Capítulo 3

_ Xiii agora eu vi coisa, apaixonado? seu mal é sono Luis vai pra casa, vamos deixar a viatura e irmos embora. ( Falou Milton rindo da situação)

_ É sério, você viu a moça que quase atropelamos?

_ A maluca de camisola? lógico que vi belas curvas por sinal. ( Falou Milton ainda dentro da viatura)

_ Sim, linda os olhos mais lindos e profundo que já vi em toda a minha vida. ( Falou recordando o rosto delicado da desconhecida)

_ Não reparei o rosto dela, só no corpo, gostosa ela viu, se a cara for compatível com o corpo entendo o seu entusiasmo.

_ Ela entrou naquela rua, vamos lá se der sorte ainda a encontro hoje. ( Falou Luiz)

_ É sério isso?

_ Sim Milton, vamos ( Falou entrando na viatura)

Milton deu partida na viatura entrando na rua estreita, reparou uns moleques correndo, fez a ronda no local sem sinal da desconhecida, fez o retorno e foi embora, desapontado.

_ É meu amigo a sua dama de camisola sumiu. ( Falou Milton zombando)

_ É mas se ela for meu destino, irei reencontrá-la, mas agora vamos preciso de um banho e cama.

Vivian chegou na caso do pai que se assustou com o estado em que ela se encontrava, Vivian era tão equilibrada e agora estava andando pela comunidade de camisola.

_ Vivian, o que aconteceu? ( Perguntou Walter)

_ Pai, posso dormir hoje aqui?

_ Claro que pode, entra e me diz o que aconteceu? ( Perguntou preocupado)

_ Briguei com o Carlos.

_ Ele te bateu minha filha?

_ Não pai, ele não é agressivo, mas acho que ele está me traindo denovo, eu não suporto mais viver assim. ( Falou deixando as lágrimas escorrer pelo rosto)

_ Oh minha menina, vem morar comigo, sua mãe já não vive entre nós, eu me culpo tanto por ter deixado você ir, tão menina morar com aquela patife, me sinto tão culpado fui fraco, vou morrer com essa culpa. ( Falou a abracando )

_ tudo bem pai não sinto raiva do senhor.

_ Então vamos buscar suas coisas, volte para a sua casa.

_ E a Ivete? O senhor não está de rolo com ela? eu sei que ela vira e mexe dorme aqui, não quero incomodar.

_ A Ivete adora você, é a minha única filha tem direito, olha se quiser você fica na casa de cima o inquilino já entregou a casa, o bastardos detonou a casa toda, precisa de umas reformas, mas eu faço as reformas para você enquanto isso fica aqui na minha casa.

_ Sério que faria isso por mim pai? ( Perguntou emocionada)

Walter se sentia culpado por não ter apoiado Vivian quando a sua mãe a expulsou de casa, por ela namorar menino do bairro e ter ido pra cama com o rapaz.

_ Eu aceito pai, amanhã vou trabalhar, mas depois de amanhã, na minha folga o senhor me ajuda a trazer as minhas coisas? Não é muita não, só minhas roupas, notebook e minha penteadeira.

_ Só isso filha? eu sei que você tem seu direito a metade da casa. ( Questionou Walter)

_ Não quero nada, a casa é no terreno da família dele, então não quero brigar por coisas materiais eu trabalho e conquisto, só quero a minha paz, nada paga a minha paz.

_ Isso mesmo minha filha, agora descansa, deixa eu pegar um lençol para você.

_ Obrigada. ( Falou mais calma)

Precisava pensar na vida, se perguntava onde errou no seu relacionamento que era tão bom, mas ha uns dois anos pra cá, desde que descobriu as traições, tudo mudo.

Carlos levantou da cama ainda irado, queria falar uns desaforos a ela, foi pra sala a sua procura.

_ Vivian, vamos vem pra cama. ( Falou a procurando pela casa)

Carlos ficou confuso, a casa era pequena olhou em todos os cômodos e não a encontrou, já passava das 22h foi na casa da mãe a procura dela.

_ Que foi meu filho?

_ A Vivian está ai mãe?

_ A Vivian? não aqui mesmo não o que aconteceu? vocês brigou? ( Perguntou curiosa)

Zelia é uma mãe presente na vida de Carlos e é uma sogra generosa acolheu Vivian como filha.

_ Ela com os ciúmes dela mãe, é bobagem.

_ é tão bobagem que agora você tai ai a procura dela, olha meu filho uma mulher como a Vivian você não vai encontrar, a menina é honesta, trabalhadora, sabia que ela não ia suportar ser maltratada, falar que ela suportou muito.

_ Não quero sermão, deixa eu ver com os fofoqueiros se não ha viu. ( Falou saindo)

Carlos saiu pela rua que mesmo naquele horário estava movimentada. Parou na porta da vizinha que era apelidada de CPF, porque sabia da vida de todo mundo.

_ Que foi Carlinhos? ( Perguntou a vizinha)

_ Dona CPF a senhora viu a Vivian ?

_ A Vivian? vi sim passou por aqui de camisola, o quê que deu nela? nunca a vi assim, não se respeita, rua de homens casados ela dando pala de camisola, eu quero me bater com ela pra falar umas poucas e boas, a onde ja se viu andar pela ruas em trages indecentes? ( falou indignada)

Carlos respirou fundo

_ Hum deve ter ido pra casa do pai, obrigada, mas da minha mulher cuido eu, se ela quiser andar de calcinha e sutiã ela pode, afinal tem um corpo lindo diferente da senhora toda barreada. ( Falou Carlos, saindo sem dar tempo de resposta)

_ Seu mal educado barreada é a sua mãe, tomara que a Vivian esteja nesse exato momento dando pra outro macho, seu corno. ( Gritava estérica fazendo todos rirem )

Vivian estava quase cochichando quando ouviu o barulho do portão e logo reconheceu a voz de Carlos, não queria falar com ele, não hoje.

_ É o Carlos Vivian ( Falou Walter)

_ Eu não quero falar com ele pai.

_ Vou mandar ele embora, fica ai, não vou nem abrir o cadeado.

Walter foi encontrar ele no portão e estava aparentemente mais calmo.

_ Oi Carlos o que quer aqui?

_ Boa noite seu Walter, a Vivian está? ( Perguntou forcando simpatia)

_ Está sim e já dormindo, amanhã você fala com ela.

_Ela precisa voltar pra casa, Vivian eu sei que está acordada, vamos para casa, precisamos conversar.

_ Carlos não faça escandalos, ela está dormindo, amanhã eu a mesmo a levo, a final ela vai trabalhar.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!