Dimitri
Eu estava encostado no balcão, o copo na mão, mas minha atenção não estava na bebida.
Meus olhos seguiam cada movimento de Valentina na pista. Ela ria, girava o cabelo, se movia ao som da música… cercada por gente demais para o meu gosto.
Matias estava por perto, mas distraído conversando com várias mulhere . Isso deixava espaço para que alguns idiotas se aproximassem dela. E eu via. Cada olhar, cada passo em direção a ela.
Um deles se inclinou e falou algo no ouvido dela. Ela riu.
Foi o suficiente. Larguei o copo no balcão com força e atravessei a multidão sem desviar o olhar.
Quando cheguei, não precisei dizer nada. Segurei sua cintura, firme, puxando-a contra mim.
— Já se divertiu o suficiente?
— murmurei no ouvido dela, minha voz grave e baixa.
Ela franziu a testa, tentando se afastar.
— Eu estava só dançando…
— Estava chamando atenção
— rebati, sentindo o calor subir no meu sangue.
— Eu não estava chamando atenção de ninguém, Dimitri. Você que…
Ela parou, percebendo o brilho que queimava nos meus olhos.
Inclinei o rosto para perto, como se quisesse que todos vissem a quem ela pertencia.
— Você é minha. E eu não divido o que é meu.
O coração dela acelerou. Eu senti. Ela falou com raiva, mas havia outra coisa escondida ali.
— Então para de me olhar como se fosse me prender numa jaula…
Sorri de canto. Frio.
— Eu não preciso de jaulas. Só preciso estar perto.
Segurei sua mão e a tirei da pista, sem me importar com quem assistia. Matias nos acompanhou com o olhar, braços cruzados. Marcov sorriu de leve, como se entendesse perfeitamente.
Levei-a até um corredor lateral, onde a música era só um eco e a luz, mais baixa. Encostei-a contra a parede, perto o suficiente para que sentisse meu calor.
— O que você acha que estava fazendo lá?
— perguntei, minha voz carregada de controle forçado.
Ela ergueu o queixo.
— Estava dançando. É proibido agora?
Apertei a mandíbula.
— Não com estranhos te olhando como se…
— parei para respirar, mas o olhar não amoleceu
— como se tivessem algum direito sobre você.
Ela riu, provocadora.
— Eles não têm direito sobre mim, mas você também não é meu dono, Dimitri.
Inclinei o rosto, minha respiração roçando sua pele.
— Não? Então por que, cada vez que alguém chega perto, meu sangue ferve?
— Isso se chama ciúme…
— ela disse, tentando disfarçar o efeito que eu causava
— e fica sexy em você.
Sorri de canto.
— Não é ciúme, solnishko… é instinto. Eu te protejo, mesmo de coisas que você nem vê.
— Proteger ou controlar?
— ela me desafiou.
Toquei de leve seu queixo, fazendo-a me olhar.
— Chame como quiser. Mas lembre-se… se algum homem ousar tocar em você, eu não penso duas vezes.
Ela me olhou, tentando manter a postura.
— Você fala como se eu fosse frágil.
Aproximei-me ainda mais, meu nariz quase tocando o dela.
— Não… frágil, não. Mas minha.
Você é minha noiva não irei você perto de ninguém além de mim
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Atualizado até capítulo 67
Comments
Anonymous
Amei o primeiro e agora estou lendo
O segundo livro
2025-08-24
0
Tania Cassia
amando esse romance essa autora é demais
2025-08-17
0
Laura Bhering 🌺
possessivo amei marca território.💘❤️
2025-08-17
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