Capítulo 2

Antes de mais nada mandei aquele menino para casa em dos carros de patrulha, eu não queria e nem tinha tempo para me preocupar com ele, com este corpo e com a possibilidade do nosso amigo Drácula aparecer aqui do nada.

Uma vez feito fui mais adiante. Assim que cruzei o limite do bosque e cheguei bem perto do corpo notei que a incompetência não se limitava apenas aos relatórios do caso.

__ Ninguém isolou essa porcaria? — Gritei, todos olharam para mim.

Um homem saiu do local esbanjando um ar de superioridade enquanto sorria para mim, um sorriso forçado e falso. Ele tinha cerca de vinte e nove, trinta anos, não mais que isso. Sua altura era mediana, más seu ego o fazia mais alto, era moreno, olhos escuros e suas roupas eram tão negras como a noite.

__ Quem é você? — Ele olhou para mim dos pés a cabeça como se não me conhecesse.

__ Você sabe quem eu sou, e na verdade, vamos pular as apresentações. — Ignorei ele e fui direto pegar as faixas para isolar o perímetro.

__ Tá explicado porque essa cidade tem tantos homicídios sem resolução. — Falei em tom audível enquanto fazia o trabalho dele ou de quem quer que fosse o encarregado disso aqui.

__ Você está questionando nosso trabalho Elena? — Disse me encarando com seriedade.

__ Pensei que você não me conhecesse. — Dei-lhe um sorriso de canto e voltei a me concentrar.

__ Você é a investigadora forense? — Me virei para uma jovem que estava poucos metros a nossa frente.

Com timidez, talvez vergonha, ela balançou a cabeça concordando.

__ Venha cá. — Chamei com dois dedos. A jovem caminhou até mim imediatamente.

__ O que temos? — Questionei assim que a proximidade me permitiu olha-la nos olhos.

__ Senhora.

__ Sem senhora, só Elena. — Cortei. Odeio esse terno senhora, senhora. Me sinto uma velha de setenta anos.

__ Mesmo se houvesse um isolamento correto não teria muito a ser feito, sem marcas de luta, sem pele sobre as unhas, sem cabelo ou qualquer fibra que nos desse uma pista sobre assassino, sem testemunha visual, um cenário limpo, perfeito, esse homem é profissional. — Disse ela explicando bem os fatos. Uma competência meio a tanta incompetência de certa forma me agrada.

__ Muito bom, você é?

__ Desculpa, falei tanto e não me apresentei, sou Rebeca, a seu dispor.

__ O prazer é meu Rebeca. — Peguei na sua mão que ela estendeu a pouco. Depois do comprimento passei suas próximas tarefas. Temos que investigar todo o caso minuciosamente, já que não foi feito isso até agora.

__ A partir de hoje você será a forense principal do caso, se puder analisar as outras vítimas e ver se acha alguma coisa. — Ela balança a cabeça animada.

__ Vou agora mesmo. — Disse e Saiu.

Quando voltei a prestar atenção no tipo que não fez nada a não ser fumar no local do crime senti como ele estava puto. Mal sabe ele que estou puta mil vezes.

__ Da pra você fumar em outro lugar? — Falei encarando ele.

__ A senhora sabe tudo já disse que não temos nada, que mal tem? — Ele me olha intensamente. Sinto um frio na espinha que percorre meu corpo todo. Tem alguma coisa nele. Eu não sei. Só não gosto dele.

__ Não importa o que se tem ou não, você não pode fumar em uma cena de crime e ponto. — Não deixei aquela sensação estranha me abalar e retruquei.

__ Estava tudo sob controle até você chegar bancando a sabe tudo.

__ Sob controle? — Sorri. __ E quem é o responsável por esse controle, deixa eu adivinhar, você?

Ignorei seus olhos parados em mim e me abaixei para ver o cadáver de perto.

__ Eu posso fazer isso, não preciso de uma mulher aqui, nem falando o que eu tenho que fazer.

__ Há, isso fere seu ego. Coitadinho! — Debochei sem olhar para ele.

__ Você é muito prepotente. — Ele ajoelhou na minha frente.

__ Não, eu só sei fazer o meu trabalho, o seu, o da forense, e faço todos muito bem feito. — Respondi seria já voltando ao cadáver.

__ Você, fazer o meu trabalho? Isso é piada.

__ Se você é tão bom, me diga a hora exata que está mulher faleceu apenas olhando para ela?

Ele ficou calado.

__ Tá vendo. Você não faz.

__ Pela aparecia do corpo, ela morreu por volta das 10:45 Talvez alguns minutos antes, más não depois. Dois furos perfeitos, bem aqui. — Ele virou a cabeça da mulher. __ Não da pra saber ao certo como, más a causa morte e perda excessiva de sangue. Ou melhor, perda total do sangue do corpo.

Hum, ele não é de todo mal.

__ Muito bom, vejo que você é mais competente que o seu chefe.

__ Eu sou o chefe.

__ Olha só, então estou diante do famoso Rafael. Que indelicadeza a minha.

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Comments

Yvany Salvador

Yvany Salvador

gostei da história 😊💙

2022-07-11

0

Zenilda Reis

Zenilda Reis

👏👏👏🤩

2022-03-10

1

Marlize Poher Oliveira

Marlize Poher Oliveira

Não entendi ela era policial no Brasil agora já é vampiro em Paris

2022-03-01

1

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