Capítulo 11

Arthur Davis

Estou literalmente beijando a babá da minha filha, há um ano que eu não sei como se beija uma garota mas eu nunca pensei que era tão bom assim.

Sento no chão da lavanderia mesmo, pondo aquela tagarela em meu colo, não diminuo o ritmo do nosso beijo e a única coisa que passa pela minha cabeça é levar ela pra cama.

Ela põe uma mão em minha nuca e a outra no meu peito, eu seguro seu cabelo só com uma mão deixando o beijo mais quente para nós dois.

-- Eu odeio você -- Diz assim que afasta seus lindos lábios dos meus -- Mas se você quer trans9r eu prefiro que seja no meu quarto.

Olho para seus lábios que estão inchados e pedindo por mais, eu não sei oque se passa na minha cabeça por levar essa hipótese como uma ótima idéia.

-- Eu também te odeio, não vejo a hora de você ser demitida -- Ela sorrir voltando a me beijar.

Meu p0u está duro e ela não faz nada para aliviar essa dor, ela não leva nenhuma das suas mãos para tocar nele ou se mexe para eu ter um pouco de prazer.

A única coisa que ela faz é me beijar.

-- Eu não trans0 com pessoas que eu odeio -- Digo não deixando ela sair de perto de mim.

-- E eu não trans0 com meu patrão,mesmo você não sendo -- puxo seu cabelo fazendo ela sorrir de lado.

-- E eu não beijo a tagarela da babá da minha filha -- Ela se levanta sem oferecer sua mão para me ajudar a ficar de pé.

-- Ótimo, pois oq houve aqui não aconteceu -- ela começa a limpar sua bagunça, muito irritada.

-- Você tá brava por eu recusar uma tr0nsa ? -- Digo sorrindo por ela está um pouco linda, não, melhor dizendo, um pouco razoável.

-- Não, eu estou irritada comigo mesmo por ter beijado meu "não chefe", eu estou brava por ter falado que queria " talvez" ir para cama com você -- Consigo ficar de pé mas não saio do meu lugar, fico meio em choque por ela conseguir ser tão sincera com suas emoções -- Eu não sou uma garota que vai para cama com qualquer um, eu não sou minha irmã.

-- Eu nunca pensaria isso de você -- tento chegar perto dela por ela realmente está mal.

-- Você não precisa ser bonzinho comigo, não precisa me tratar assim porque nós dois sabemos que isso só aconteceu por estamos excitados. Eu não gosto de você e você também não gosta de mim, vamos fingir que isso nunca aconteceu e que você só veio desligar essa máquina e caiu fora.

-- Você tem razão, você só seria mais uma put* que eu tr0nsaria e jogaria fora da mesma forma que a mãe da minha filha fez comigo, você é que nem ela -- Evelyn segura a borda da pia e seus ombros ficam tensos.

-- Eu não vou admitir que você me compare com nenhuma put*, se você quer xingar, xingue, mas saiba que eu não vou ficar quieta, eu também sou ótima com as palavras -- Fico muito perto dela querendo matar essa garota.

-- Então use as palavras, porque até agora eu só vi você usando essas suas mãos -- Seus olhos pegam fogo de tanta fúria.

-- Eu não tenho medo de você, você pode chegar perto de mim o quanto quiser mas eu mesmo assim vou ter peito para peitar você. No entanto, eu só quero que você saiba que nem todas mulheres são iguais a mãe da Lily, não julgue todas elas por um erro de um.

-- Você fique sabendo que eu não vou descansar até conseguir tirar você dessa casa, eu não gosto de você e espero que no fundo do meu coração que você desapareça, porque você não volta para o país que você veio ?

Fico satisfeito quando vejo sua mágoa passar por alguns segundos em seu rosto, mas ela logo os esconde e volta a limpar a sua bagunça.

Saio da lavanderia e quando entro na cozinha minha mãe me encara com um copo de água na mão.

Quando penso que ela vai dizer alguma coisa, porque é óbvio que ela escutou minha discussão com aquela desmiolada, ela dar meia volta e sobe para o seu quarto sem dizer nada.

Eu não me arrependo de nada do que eu falei, a única coisa que eu me arrependo é do maldito beijo que eu gostei, infelizmente.

Vou fazer o possível para tirar essa garota dessa casa.

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