naruto estava internado. Ele fora transferido da UTI aquela manhã mesmo devido a melhora.
Os dois entraram no quarto com Sasuke um pouco hesitante. Até então não vira Naruto desde o acidente. Minato o levou até perto da cama e então o deixou sozinho com seu filho, dando um pouco de privacidade ao Uchiha.
Sasuke sentiu sua garganta apertar. Naruto estava com alguns cortes no rosto e nos braços devido aos cacos de vidro do para-brisa. E a pele bronzeada estava um tanto pálida de um jeito doentio.
Seus olhos embaçaram, mas ele se manteve firme e afagou as mechas loiras com cuidado, como se temesse que o namorado quebrasse. Se não fosse os aparelhos apitando e os machucados no rosto do loiro, diria que ele estava apenas dormindo tranquilamente.
- Naruto, por favor... Não faz isso comigo. – Murmurou, sentindo as lágrimas correrem por suas bochechas. – Não me abandona, você prometeu.
O loiro continuou dormindo e Sasuke achou que fosse sufocar naquela dor. Queria tanto que ele abrisse os olhos para poder ver aquele azul tão perfeito como o céu e dizer que amava cada pedacinho dele.
Se inclinou e deixou um beijo, praticamente um roçar leve, na testa de Naruto.
Só queria que o loiro acordasse, porque sabia que não sobreviveria naquele mundo sem ele.
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Atualizado até capítulo 26
Comments
corvo
ja disse que te odeio?
2025-01-29
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