02

Dimitri

Eu estava encostado no balcão, o copo na mão, mas minha atenção não estava na bebida.

Meus olhos seguiam cada movimento de Valentina na pista. Ela ria, girava o cabelo, se movia ao som da música… cercada por gente demais para o meu gosto.

Matias estava por perto, mas distraído conversando com várias mulhere . Isso deixava espaço para que alguns idiotas se aproximassem dela. E eu via. Cada olhar, cada passo em direção a ela.

Um deles se inclinou e falou algo no ouvido dela. Ela riu.

Foi o suficiente. Larguei o copo no balcão com força e atravessei a multidão sem desviar o olhar.

Quando cheguei, não precisei dizer nada. Segurei sua cintura, firme, puxando-a contra mim.

— Já se divertiu o suficiente?

— murmurei no ouvido dela, minha voz grave e baixa.

Ela franziu a testa, tentando se afastar.

— Eu estava só dançando…

— Estava chamando atenção

— rebati, sentindo o calor subir no meu sangue.

— Eu não estava chamando atenção de ninguém, Dimitri. Você que…

Ela parou, percebendo o brilho que queimava nos meus olhos.

Inclinei o rosto para perto, como se quisesse que todos vissem a quem ela pertencia.

— Você é minha. E eu não divido o que é meu.

O coração dela acelerou. Eu senti. Ela falou com raiva, mas havia outra coisa escondida ali.

— Então para de me olhar como se fosse me prender numa jaula…

Sorri de canto. Frio.

— Eu não preciso de jaulas. Só preciso estar perto.

Segurei sua mão e a tirei da pista, sem me importar com quem assistia. Matias nos acompanhou com o olhar, braços cruzados. Marcov sorriu de leve, como se entendesse perfeitamente.

Levei-a até um corredor lateral, onde a música era só um eco e a luz, mais baixa. Encostei-a contra a parede, perto o suficiente para que sentisse meu calor.

— O que você acha que estava fazendo lá?

— perguntei, minha voz carregada de controle forçado.

Ela ergueu o queixo.

— Estava dançando. É proibido agora?

Apertei a mandíbula.

— Não com estranhos te olhando como se…

— parei para respirar, mas o olhar não amoleceu

— como se tivessem algum direito sobre você.

Ela riu, provocadora.

— Eles não têm direito sobre mim, mas você também não é meu dono, Dimitri.

Inclinei o rosto, minha respiração roçando sua pele.

— Não? Então por que, cada vez que alguém chega perto, meu sangue ferve?

— Isso se chama ciúme…

— ela disse, tentando disfarçar o efeito que eu causava

— e fica sexy em você.

Sorri de canto.

— Não é ciúme, solnishko… é instinto. Eu te protejo, mesmo de coisas que você nem vê.

— Proteger ou controlar?

— ela me desafiou.

Toquei de leve seu queixo, fazendo-a me olhar.

— Chame como quiser. Mas lembre-se… se algum homem ousar tocar em você, eu não penso duas vezes.

Ela me olhou, tentando manter a postura.

— Você fala como se eu fosse frágil.

Aproximei-me ainda mais, meu nariz quase tocando o dela.

— Não… frágil, não. Mas minha.

Você é minha noiva não irei você perto de ninguém além de mim

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Comments

Anonymous

Anonymous

Amei o primeiro e agora estou lendo
O segundo livro

2025-08-24

0

Tania Cassia

Tania Cassia

amando esse romance essa autora é demais

2025-08-17

0

Laura Bhering 🌺

Laura Bhering 🌺

possessivo amei marca território.💘❤️

2025-08-17

0

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