Capítulo 19
Sasuke voltou a consciência atordoado e sem saber onde estava. Sentiu algo escorrer quente por seu rosto e só então notou que estava com a cabeça pressionada no volante do carro, por alguma razão seu airbag não tinha sido acionado. Ele ergueu a cabeça lentamente, sentindo-a doer e entreabriu os olhos.
Foi quando se lembrou de tudo. Naruto dizendo que o amava, a luz forte em seus olhos, o outro carro vindo de encontro ao dele...
Virou o rosto imediatamente para o lado, fazendo sua cabeça doer ainda mais. Mas quando não encontrou Naruto no banco ao lado, se desesperou.
- Naruto! – Chamou, sua voz saindo falhada ao lembrar que Naruto não estava usando a porcaria do cinto. – Naruto! – Chamou outra vez com uma nota de pânico.
Então ao olhar adiante ficou ainda mais horrorizado.
O vidro do para-brisa estava quase todo quebrado e Naruto se encontrava jogado de bruços no capo do carro em meio aos cacos de vidro.
Com o impacto e por estar sem o cinto, o loiro havia sido arremessado para fora.
Sasuke estava tão chocado que quando deu por si já estava gritando pelo loiro de novo e saindo do carro, sem se preocupar com os próprios danos. Ele se aproximou e já ia mexer no namorado quando lembrou que isso poderia piorar ainda mais a situação de Naruto.
- Ah, meu Deus, Naruto... Por favor, por favor... – Murmurou, pegando o celular no bolso e ligando para a emergência. Nem mesmo percebeu que estava chorando e tentou ser o mais claro possível ao passar as informações para a atendente. Contou do acidente, do estado de Naruto e conseguiu dar uma noção de em que parte da estrada estavam. A moça tentou tranquilizá-lo, o orientou para não mexer em Naruto e garantiu que uma ambulância estava a caminho.
O carro que havia batido neles se encontrava parado no acostamento no lado oposto e o motorista parecia inconsciente, mas Sasuke estava tão em pânico que não via mais nada além de Naruto. Ele já estava se sentindo ligeiramente tonto e enjoado, mesmo assim continuou em pé ao lado do namorado, implorando para o loiro desacordado que não morresse, enquanto as lágrimas não paravam de cair.
Não soube precisar quanto tempo levou para a ambulância chegar. Só lembrava de um dos paramédicos tentando afastá-lo de Naruto para examiná-lo, enquanto outros dois começavam a checar os sinais vitais do Uzumaki e a mobilizá-lo para tirá-lo do capo do carro.
Em algum ponto disso tudo, Sasuke desmaiou e quando acordou já estava na ambulância, em uma maca ao lado de Naruto. Dois paramédicos gritavam sobre alguma coisa que não conseguira entender, enquanto um deles colocava algo no tórax do seu namorado e no meio daquela confusão de barulhos e apitos de máquinas, ele logo voltou a perder a consciência pela terceira vez.
Quando acordou estava em um quarto completamente branco.
Demorou um pouco para se situar, ainda se sentindo meio tonto. Mas aos poucos foi registrando melhor tudo ao seu redor.
Alguém trocara sua roupa e ele usava uma daquelas camisolas hospitalares. Tocou o canto da testa onde ainda estava dolorido e sentiu o curativo ali. Além disso, havia algo sendo injetado em sua veia.
Mas antes mesmo que pudesse começar a se importar com tudo aquilo, ele escutou as vozes alteradas do lado de fora do quarto.
Reconheceu uma delas. Sem dúvida era seu pai, o que o deixou em um estado de total alerta e sem pestanejar ele arrancou a agulha em seu braço ligada a bolsa de intravenoso. Então se levantou e em passos lentos foi até a porta, escutando melhor a discussão que se desenrolava.
- É muita cara de pau sua se atrever a aparecer na minha frente! – A mãe de Naruto apontou contra o rosto de Fugaku. Ela estava com o rosto vermelho e tinha rastros de lágrimas nas bochechas, mas agora parecia furiosa.
