Carlos estava furioso, como assim ela ja estava dormindo, isso não fazia sentindo, ela iria se arrepender de ter saído de casa assim.
_ Tudo bem seu Walter, diz Vivian que a espero então, boa noite! para o senhor. ( saiu a passos largos)
Vivian ouviu a breve conversa e se sentiu alivada ao vê-lo partir.
_ Obrigada pai, amanhã eu me resolvo com ele.
_ Isso mesmo agora descansa, já jantou?
_, Já sim, obrigada.
Vivian estava cansada, depois de muita luta virando no sofá desconfortável, pegou no sono.
Acordou com o alarme do celular, a noite passou tão rápido que ela sentia que só tivesse conchilado, vestiu uma camisa larga do pai e foi pra casa, precisava chegar no horário, se tiver sorte Carlos ainda dorme. Saiu sem fazer barulho a rua estava deserta era muito cedo, se não fosse nascida e criada na comunidade seria um tanto perigoso sair assim. Andou pensativa, chegou em casa foi no quarto Carlos dormia profundamente, pegou com todo o cuidado a mochila, o jaleco e uma toalha, tomou um banho rápido, se trocou na ponta dos pés pegou a mochila e foi pro hospital.
Luiz acordou cedo foi para academia e de lá para delegacia, não conseguia tirar os olhos da desconhecida da cabeça. Olhou o Celular tinhas inúmeras mensagens de Valéria, ignorou em outras épocas ja estava respondendo mas agora era diferente, não sentia vontade de falar com ela.
O dia voou Vivian não iria dar plantão, já era quase 17 horas estava a caminho de casa, o ônibus lotado mas estava tranquila estava sentada, tentando ler um best seller sem muito sucesso, estava apreensiva Carlos estava em casa e não queria esse encontro, minutos depois estava a passos de sua casa com o coração acelerado, Carlos estava no portão conversando com a mãe.
_ Boa tarde dona Zelia.
_ Boa tarde vivi, você está bem filha? ( Perguntou realmente preocupada)
_ Estou bem sim, só cansada.
_ Entre filha vá descansar
_ Obrigada ( Entrou sem falar uma única palavra com Carlos que a segui para dentro)
_ Bonito né Vivian, fiquei sabendo que estava desfilando de camisola pela rua. ( Falou sarcástico)
_ Me deixa Carlos, não quero discutir, só quero tomar banho.
_ Descansar uma porra me deixou preocupado, como saí assim?
Vivian deu de ombros, entrou no quarto e bateu a porta, Carlos a seguiu, ela tirou as roupas e se enrolou numa toalha, passando por ele que ainda falava muito, tentava ignorar tudo que ele falava, entrou no banheiro e se trancou, por um tempo ficou sentada no vaso com a cabeça baixa, depois ligou o chovendo e tomou um longo banho.
_ É sério qus vai me ignorar? ( Gritava Carlos do outro lado da porta)
Vivian terminou o banho e voltou pro quarto, para se vestir.
_ Me da Licença, preciso me trocar.
_ Não tem nada ai que eu não tenha visto, ei olha para mim, eu me preocupo com você amor. ( Falou mais calmo, tentando a beijar)
_ Sai Carlos me deixa em paz.
_ Você não me quer? ( a puxou para si, a beijando com força)
Vivian se contorcia, não queria aquele contato, estava magoada, não era mais uma adolescente que ele fazia o que bem entendia, depois a seduzia e a levava pra cama.
_ Me solta! ( Falou o empurrando).
_ Tudo bem, quando procurar outra na rua não reclame. ( Falou emburrado)
_ Como se ja não procurasse, deixa de ser hipócrita.
O celular de Carlos tocou, ele se afastou para atender, Vivian aproveitou e trocou de roupa, secou os cabelos. Carlos voltou com outro humor.
_ Vivi passa uma camisa pra mim, vou pro partido alto, aquele que te falei, quer ir?
Vivian olhou perplexa pela cara de pau dele, como era bipolar.
_ Passe você!
_ Serio isso? vai começar com essa merda denovo?
_ Vou! cê me deixa, você acha que vou passar sua camisa para você sair e me trair, não mais.
_ Eu estou te chamando pra ir comigo. Bota uma roupa bonita e vamos.
_ Obrigada mas dispenso. ( Falou sentando na cama)
_ Então fique ai com essa cara de cú, eu vou pedir pra minha mãe passar.
_ Problema seu.
Carlos pegou a camisa e se dirigiu a casa da mae, que passou a camisa dele, ele voltou passou um perfume, pegou a chave da moto.
_ Não me espere chegar. ( falou saindo)
Vivi deu de ombros, aproveitou para arrumar suas coisas, arrumou seus livros numa mala, queria fazer isso no dia seguinte mas estava furiosa e arrumou suas coisas, a penteadeira tera que pagar um carro para levar, estava decidida, não merecia viver assim, e agora com o seu pai te apoiando se sentia mais encorajada a sair da zona de conforto, precisava vencer esse dependência emocional que tinha por Carlos, olhou as fotos antigas e chorou, como pode deixar isso acontecer, se permitir tanto coisa, muitas humilhações, Carlos não mais a tratava como mulher, era como se fosse sua empregada, limpando, conzinhando e lavando pra ele, até o sexo não era mais prazeroso era pura obrigação. Não lembrava a última vez que teve um orgasmo, era jovem só tinha 25 anos e não viveu a sua juventude, porque precisou trabalhar cedo demais, graças a Deus concluiu o colegial e fez o curso técnico, mas não sabe o que é sair pra se divertir sua amiga de trabalho sempre a chama para sair nas folgas, e nunca aceitou pra não irritar Carlos, sempre se colocou em segundo plano e isso precisava mudar.
Luiz estava fazendo ronda no mesmo lugar que viu a sua musa, passou umas tres vezes na intenção de vê-la, mas sem sucesso, Milton achava graça dessa obsessão dele.
_ cara vamos sair procurar umas gostosas, você só pode ta na seca para está ai procurando essa maluca da camisola.
_ Será soldado? É hoje vou pra casa dos meus pais, já me repreendeu por eu está distante esses dias. ( Falou ja retornando a delegacia para deixar a viatura)
_ Faça isso, manda lembranças diga que vamos remarcar a partida de futebol.
_ Pode deixar ( falou indo pro estacionamento pegar o seu próprio veículo de luxo, que era motivos de chacota da tropa, polícial mauricinho como era chamado).
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 34
Comments