Após aquele dia cansativo e de ficar tão intrigado com a ficha da senhorita de cabelos cacheados ruivos, tão selvagens e carentes de atenção. Resolvo ir para a minha casa e refletir um pouco, tinha que arrumar um jeito de ajudar aquelas pessoas. - O jovem ria um pouco ao lembrar das palavras de sua sábia mãe, que diziam : "Meu filho, seu coração é tão grande que com certeza cabem mais um ou cem. "
É mãezinha, acho que tem razão.
Ao chegar em casa tomei um longo banho quente em minha banheira, me sequei e me vesti de um roupão de seda, sentei na minha mesinha de trabalho e reli novamente umas 10 vezes, analisando com mais atenção a cada vez que relia a ficha da senhorita Louise e já tinha um grande avanço. Podia cortar aqueles remédios absurdos, claro que ela ainda precisava controlar a ansiedade, mas quem não precisaria afinal. Após dois anos tomando remédios tão fortes quem não ficaria ansioso? Se a família dela resolvesse denunciar o sanatório, a Senhora Carmela teria sérios problemas. Mas parece que eles não se importam muito com ela, cinco visitas registradas apenas? Em dois anos!
- Ele olhava com tristeza aquela papelada, contudo não era uma coisa muito incomum, pessoas dadas como loucas pela própria família e depois serem abonadas como lixo.
- Não acredito! - Olha o relógio. - Uma da matina? Eu preciso dormir.
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Noite no sanatório
Jennie
Porque o senhor Lehanne teria interesse em pegar logo o caso daquela vadia escrota? Ele foi tão rude comigo, foi apenas uma brincadeira poxa. Esses vermes não passam disso, vermes. Se eu pudesse, eu os espancaria todos os dias. Acho melhor eu ter uma diversão, já que a velha dormiu. - Amarrou os cabelos e tirou os sapatos, tudo silenciosamente para não acordar ninguém, então foi até o enfermeiro amante dela, Olav e pegou as chaves da ala C. Caminhou até lá e abriu a porta de sua paciente preferida, com um pequeno chicote em mãos, um que ela guardava na barra da saia, afim de torturar os pacientes sempre que tivesse uma oportunidade.
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Ao ouvir o barulho da porta destrancando lentamente, Louise já sabia que se tratava ou daquele porco nojento do Olav, ou da mulherzinha dele, Jennie. E para o seu azar era a loirinha infernal.
- Olá, vadia dos cabelos ruivos, hora de acordar!
slash! - O som das chicotadas ecoavam nos ouvidos de Louise, as marcas fortes e intensas, as dores absurdas. Não era possível escutar os gritos dela pois os quartos dos funcionários são bem distantes das alas, por conta de alguns pacientes que gritavam o tempo inteiro. E juntando com o isolamento acústico do quarto, nada poderia se fazer, mesmo porque não havia ninguém interessado em ajudar, não naquele instante.
- Por favor! Pare Jennie! O que eu te fiz? Por favor! Pare! - Enquanto sofria com as dores insuportáveis pensava: Não posso revidar, não posso xingá-la. Tenho que me manter forte para que o doutor acredite em mim. -Logo o sangue em suas coxas começava a escorrer e então Jennie se assustou e parou.
- Nem pense que vai adiantar contar pro seu novo doutor, eu já tenho a melhor história pra envenenar ele contra você, sua vadia imunda e louca.
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Atualizado até capítulo 66
Comments
Fatima Vieira
a louca é essa enfermeira
2024-12-10
1
Melissa 🪸
a louca sendo ela kkkk
2024-12-10
1
Elis Alves
Que mulher escrota
2024-11-11
1