- Minato, faça o favor de controlar a sua mulher. – Seu pai disse para o outro homem. – Nada disso teria acontecido se o filho de vocês não tivesse arrastado Sasuke para essa história.
- Você está culpando o meu filho, seu maldito? – Kushina gritou. – Você e aquele moleque destruíram a minha família e você ousa culpar o meu Naruto?
Minato tentou segurá-la pedindo que ela parasse de gritar, mas a ruiva deu um safanão em seu braço e o afastou.
- Não ouse me tocar, Minato! Se não fosse você e esse seu... amante, meu filho estaria seguro em casa.
- Não acredito que está levando a sério o delírio de dois rapazes inconsequentes. – Fugaku retrucou, diante da acusação dela. Sasuke não se surpreendeu por seu pai estar negando tudo. – Sempre soube que você era meio desequilibrada, mas não tão louca a ponto de levar a sério tais sandices.
- Ora, seu...! – Kushina tentou avançar contra ele, mas Minato a segurou outra vez, impedindo-a. Foi nesse instante que Sasuke saiu pela porta. Só queria perguntar de Naruto, saber como ele estava, mas quando a ruiva o viu, jogou toda sua fúria nele. – Isso é tudo culpa sua! – Ela berrou, só não avançando contra o caçula dos Uchiha porque Minato ainda a segurava.
- Kushina, acalme-se! – Minato pediu, tentando segurar a esposa, que ficara ainda mais colérica com o surgimento de Sasuke.
- Esse garoto maldito! Ele estava dirigindo o carro! Meu filho está correndo risco de vida por conta dele! – Ela gritou e Sasuke se apoiou na parede meio tonto ao escutar aquilo.
Naruto corria risco de vida.
- Eu... – Ele tentou falar, mas a voz nem saiu.
- Sasuke, volte para o quarto. – Fugaku ordenou.
- É tudo culpa sua! – A ruiva repetiu, esbravejando. – Meu filho, meu bebê! – Kushina começou a chorar, caindo desesperada nos braços de Minato como se subitamente tivesse perdido todas as forças.
E aquilo acabou ainda mais com Sasuke.
Nem mesmo protestou quando Fugaku o pegou pelo braço e o arrastou de volta para o quarto. O homem o ajudou a se sentar na cama, percebendo que o filho mal se aguentava em pé e o olhou seriamente.
Por um instante Sasuke pareceu ter visto um brilho de preocupação nos olhos dele, mas então Fugaku contraiu os lábios em desagrado.
- Espero que tenha caído em si novamente e essa sua brincadeira ridícula com esse moleque tenha acabado. – Ele disse, nem mesmo se compadecendo quando o filho começou a soluçar alto, caindo no choro.
Mas Sasuke nem mesmo escutou o que ele disse, sua cabeça apenas repetia as palavras de Kushina.
Tinha sido sua culpa. Outra vez.
...-...
Sasuke acordou na manhã seguinte se sentindo confuso e meio grogue. Só conseguira se acalmar na noite anterior depois que uma das enfermeiras veio ao seu quarto e o sedou. Ela o fez deitar na cama, o cobriu e logo ele apagou, caindo naquele sono profundo.
E quando acordou naquela manhã, a primeira coisa que pensou foi em Naruto. Precisava de notícias dele, mas os médicos não quiseram dar nenhuma informação e ele já que a família de Naruto não autorizara.
Só conseguiu descobrir o estado do loiro porque uma das enfermeiras, a mesma que o sedara, se compadeceu ao vê-lo tão aflito. Ela contou que assim que chegou na ambulância, Naruto teve que ser levado para o centro cirúrgico, mas o caso dele era muito crítico, já que teve uma hemorragia interna, além de ter sofrido um traumatismo craniano. Ele estava na UTI, em coma induzido após uma longa cirurgia e os médicos ainda não tinham certeza se ele se recuperaria ou se teria sequelas, apesar do quadro estável no momento.
