Cap 4 divorciada?

*Não revisado*

Ela realmente não podia acreditar que a mulher que praticamente lutou a vida toda para chegar aqui está desistindo do nada assim. Talvez ela tenha realmente encontrado outro orifício que se adeque mais?

Bem, quem se importa? O dinheiro e todas as ações conseguidas com muito esforço e suor seriam todas dela! Lei Ming poderia viver bem por bons longos anos.

Seu humor pareceu melhorar drasticamente, foi impossível esconder seu sorriso, ela já estava radiante, com o corpo reto e saudável, e o rosto gentil e sonhador. De fato, sua visão sobre Su Jiu não poderia ter mudado mais.

Eu já poderia imaginar isso, mas realmente não me importo.

-E então?- repeti um pouco impaciente.

-Oh, sim, sim! Eu vou cuidar de tudo não se preocupe, sendo essa sua primeira decisão, farei com todo o meu carinho, depois de um tempo, quase parecerá que você nunca se quer existiu!- Oh, isso é bom! -Deixe comigo, mas você tem certeza de que não vai se arrepender?- Lei Ming parecia simplesmente outra pessoa, sua voz estava mais gentil e suas expressões pareciam estar sendo direcionadas a sua própria filha. Quase era possível acreditar que havia preocupação e medo em sua voz ao perguntar.

É incrível o poder do dinheiro!

-Não vou, obrigada!- Lei Ming sorriu mais amplamente.

Depois de discutir os procedimentos e assinar os papéis de demissão e transferência, Su Jiu até foi levada para fora pela própria Lei Ming. A mulher dizia-lhe a todo momento que a visitasse e guardasse um momento para as duas comerem juntas um dia desses.

Sorri para ela, por mais que fosse falso, aquilo me fazia lembrar de meu Mestre...

Já dentro do carro, fui levada de volta para a mansão. Eu não tinha feito muito, mas me sentia exausta mentalmente. Assim que adentrei na casa recebi alguns avisos de que meu carro e alguns objetos meus tinham sido vendidos. Sorri satisfeita, estou a alguns passos da liberdade, aparentemente.

Dois dias depois

Uma estranha movimentação se formava lentamente na porta da Mansão Gu. De um carro bonito, saiu um belo homem, alto e forte, com uma aura limpa mas olhos selvagens. O homem encarou a casa com receio antes de prosseguir para dentro da mansão. Já fazia um bom tempo que ele não aparecia por aquele lado, no entanto, ainda era sua casa, apesar de ter uma sensação enjoativa sempre que entrava ali, ele ainda sim não tinha para onde voltar senão sua própria casa.

Observando seus homens se aproximarem com algumas malas, Gu Mao caminhou rapidamente para a porta da silenciosa mansão. No entanto, antes mesmo entrar completamente na casa, ele foi saudado com um tapa na cara por suas próprias palavras.

A mansão...estava uma bagunça, diferente do silêncio confortável de costume.

Os servos corriam em pânico sem saber o que fazer, algumas gritarias podiam ser ouvidas da cozinha, acompanhado por barulhos estrondosos e ensurdecedores, por algum motivo, haviam duas malas de rodinha na porta e uma mochila os acompanhando. Um olhar, e Gu Mao pôde identificar o dono daquels malas.

O mordomo, que corria pela sala, de repente avistou Gu Mao na porta, e se sentiu aliviado ao mesmo tempo que se sentia assustado.

-Sr Gu!! Você está de volta??- o velho se aproximou suando frio. O homem bonito na porta exalava uma aura opressora, e seu rosto estava visivelmente preto de raiva.

-O que está acontecendo aqui??- ele perguntou entre um rosnado abafado.

O mordomo tremeu assustado

-A-a Srta Gu, não sei o que ela está pensando~ Felizmente ele não pôde continuar já que foi interrompido pelas vozes que se aproximavam da cozinha.

Ouvindo o nome vindo da boca do próprio mordomo, Gu Mao sentiu seus nervos ferverem em sua testa, tanto que até pulsavam visilvemente em sua pele.

-Srta, não é seguro~

-Nah, eu vou levar! Não se preocupe, eu vou devolver!!- Os presentes na porta olharam quase em uníssono para a cozinha, de lá, vinha uma bela mulher, baixa e bonita, carregando duas caixas médias em mãos enquanto era seguida pelo chef da cozinha.

O chef, olhando para Gu Mao na porta, apressadamente calou-se e baixou a cabeça, estranhando o súbito silêncio, Su Jiu tentou vira-se e ver o que o manteve quieto, já que ela não conseguia ver nada.

Seus olhos brilhantes imediatamente encontraram os assassinos e escuros olhos de seu marido.

Com o susto, seu corpo se arrepiou, mas manteve o equilíbrio nas mãos, ela realmente não esperava vê-lo em casa tão cedo.

Vendo que ele provavelmente não voltaria, Su Jiu já estava preparada para ir embora, ela resolveria o caso do divórcio mais tarde. Pensado que já estava livre dele, Su Jiu arrumou todas as suas malas e pensou em pegar emprestado alguns utensílios de cozinha já que precisaria em breve e não tinha muito dinheiro para pensar em tais gastos ainda.

Bem, já que ele estava aqui, não tornava sua jornada mais simples?

O mordomo, vendo sua senhora carregar sozinha tantas caixas, tremeu e se aproximou afim de carrega-los para ela. Pega de surpresa, Su Jiu não teve muito escolha se não ceder.

-Oh, coloque-os no chão ao lado de minhas malas, sim? Eu já tirarei dali- ela sorriu. Porém, o ar ao redor pesou.

Sentindo suas costas queimarem, Jiu olhou para Gu Mao, ignorado no batente da porta.

-Do que se trata isso?- ele perguntou baixo e irritado.

Su Jiu sorriu mais amplamente –Por que não nos sentamos?-

Os dois se sentaram lentamente no sofá, um de frente para o outro, Su Jiu olhou para uma empregada, e pediu que trouxesse um pouco de café para Gu Mao. Enquanto isso, o ar pareceu se acamar, vendo sua esposa calma como sempre, Gu Mao sentiu que não era algo muito ridículo ou alarmante. Ele lentamente tirou o paletó, desfez a gravata e desabotoou o colarinho, sentindo-se mais leve. O café veio logo em seguida.

-Na realidade, havia algo que gostaria de discutir com você...- A mulher começou calmamente. Gu Mao não disse nada, ele levantou sua xicara de café, e a encarou indicando que continuasse.

-Eu quero o divórcio!-

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