...Leonardo Milani...
Após passar pelo café onde a Samanta trabalha, fui até uma ‘boate’ aliviar toda a tensão que passa pelo meu corpo.
Mas que porr* é essa. Eu sinto vontade de vê-la o tempo todo.
Já em casa...
Preciso resolver isso logo, estou ficando louco. Ligo para meu advogado que me informa a situação da hipoteca. Muitas parcelas atrasadas e uma dívida impagável para um simples assalariado.
— Mande uma carta de cobrança com ordem de despejo para daqui a dois dias.— Ordeno
— Por que está sendo tão cruel com essa família?— Ele pergunta sentido do outro lado da linha.
— Não que eu precise te responder, mas a resposta é muito simples...
Cruzar o meu caminho é de fato muito perigoso, exceto se for feito sem que eu os note. E nesse caso eu não só notei eu estou muito incomodado. Satisfeito?— Falo ríspido.
— Certo senhor, entendo e farei o que mandou agora mesmo.— Ele fala visivelmente com pena da família.
Encerro a ligação sigo para meu quarto.
Minha casa está sempre vazia, não tenho empregados dormindo na propriedade ele vem fazem o que tem que fazer sem precisarem ficar.
Não quero ter o desprazer de presenças na minha casa me perturbando com algum ruído. O silêncio e a escuro são coisas que eu preso, então eu sempre saio antes deles chegarem e volto depois que vão embora.
...Samanta Antonelli...
Acordo cedo para ir à faculdade, desço e encontro meus pais chorando.
— O que aconteceu? — Pergunto preocupada
— Recebemos uma ordem de despejo filha se não pagarmos a hipoteca até amanhã não teremos mais casa. — Minha mãe fala aflita.
Sento-me sem reação.
— Vou dar um jeito, eu vou tentar conseguir o dinheiro, não sei pedindo pedir emprestado ao Davi quem sabe ele tenha. — Falo rápido sem respirar.
— Filha, você vai incomodar seus amigos? — Minha mãe fala.
Meu pai não fala nada ele está no limite e eu posso ver.
— Tchau! Preciso ir para não me atrasar para a aula.— Falo saindo rápido.
Saio sem tomar café que, aliás comida tem sido luxo na minha casa, eu sempre como no café que eu trabalho só assim meu irmão terá mais para comer em casa.
Não consigo me concentrar na aula e Davi percebe.
— Você está com algum problema?— Ele pergunta tocando no meu braço.
— Podemos conversar depois da aula? — Peço.
— Claro, te levo para comer e nós conversamo. Você ta com cara que não come a três dias. — Ele fala
Dou um sorriso sem graça ele nem faz ideia de que realmente não tenho me alimentado direito esses dias.
Saímos da aula fomos a uma lanchonete no campus.
— E aí, o que tem te preocupado?— Ele pergunta dando um gole no refrigerante.
— É.... então.... — Hesito em falar
— Fala loco você está me deixando nervoso. — Ele fala em um tom aflito.
— Você teria quinhentos mil para me emprestar ainda hoje eu juroooo, jurooo que te pago com juros.— Falo e ele cospe o líquido da boca.
— Não tenho todo esse dinheiro Samanta. E se eu pedisse a meus pais certamente não me dariam. Por que precisa de tanto dinheiro?
— Meu pai hipotecou a casa que herdamos dos meus avós. Ele não tem conseguido pagar as parcelas e vamos ser despes pejados amanhã. — Falo aflita.
— Eu posso te dar o que eu tenho na poupança uns 150 mil posso vender meu carro que custa uns 200 você teria que consegui o resto.
— Não precisa, sei que você faria isso por mim e agradeço sua amizade darei um jeito de conseguir sem que você tenha que vender as suas coisas. — Falo levantando da mesa.
— Eu te levo para o trabalho.
Chego no trabalho troco de roupa e começo a organizar a mesa sem perceber que alguém havia entrado, esbarro em um homem, o mesmo que estava aqui outro dia, e ele me dar medo.
— Desculpe senhor eu não o vi.— Ele dar um passo para trás como se o meu toque o incomodasse, e senta em uma mesa. Seu olhar faz com que eu me sinta nua.
E do nada ele fala
— Está sozinha? — Ele pergunta com um sorriso sombrio.
— Si..sim estou. Mas, logo os outros funcionários vão chegar.— Falo para que ele não tente fazer nada comigo.
Ele dar uma gargalhada, e eu mostro uma cara empurrada.
— O que quer? — Pergunto irritada
— Sente medo de mim? — Ele pergunta enquanto seus dedos brincam com os objetos na mesa e volta rir.
— Pareço piada para você?— Pergunto carrancuda.
Seu semblante muda de levemente divertido para escuro novamente. Levanta anda em minha direção, dou passos para trás tentando fugir até que me encontro com o balcão.
Ele encosta todo corpo no meu me fazendo sentir seu peso evito o contato com seus olhos, ele puxa meu rosto nossos olhos se encaram, ele está tão perto que posso sentir seu halito que mais parece menta.
Tento me esquivar para lado e ele impede apoiado suas duas mão no balcão impedindo que eu me mova.
— Piada? Foi isso que eu fiz parecer?— Ele sorri e torna a falar. — Eu não brinco com minhas presas.
— Ele chega bem perto do meu ouvido e sussurra: E as devoro.
Fico imóvel na parede, ele me solta virando as costas e vai embora. Minhas pernas perdem a força e eu caio sentada me arrastando pela parede.
O que esse homem quer de mim?
...continua.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 69
Comments
gleissa batista
os comentários são os melhores kkkk
2025-02-24
0
Ana Terra
kkkkkkk
2024-04-13
0
Francislene Cardoso
esse juro aí é de matar viu também tô achando que é do Bradesco
2023-12-20
2