Queria muito vê-lo, mas a enfermeira avisou que os pais de Naruto tinham deixado bem claro que não permitiam a visita de ninguém. Ao que parecia Kushina estava mesmo decidida a mantê-lo longe de Naruto.
Descobriu também que o carro que bateu no dele, era conduzido por um motorista alcoolizado, dirigindo na contramão e que ele havia morrido a caminho do hospital.
Ainda assim, essa informação não servira em nada para aplacar sua culpa.
Depois seu médico veio e disse que o daria alta. Sasuke passara por uma tomografia ao chegar na noite anterior, o que mostrara que não havia nenhum dano sério em seu corpo. Ele sofrera apenas alguns arranhões e um corte um pouco fundo na testa ao bater no volante.
Por essa razão o Uchiha só precisou passar aquela noite no hospital em observação, após o medicarem com analgésicos e dar pontos em sua testa, já que ele apresentara tontura, enjoos e chegara a desmaiar devido a pancada na cabeça.
A verdade era que por estar com o cinto e por ter conseguido desviar um pouco a direção, fazendo assim com que os dois carros não colidissem diretamente, isso fizera com que o impacto da batida não fosse tão feio.
Provavelmente Naruto também teria saído daquele acidente com apenas alguns arranhões, se tivesse colocado o cinto de segurança.
Depois que o médico explicou tudo e o receitou um analgésico, além de repouso ao menos por o resto daquele dia, seu pai entrou no quarto, pronto para levá-lo para casa.
Sasuke estranhou a ausência de Itachi. Sabia que apesar de um tanto relapso, seu irmão com toda certeza largaria o que estivesse fazendo, caso soubesse que o caçula sofrera um acidente.
No entanto, conhecendo Fugaku como conhecia, deduziu que ele nem mesmo se dera ao trabalho de avisar a situação ao filho mais velho.
Fugaku sempre preferia manter Sasuke isolado, até mesmo de Itachi. E há tempos que o caçula percebera que aquele era o jeito de seu pai em manter um maior controle sobre ele.
- Troque de roupa. – O homem mais velho disse, entregando a ele uma sacola com uma muda de roupas limpas. – O carro já está a nossa espera do lado de fora.
Sasuke sequer se mexera. Não conseguia entender como até em um momento como aquele Fugaku conseguia permanecer tão impassível e inatingível.
- Eu não vou. – Ele disse baixo e cansado. Não era nem mesmo um desafio da sua parte, só não queria sair do hospital com Naruto internado e sem qualquer novidade a respeito do quadro dele. – Vou ficar aqui até saber como Naruto está.
- Não seja ridículo. Kushina não vai permitir isso. – Fugaku disse, impaciente. Desde que começara àquele relacionamento com Naruto, que Sasuke achava de enfrentá-lo. Mais um motivo para ele detestar toda aquela história.
- Não me importo. Vou ficar na recepção até saber de algo. – Ele respondeu, pegando a sacola com suas roupas. Iria apenas se livrar daquela camisola incomoda.
- Sasuke, eu acho que você ainda não entendeu a real situação. – O mais velho começou a falar, olhando seriamente para o filho. – Você provocou um acidente que deixou aquele moleque em coma. Acha mesmo que, caso ele saia vivo dessa, ainda vai querer algo com você? – Indagou venenoso.
Sasuke sentiu seu peito apertar com aquela constatação. Primeiro o medo de perder Naruto, depois o medo de que ele o abandonasse.
Fugaku percebendo que estava conseguindo afetá-lo, voltou a falar:
- E olha só pra você. Enquanto ele está entre a vida e a morte, você está aí, apenas com um machucado na cabeça e uns arranhões nos braços. – Apontou, olhando com descaso para o filho. – Isso não tem lembra algo?
Sasuke engoliu em seco, mesmo assim ergueu os olhos e olhou duramente para o seu pai.
- Eu vou ficar! – Falou com firmeza, mas o tapa veio assim mesmo, fazendo sua pele arder quando a mão pesada de Fugaku atingiu seu rosto.
