Após sairmos do restaurante, chegamos ao pátio, onde todos os carros dos clientes estavam estacionados. Olhando com calma, sem aquela correria toda de estar fugindo de dois caras, o lugar e bem bonito, árvores para todo o lado,a grama bem verdinha, um lago artificial com alguns peixes, tinha peixe até cor de rosa, e nenhum lixo no chão, um ótimo lugar para se fazer uma refeição, seja acompanhado ou sozinho. Gustav vai andando para uma direção e eu vou atrás, ele vai me levando para o final do estacionamento, meio estranho isso, mas bem no final estava um carro;

Ate hoje não faço ideia de que carro era esse, se era um Fusca ou uma caminhonete, mas achei ele lindo, a cor dele brilhava com o reflexo do sol e a pintura parecia um espelho, refletia várias coisas do ambiente. por dentro ele era todo revestido de couro sintético preto, também gostei disso, achei o carro charmoso. Entramos nele, e ele liga o carro, o barulho dele é muito gostoso, me recordei do meu pai. Saímos do estacionamento do restaurante e pegamos a estrada...
pela janela, se via a paisagem correndo ao contrário e no céu as nuvens formavam formas e desenhos, mas eu andava inquieta, algum sentimento ruim me corroía por dentro, não sei o que era, mas me dizia que algo de ruim iria acontecer. Após andar por um tempo, pelo relógio que ficava acoplado no radio do carro, 2 horas aproximadamente, chegamos a uma cidade, parecia uma cidade portuária turística, havia barcos para todos os lados, sejam de verdade, miniaturas ou apenas pinturas, até um restaurante no formato de barco tinha, mas algo estava errado, assim que passamos o arco da entrada da cidade, um carro preto nos seguia, os vidros eram escuros e não dava para ver o motorista, e isso aumentou ainda mais nossa preocupação. Pedi para que Gustav entrasse em algumas ruas e desse algumas voltas para ver se o carro realmente estava nos seguindo, ele aceitou a ideia e entrou de cabeça na brincadeira, ele fez foi um labirinto, eu nem sabia mais como voltar, e além dessa notícia ruim de estar perdida, o carro preto ainda estava nos seguindo. Gustav dirigiu para a saída mais próxima da cidade e pegou a estrada novamente, e aquele estranho carro ali, ainda nos seguindo. Olhei para traz e vi o carro nos perseguindo e ao me virar para frente novamente, percebi que o velocímetro do nosso carro estava quase a 200 km/h, mas um pouco e o marcador chegava nas minhas pernas no banco do passageiro. Ao perceber a velocidade que carro se encontrava comecei a me desesperar, mas Gustav tentava me acalmar, dizendo que ja era acostumado a dirigir em altas velocidades, pensei bem e decidi acreditar nele, parei e respirei bem fundo, ao mesmo tempo que eu liberei o ar ouvi um disparo...
Estavamos sendo alvos, aquele carro estava disparando em nossa direção, Gustav disse que eram de pistolas inglesas e que não atravessariam a lataria do carro, mas isso para mim era grego, não entendia nada sobre o que ele estava dizendo, e a cada minuto eu ficava mais desesperada. Será que ja posso chorar agora ou espero mais um pouquinho?
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Atualizado até capítulo 61
Comments
Ana Uchirra
sério eu tô amando isso
2023-01-13
1
Anonymous
carai a prota não tem 1 minuto de paz :/
2021-11-25
2