Um socorro.

Biiip '''' Biiip ''''

(Alarme tocando as 07h da manhã)

rhuaaa

(Bocejo)

Nossa! Já são sete horas?! Acho que deu para descansar bastante. Um banho gelado e um café vão me ajudar a acordar. - Dito isso, Jacob dá um pulo da cama e coloca a cafeteira pra funcionar, se direciona ao banheiro e toma um banho rápido, escova os dentes e volta ao quarto onde termina de se arrumar e organizar em sua maleta tudo o que precisa para o dia de trabalho. Sua mala já estaria no Sanatório então não precisava levar roupas. O rapaz improvisa umas torradas com ovos e geléia, se é que isso combina e toma com o seu café, que sim, é delicioso.

Ótimo, agora eu tenho que ir. - Ele pega as chaves do carro em cima da mesinha e toma rumo direto ao trabalho.

--

Jennie

Que droga, espero que ninguém veja aqueles ferimentos. Tenho que arrumar a desculpa perfeita, uma que ninguém desconfie. - Pensa ardilosamente enquanto termina de vestir sua roupa social, saia e blazer pretos com direito a uma meia calça bem sexy. A senhora Carmela não está aqui hoje mas tem o doutorzinho. - Fica apreensiva pois vê que está na hora do doutor chegar, então termina de ajeitar o cabelo rapidamente e sai correndo com os saltos também pretos até o hall de entrada.

- DOUTOR!!!

O Jovem doutor estaciona o seu carro e vai andando em direção ao hall de entrada quando se depara com o grito escandaloso de alguém que ele realmente não gostaria de ver tão cedo.

- Primeiramente, bom dia senhorita Jennie, o que deseja? - Diz enquanto olha com desprezo para a mulher.

Enquanto isso, a recepcionista do sanatório fica apenas observando a cena de Jennie, e captando com cautela o jeito que o doutor trata a mesma.

- É a sua paciente doutor! A Louise! Ela surtou ontem à noite! Eu a vi gritar sem parar então fui ver o que estava acontecendo com ela e ela estava toda machucada doutor! Eu não sei como aconteceu, deveria colocá-la na camisa de força, para a sua própria proteção!

O Jovem doutor com toda a sua experiência analisava a fração de culpa naquela declaração desesperada da mulher e pensava consigo mesmo: Como pode ela ter sido a primeira pessoa a ouvir os gritos de Louise se o dormitório dos funcionários fica tão distante da ala C? Como pode ela ser a primeira se não possui nem a chave e nem autorização e muito menos capacitação para lidar com um paciente? Isso está ficando cada vez mais interessante.

- Senhorita Jennie, como a Senhora pode ter comparecido ao quarto se um paciente se não é médica ou enfermeira? Se não faz parte da sua função ou pior, se não é meramente capacitada para fazer tal coisa. Como conseguiu as chaves?

- É...! Eu... Eu só estava preocupada... é... você não vai trancar ela na solitária? - diz a mulher preocupada.

- Senhorita Jennie, me chame de doutor Lehanne ou senhor Lehanne por favor. E o que faço ou deixo de fazer como médico, não é da sua conta. Agora me dê licença.

A recepcionista segura sua vontade imensa de rir e zombar da cara de Jennie com todas as forças de sua alma. Pensa: Até que enfim um médico de verdade, ele a colocou bem no lugarzinho maldito para uma mulher maldita.

--

Ala C. Quarto de Louise.

O doutor vai o mais rápido que pode, então pega as chaves com o enfermeiro e abre a porta imediatamente. Logo Louise olha para verificar se ele realmente existira ou se apenas não passara de um sonho, um ótimo sonho.

- Doutor! Bom dia! Não achei que viesse. - Abre um sorriso sincero, porém com um olhar cansado pela noite mal dormida, cheia de dores pelo corpo com aquelas feridas já inflamando.

- Mas como assim? Eu disse que era o seu doutor a partir de ontem, certo? - Olhava otimista e preocupado, sabia que algo estava muito errado, e o olhar cansado e tristonho dela só o deixava mais apreensivo.

- Sim... o senhor disse. Me desculpe duvidar do senhor. - Abaixa a cabeça e tenta esconder os ferimentos dos olhos do doutor.

- Pare com isso, me chame de Jacob, assim como me pediu que te chame de Louise. Então Louise, a senhorita me contou que você teve um surto ontem a noite e se machucou por completo, que estava até sangrando. E ... você tentou atacá-la. - Dizia olhando seriamente em seus olhos, o olhar de quem só aceitaria a verdade como resposta.

- Doutor... Eu... Eu... - Os seus olhos se enchiam, em quem ele acreditaria? Em uma louca ou na assistente da diretora? Não podia controlar, seu corpo tremia mas não era só de angústia, era de febre também.

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Comments

Fatima Vieira

Fatima Vieira

coitada

2024-12-10

1

girlene martins cardoso

girlene martins cardoso

tou morrendo de tristeza por ela

2021-12-07

3

Vivi

Vivi

Essa é bom história💕💕💕ja gostanda

2021-11-23

0

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