- Você é mesmo amaldiçoado. Primeiro sua mãe, agora Naruto. - Sasuke arregalou os olhos ao escutar aquilo, tão ferido que não havia mais brilho algum em seus olhos. – Você não vê? Todos que se importam com você, acabam morrendo... Você é a pior coisa que po-
- Fugaku, chega!
O homem mais velho virou-se para a porta, sem esconder a surpresa ao ver quem estava ali.
- Como pode dizer essas coisas para o seu filho? – Minato perguntou, de certo modo sem querer acreditar que escutara tudo aquilo. Chegou na hora em que Fugaku deu um tapa no rosto de Sasuke, mas ficou tão chocado que nem reagiu de imediato. Então veio todas aquelas palavras horríveis e ele não pôde mais ficar calado. – Meu Deus, Naruto estava certo.
- Não se meta nisso, Minato. – Fugaku ordenou, irritado por Minato ter presenciado aquilo. – Isso é assunto de família.
- Você quer que eu fique calado enquanto você diz essas coisas a Sasuke? – Perguntou com nojo.
- Ele precisa aprender a virar um homem forte. Sempre foi fraco... Dependente demais da mãe, do irmão... – Fugaku falou, mas era apenas uma desculpa qualquer. – Vá trocar de roupa de uma vez, Sasuke! – Ordenou novamente e dessa vez o caçula obedeceu.
Ele entrou no banheiro e se trancou lá, começando a tirar a camisola hospitalar e a se vestir automaticamente, escutando vagamente a discussão séria entre os dois homens ainda no quarto.
Minato falava algo sobre aquilo tudo ser errado, sobre não deixar Sasuke ir embora, enquanto Fugaku dizia com desprezo para que o outro não se metesse, que ele não era ninguém para interferir em sua família.
Mas Sasuke não ligou para nada disso.
As palavras de Fugaku o atingiram em cheio e agora ele enxergava exatamente como seu pai queria.
Era sua culpa Naruto estar naquele estado.
E Seria sua culpa se ele morresse.
Kushina dissera o mesmo. Se ele nunca tivesse surgido na vida de Naruto, se ele nunca tivesse flagrado os pais de ambos naquela sala, se nunca tivesse contado a Naruto e dirigido aquele carro, o loiro estaria seguro agora.
Seu pai tinha toda razão.
Era amaldiçoado.
E algo dentro dele quebrou de vez.
...-...
Minato chegou na mansão Uchiha no final da tarde daquele mesmo dia.
A manhã inteira ele não conseguira parar de pensar no que presenciara no quarto onde Sasuke ficou internado. Podia não ter visto muita coisa, mas as palavras cruéis de Fugaku e a forma como Sasuke havia reagido depois daquilo, apático e seguindo as ordens do pai sem questionar, como se fosse uma casca vazia, foram mais que suficientes.
Juntou isso com a reação de Naruto ao confrontá-lo, as coisas que ele falara, aquilo sobre Fugaku ter tentado sufocar o filho caçula, as marcas que seu filho havia visto no namorado. Aquilo tudo era horrível demais para lidar de uma vez só.
Ele havia conhecido Fugaku tempos atrás, durante a faculdade. Os dois tiveram um rápido romance, porém bastante intenso. Minato realmente se apaixonara e pensou que Fugaku sentia o mesmo.
No entanto tudo acabou quando descobriu que Fugaku estava noivo de uma moça chamada Mikoto. Foi quando percebeu que o Uchiha nunca tivera intenção de assumir aquele relacionamento.
Ficara muito magoado com tudo. Mas tempos depois, já afastado de Fugaku, conheceu Kushina. Se apaixonou perdidamente pela ruiva. Namoraram durante meses, depois noivaram e em menos de um ano e meio já estavam casados. Ela então lhe deu um filho lindo, seu maior orgulho e felicidade.
Estava tudo indo bem, até que dois anos atrás reencontrou Fugaku. Desde então ele mantinha um caso tórrido com o Uchiha. Kushina nem fazia ideia.
Os dois se encontravam quando possível, até viajavam juntos, sempre buscando lugares escondidos e longe da família de ambos.
