[Cena – Amanhecer na Mansão]
A luz da manhã entrava suavemente pelas cortinas do quarto.
Elena abriu os olhos devagar. O lençol de linho cobria seu corpo parcialmente, e ela logo sentiu a leve dor em sua pele, resultado da noite anterior — intensa, emocional, e profundamente marcante.
Ela se virou. Klaus já estava sentado à beira da cama, vestindo apenas calças. A luz tocava seus ombros largos e o contorno definido de suas costas. Ainda assim, havia algo suave na forma como ele olhava para ela.
— Bom dia — disse ele, a voz baixa e calorosa.
Ela sorriu, mesmo tímida, e se puxou para mais perto dele.
— Bom dia... acho que eu... ainda estou meio... dolorida.
Klaus se virou e passou a mão devagar em seu rosto, com os olhos cheios de ternura.
— Desculpe se fui intenso demais. Eu nunca... estive com alguém da forma como estive com você.
Ela corou, mas segurou a mão dele.
— Eu não me arrependo. Só... me sinto pequena perto de você. Como se você fosse muito mais do que parece.
Klaus deu um sorriso leve, misterioso.
— E você ainda não viu nada, Elena.
[Cena – Na Base Subterrânea]
Horas depois, Klaus vestiu um terno escuro sem gravata e deixou a mansão discretamente. Antes de sair, deixou um bilhete sobre o travesseiro de Elena:
“Volto ainda hoje. Não se preocupe. Nunca estive longe.”
O carro blindado o levou até uma região isolada da cidade. Lá, um túnel secreto dava acesso à base subterrânea — um enorme complexo de tecnologia, treinamento e operações ocultas.
Pela primeira vez desde a ativação do Sistema, Klaus pisaria ali pessoalmente.
Ao cruzar o portão de segurança, dois agentes pararam imediatamente e se ajoelharam com um punho sobre o peito.
— Senhor Klaus! — disseram em uníssono.
Mais à frente, os membros de ranks S e SS estavam alinhados, esperando-o. Entre eles, um homem com cabelo branco curto e olhos dourados — Rank SS. Ao lado dele, uma mulher de cabelo preto e uniforme tático — Rank S.
Ambos se ajoelharam assim que Klaus entrou.
— Bem-vindo à base, Criador.
Klaus caminhou lentamente, observando tudo ao seu redor. Seu olhar era frio, imponente. Todos os presentes sentiam o peso de sua presença. Mesmo os imortais mais poderosos ali sabiam: diante dele, eram apenas servos.
Ele parou diante dos dois líderes e falou:
— Quero todos em prontidão. Treino contínuo. A estrutura está avançando, mas a guerra virá quando menos esperarmos.
O homem de cabelos brancos respondeu:
— Sim, senhor. A base já está com 92% de sua capacidade funcional. A organização hacker CobraNet está sincronizada com nossos sistemas de vigilância.
Klaus assentiu.
— Quero vigilância completa sobre a aristocracia nacional. Qualquer menção a Elena… me informem imediatamente.
[Cena – Teste de Poder: O Criador Contra Todos]
No centro da base subterrânea, o gigantesco salão de treinamento foi esvaziado. Luzes fortes iluminavam a arena metálica, feita para resistir a impactos de destruição em massa.
Cento e trinta e um imortais estavam reunidos.
Klaus desceu os degraus, vestindo apenas uma camisa preta de tecido leve e calças táticas. Não trazia armas. Nem armadura. Apenas sua presença.
O comandante de Rank SS, Lucian, se adiantou.
— Mestre… o senhor quer que usemos força real?
— Todos vocês. Ao mesmo tempo — disse Klaus com voz serena, quase entediada. — Quero ver até onde chegaram… e até onde não conseguem chegar.
Houve um silêncio incômodo entre os membros. Então, sem aviso, Lucian avançou a 1200 km/h, com uma lâmina de plasma em punho.
CLANG!
O impacto fez o chão tremer — mas Klaus nem se moveu. A lâmina parou a milímetros do peito dele… como se tivesse colidido contra um campo invisível.
— ...O quê? — murmurou Lucian, recuando.
— Próximo — disse Klaus.
A mulher de Rank S, Ivy, disparou dezenas de projéteis energéticos e lançou uma onda de pressão que despedaçaria qualquer outra criatura. Klaus estendeu a mão... e todos os disparos congelaram no ar, imóveis, antes de caírem ao chão como pedaços de vidro.
Então o caos começou.
Vários imortais de ranks A e S atacaram ao mesmo tempo — socos, rajadas, lâminas, poderes de diferentes naturezas. O salão virou um campo de guerra.
Mas Klaus continuava parado.
Nada — absolutamente nada — o atingia.
Cada ataque era anulado automaticamente. Cada habilidade desviava antes de tocá-lo. Era como tentar ferir um deus.
Em um instante, Klaus desapareceu — e reapareceu no centro, com todos os membros de alta patente ajoelhados no chão, sem entender como foram derrubados.
— Vocês são fortes… mas lembrem-se — disse Klaus com frieza. — Vocês existem porque eu permiti. E, com um pensamento, poderiam deixar de existir.
Silêncio total.
Os imortais ali — orgulhosos, indomáveis, ferozes — estavam agora ajoelhados, sem coragem de erguer o olhar.
Respeito absoluto. Medo reverente. Lealdade incondicional.
Lucian sussurrou:
— O Criador… é incomparável.
Klaus virou-se e saiu do salão calmamente.
[Cena Final – De Volta à Mansão]
Ao chegar, Elena estava na varanda, tomando chá. Ao vê-lo, sorriu.
— Foi um bom dia?
Klaus apenas se aproximou e a beijou na testa.
— Melhor agora.
Ela encostou no peito dele, sem saber que o homem ao seu lado havia acabado de humilhar todos os seres mais poderosos do país, sem suar.
E mesmo assim... ela era a única pessoa diante da qual ele abaixava a guarda.
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Atualizado até capítulo 20
Comments
Blush✨☃️
Quando sai o próximo capítulo? Estou tão curiosa!
2025-08-04
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