Capitulo 14

Arthur Davis

-- Papai te ama muito, princesa -- Abraço meu anjinho enquanto ela só quer saber de brincar.

Estamos no meu quarto, assistindo um desenho para sua idade enquanto ela brinca com uma boneca, sorrio admirando meu bem mais precioso que eu tenho.

Sou a pessoa mais feliz por ter ela na minha vida, única coisa que eu mudaria seria a mãe. Minha gatinha não merece a mãe que tem, ela merecia uma que amasse ela dependente de tudo e que não a deixaria por nada desse mundo.

Como hoje é sábado e não tinha muita coisa para fazer na empresa do meu pai, ele deixou eu ficar em casa cuidando da minha princesa. É muito difícil passar o dia fora quando você tem um ser pequeno em casa que precisa muito de você.

Eu amo minha gatinha, quando eu chego em casa ela é a primeira que eu desejo ver, ela é que ocupada meus pensamentos 24 por dia.

Até aquela babá tagarela aparecer nas nossas vidas.

Aquela garota está conseguindo entrar na minha mente, mas o meu ódio cresce todos os dias e frequentemente eu penso como a tirar da minha casa e da vida da minha gatinha.

-- Papa...papa... -- Lily se joga em meu peito e deita sua cabecinha ali mesmo, ela cansou de brincar e quer dormir comigo.

Mas ainda está cedo, ela tem quer almoçar primeiro.

Então alguém bate na porta e quando escuta meu "Entre" , abri a porta fazendo eu revirar os olhos.

-- Não se ache não, não vi aumentar seu ego -- Diz fechando a porta e vindo na minha direção -- Estou aqui por causa da lily, eu tenho que dar banho nela e dar sua mamadeira e a pôr para dormir.

A babá como sempre está vestindo uma calça jeans e uma blusa de manga comprida, só que dessa vez a blusa era preta. Preto fica bonito em seu corpo. Seu cabelo que é um cacheado lindo está preso em um rabo de cavalo desajeitado, que fica horrivelmente lindo nela.

-- Eu te chamaria se quisesse sua ajuda -- Sento na cama pondo um travesseiro no meu colo e coloco Lily em cima dele com cuidado.

-- Eu não estou aqui para ajudar você e sim porque é meu serviço, essa é minha função. Não tenho que esperar você me mandar fazer as coisas que é minha obrigação ! -- Essa garota não tem como ser mais irritante.

-- Ela é minha filha, eu cuido dela quando tiver em casa -- toco na cabecinha da minha gatinha, enquanto ela fica olhando para Babá.

-- Agora você está sabendo conversa, muito grosso como sempre, mas está sabendo. Então quando você tiver em casa eu não cuido dela, anotado então -- Diz riscando um caderno invisível.

-- Agora dê um fora do meu quarto, você acabou de estragar meu dia.

-- Seu dia já é horrível quando você percebe que ainda continua sendo o Arthur Davis, pois com certeza desejaria ser outra pessoa -- Ela termina de jogar seu veneno e sai do quarto.

Eu me pergunto como minha mãe contratou essa mal educada.

-- Papai vai tirar ela da sua vida, você não precisa dela enquanto tem a mim -- Beijo meu nenem.

<♡>

-- Se comporta , viu ?? -- Beijo a bochecha da minha Gatinha que sorrir com seus dentinhos aparecendo.

Meus pais vão levar ela para um evento que eles foram convidados. Eles amam levar sua neta para esses eventos, pois ela chama mais atenção do que o próprio anfitrião.

Me despeço deles e fico na sala aproveitando as horas sozinho, assistindo um filme de ação.

Mas o meu momento a sós comigo mesmo acabou assim que meu irmão chega em casa não sei da onde.

Ele entra na sala emburrado mas quando me ver ele sorrir tirando todo as veias que pulsava em seu pescoço.

-- Cadê aquela babá gostosa ? -- Volto a olhar para televisão não querendo saber daquela conversa -- Não me diga que você está afim dela.

Ele senta do meu lado, agora eu sei que não vou ter paz até eu abrir essa boca.

-- Eu não gosto dela, eu estou fazendo de tudo para ela ser demitida. Se ela fosse solteira você até poderia tentar algo com ela, mas você mesmo sabe que ela tem namorado -- Nunca que eu deixaria meu irmão se envolver com aquela cobra, ela não merece meu irmão.

Ela já me beijou, meu irmão não ia querer alguém que seu irmão mais velho já deu uns pega.

-- Mas ele não está aqui, ou está ? -- Meu irmão é um sem noção mesmo.

-- Nossa mãe vai matar você, melhor você esquecer essa babá -- Carlos sorrir convencido avisando que não vai desistir tão fácil dessa garota.

Será que na faculdade, não tem garotas o suficiente para ele esquecer a Evelyn?

Falando no demônio....ela desci as escadas mexendo no celular e dando um sorriso. Eu a acompanho com olhar ela indo para cozinha sem tirar os sorrisos e os olhos daquele maldito celular.

-- Eu tenho que conseguir o número dela então, nós conversar mais tarde irmãozinho -- Ele a segui e eu fico na sala querendo muito ir atrás dele.

Ele não pode conseguir oque quer.

Ele não vai ficar com ela, ela já me beijou e eu não vou admitir que ela fique com meu irmão também.

Arthur Davis 18 Anos

Evelyn Maria 17 Anos

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