E é claro que se sentia culpado, especialmente ao chegar em casa e se deparar com aquele sorriso cheio de vida de Kushina ou o olhar de admiração de seu filho já praticamente adulto.
Várias vezes chegou a pensar em terminar tudo com Fugaku, consciente de que não podia arriscar a felicidade da sua família assim. Mas o homem sempre conseguia fazê-lo desistir dessa ideia. Fugaku podia ser sério e aparentar toda aquela frieza, mas quando estavam apenas os dois juntos em algum refúgio secreto, ele era sempre tão intenso, que aquilo desnorteava Minato por completo.
Sempre soube que o Uchiha não era uma das melhores pessoas, mas o homem o enlouquecia de diversas formas e Minato se rendia a ele facilmente.
No entanto, ter ciência daquilo tudo, do mal que ele causava a Sasuke, fora a gota d’água. Não havia como aceitar ou fechar os olhos para algo assim.
Por isso ele resolveu ir até a mansão Uchiha. Naruto ainda estava na UTI, mas ele não conseguia parar de pensar nas palavras do seu filho antes daquele acidente horrível e no modo protetor que ele agia com Sasuke. Naruto parecia ter verdadeira adoração pelo caçula dos Uchiha.
Em razão disso, resolveu que não iria deixar o rapaz sozinho, aguentando sabe-se lá o que.
Sentia que devia isso ao filho. Era o mínimo que podia fazer depois de tudo que causara.
Fugaku podia dizer o que fosse, mas tiraria Sasuke daquela casa. O rapaz era maior de idade e Fugaku não podia impedi-lo de ir embora.
Ele entrou na mansão após uma das empregadas abrir a porta. O Uchiha mais velho veio logo em seguida, o rosto como sempre impassível, ainda que Minato notasse aquele brilho interessado no olhar dele.
- Veio me pedir desculpas por tentar se meter nos assuntos da minha família, Minato?
O loiro fechou ainda mais o semblante, se perguntando como não enxergara antes que tipo de homem era Fugaku.
- Vim buscar, Sasuke. Sei que ele não está bem e perto de você ficará ainda pior.
- Como se atreve? – Fugaku perguntou, se enfurecendo rapidamente. – Deixe Sasuke fora de tudo isso. Você não tem nada que se meter na vida do meu filho.
- Tenho sim quando sei o quanto ele é importante para o meu filho, Fugaku! – Minato exclamou, nada intimidado com o tom do outro. – A forma como você trata esse garoto... Meu Deus, ele nem reage! Eu fui tão idiota de não ter percebido antes! O jeito que você fala dele, essa sua obsessão em mantê-lo sob o seu controle, mesmo quando diz que ele precisa aprender a ser forte... Nada disso é normal, nada disso é saudável!
- Eu não admito que você venha na minha casa para me dizer esses absurdos! – Fugaku cerrou os punhos.
- Você é doente! – Minato continuou sem esconder o nojo. – Sequer percebe o mal que faz a esse garoto. Ou então percebe e faz por isso mesmo.
- Olha aqui, eu não-
Mas ele parou de falar quando um grito de pavor veio do andar de cima. Segundos depois uma das empregadas apareceu correndo toda esbaforida pelo corredor, gritando do alto da escada:
- Acudam! Meu Deus, Sasuke-sama! No banheiro, cheio de sangue! – Ela exclamou em pânico.
Nem Fugaku, nem Minato hesitaram em subir as escadas correndo. O Uchiha se adiantando para o quarto do filho caçula, sendo seguido por Minato.
Eles entraram no quarto e quando Fugaku empurrou a porta do banheiro, congelou no lugar em completo choque para esboçar qualquer reação.
Seu filho estava sentado no chão, as costas na parede, inconsciente no piso branco sujo de sangue.
O sangue que ainda saia do corte fundo em cada um dos seus pulsos.
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Nota da autora: Seis já sabe né 😚
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Atualizado até capítulo 26
Comments
corvo
eu te odeio tanto quanto te amo autora
2025-01-29
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