Jéssica,
Concordo com a cabeça, e me sento no outro sofá, sempre olhando para ele e ele para mim. Mas, chega em um momento que eu começo a ficar desconfortável, esse jeito dele aparece muito com o jeito do Régis, quando estava tentando me seduzir. Aquele filho de chocadeira.
Me levanto perguntando se ele está com fome, ele diz que sim, então digo que farei algo para ele comer. Assim que eu chego na cozinha, reparo ela melhor, parece até aquelas cozinhas de revista, onde você olha e pensa: "essa nunca deve ter sido usada por ninguém para está todo perfeita assim."
Abro a geladeira, e tem poucas coisas, para uma pessoa que diz morar aqui, só se viver comendo na rua. Pois até a minha casa que é de pobre, tem mais coisas no início do mês.
— Jéssica! — Ele me chama e eu volto pra sala. — Deixa isso para lá, eu vou fazer um pedido pelo aplicativo e você busca lá embaixo, está bem?
— Acho que vai ser o jeito, não tem quase nada aqui para eu cozinhar.
— Eu fico mais na casa dos meus pais do que aqui, e quando eu chego lá, a comida já está pronta. Bem melhor do que eu ainda ir fazer. Mas vou cuidar disso, prometo que não próxima que você vier para cá, vai ter bastante comida para você fazer.
Concordo com ele, e ele pergunta o que eu vou comer. Eu não sou chata para nada, então, eu digo que ele pode escolher que eu como qualquer coisa. Alguns minutos depois, o interfone toca e ele manda eu descer e pegar a comida. Desço, pego e quando eu subo, ele já está de pé na sala de jantar, arrumando a mesa para nós dois.
— Você já está melhor?
— Um pouquinho, o remédio está fazendo efeito. Senta, vamos comer pois eu estou com muita fome. — Coloco a sacola em cima da mesa e ele me ajuda a desembalar tudo.
Acho estranho, pois meu pai e meu irmão espera até eu levar a comida na boca deles. O inédito vem depois da refeição, ele me ajudado a tirar a mesa e coloca todos os pratos dentro da lava louça.
— Pronto, podemos ir pra sala agora. Quer assistir algum filme?
— Senhor Forth, acho que o senhor já está bem. Melhor eu ir a empresa e começar o meu trabalho. Posso dar conta dos três andares ainda hoje, ou pelo menos de dois.
— Eu já liguei na empresa, já disse que você estava ocupada fazendo um extra para mim, e que não era para descontar o seu dia. Ou seja, você hoje trabalha aqui.
— Mas a sua casa está impecável, não tenho nada para limpar. É melhor o senhor descansar e eu ir trabalhar.
— Ok, então vamos juntos. — Ele pega as chaves em cima da mesinha e seguimos para fora do seu apartamento. Ele entra no carro primeiro, e eu dou a volta para entrar no banco ao seu lado.
De vez em quando, olho para ele, mas quando ele olha de volta, eu desvio o olhar para frente. Assim que chegamos, sua abro a porta para descer, e ele abre a dele também.
— O senhor deveria ficar em casa descansando.
— Eu ia, mas como você não quis ficar lá, melhor trabalhar, assim você pode cuidar de mim aqui.
— Eu não posso cuidar do senhor, eu tenho tarefas para fazer. Desse prédio enorme aí, os três últimos andares sou eu quem limpo sozinha.
— Não tem problema, pode limpar, mas vai me ajudar também. Se ficar muito pesado para você, posso colocar outra pessoa para limpar, mas só você que pode cuidar de mim.
— Não seria melhor ir ao médico? Pode ter perdido algum neurônio com a batida. — Ele sorri e nega com a cabeça, e seguimos para dentro da empresa, ele na frente e eu logo atrás. Assim que entramos, seguimos direto ao elevador, e sinto seus olhos sobre mim, um olhar que eu não estou gostando muito.
Desço um andar antes que ele, para passar no quarto das faxineiras. Coloco o meu uniforme, olhando para ver se ninguém aparece, não quero que vejam as marcas de cinta que o meu pai deixou. Pego o meu carrinho de limpeza, e começo fazendo a limpeza de baixo primeiro. Mas, antes que eu termine o andar, ele manda uma das meninas me chamarem.
Deixo o carrinho no canto e subo pelo elevador até o andar da sala dele, e assim que eu bato na porta, ele manda eu entrar. Entro sem jeito, e ele pede para que eu me sente. Nego com a cabeça, pois eu tenho muita coisa a fazer, e não posso ficar aqui. A culpa foi dele mesmo, se tivesse falado alguma coisa, eu não teria tentado me soltar, mas ele me pegou de surpresa.
— Olha, Jéssica. Desculpa pela minha chatice. Eu só estou te perturbando mesmo. Eu mandei te chamar para te fazer uma proposta.
— Estou ouvindo, senhor Forth.
— Eu não tomo café da manhã em casa já tem uns dias, e gostei muito do seu bolo. Você faz de outros sabores também? — Concordo com a cabeça. — Ótimo, então vamos combinar de todos os dias você preparar o meu café. Quando eu chegar na empresa, deixe tudo na minha mesa, eu irei pagar um extra para você por fora.
— Eu... Eu posso fazer um pedido para o senhor antes de aceitar? — Ele concorda e eu fico sem jeito de pedir isso para ele, mas se ele não me fazer um adiantamento, eu não vou conseguir fazer o que ele está me pedindo. — Eu tive um problema, e não vou conseguir fazer o seu café da manhã, pois todo o dinheiro que eu tinha eu...eu...
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Atualizado até capítulo 64
Comments
Rosane Lopes Mesquita
tomara que ela investigue a vida dela....e que dê, uma Corsa bem dada, no pai e no irmão dela....ela deve estar toda dolorida
2025-08-20
13
Silvana Schuwanz bernardo
será que ela vai contar pra ele que o pai e o irmão roubaram todo o dinheiro dela 🤔
2025-08-20
5
Rosiane Alves
Ela deveria pedir ajuda prá ele.
Alugariabuma kit net, e iria morar longe daqueles almas sebosas.
E iria em uma delegacia faria uma denúncia, por agressão.
E só assim conseguiria uma medida projetiva contra os dois vagabundos o pai e o irmão.
2025-08-20
3