Perdoa-me, Pai. Eu fui desobediente...
Sou a imagem da princesa perfeita da máfia. Equilibrada. Apropriada. Devota. Mas quando estou de joelhos, eu o adoro, não a Deus. E quando fecho os olhos à noite, é o rosto dele que vejo. No escuro, ouço-o sussurrar meu nome, me elogiar, me ordenar coisas pervertidas.
Ele pode ser um padre, mas parece mais um dos capangas da minha família. A barba por fazer azul-escura ao longo do maxilar. O jeito como suas camisas esticam sobre seus músculos. O tipo de traços faciais ásperos que ficariam feios em um homem mais fraco.
Quando ele olha nos meus olhos, é como se ele visse através de mim, direto na minha alma. E se nos aproximarmos mais, temo que eu queime nesta vida, não apenas na próxima...
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Padre da Máfia Comentários