morando juntos

Chegada de Elena à Vila Esmeralda

O portão principal se abriu devagar, revelando a Vila Esmeralda, uma propriedade monumental cercada por jardins perfeitamente esculpidos e muros altos com sensores de segurança. Elena olhava pela janela do carro em silêncio, seus olhos arregalados e o coração apertado no peito.

— Isso... tudo isso é seu? — ela perguntou, sem conseguir disfarçar o espanto.

Klaus, sentado ao lado dela no banco traseiro do Rolls-Royce, respondeu com naturalidade:

— Nosso. Agora você mora aqui comigo.

Ela o encarou, confusa.

— Mas por quê? Por que está fazendo tanto por mim?

Ele não respondeu de imediato. Apenas segurou o queixo dela com delicadeza, fazendo com que seus olhos se encontrassem.

— Porque eu quero você do meu lado, Elena. Não como uma hóspede. Nem como uma protegida. Como minha mulher.

Ela sentiu o coração parar por um instante.

Antes que pudesse reagir, o carro estacionou em frente à porta principal. Dois seguranças se curvaram discretamente ao ver Klaus sair e abrir a porta para Elena. O interior da mansão era ainda mais impressionante: mármore escuro, lustres de cristal, corredores amplos e um silêncio absoluto, quase reverente.

— Venha — disse Klaus, estendendo a mão.

Ela segurou, hesitante.

Subiram juntos a escada de mármore até o andar superior. Ele a guiou até o quarto principal — amplo, com uma cama enorme de lençóis brancos, varanda com vista para a cidade e um armário repleto de roupas novas esperando por ela.

— Esse é o nosso quarto — disse ele, firme.

— Nosso...? — ela repetiu, surpresa.

Klaus assentiu.

— Eu não escondo o que quero, Elena. Desde o momento em que te vi, soube que você seria minha. Quero você aqui, comigo. Dormindo ao meu lado. Fazendo parte da minha vida. Como minha mulher.

Ela recuou um passo, o rosto corando.

— Você está indo rápido demais... eu ainda nem entendo quem você é.

Klaus se aproximou, sem invadir o espaço dela.

— E você vai ter tempo pra entender. Mas já deixo claro: eu não brinco com isso. Não sou um homem que age por impulso. Quando decido por alguém... é definitivo.

Silêncio.

O olhar dele era intenso. Protetor. Real. Elena sentia o corpo tremer — mas não de medo. Era uma mistura de emoção, surpresa e algo novo... um sentimento quente e confuso que ela ainda não conseguia nomear.

— Eu posso dormir aqui hoje, só... só pra me acostumar? — ela perguntou, num fio de voz.

Klaus sorriu, breve.

— Pode. E todas as outras noites também.

Ele se afastou, indo até a porta do banheiro.

— Vista algo confortável. Eu já volto. Hoje, só quero você aqui. Por perto. Sem ameaças. Sem medo.

Elena assentiu lentamente. Quando ele saiu, ela se jogou sentada na beira da cama, tentando entender como a vida dela havia mudado tão rápido.

Mas uma coisa era certa:

Ao lado de Klaus, ela se sentia mais segura do que jamais havia sentido.

Claro! Abaixo está uma cena envolvente e emocionalmente carregada, equilibrando o mistério de Klaus, a curiosidade de Elena, e um toque de tensão romântica quando ela fica afetada ao vê-lo sem camisa, enquanto tenta entender por que ele não sente fome.

Manhã seguinte na VilaEsmeralda

O sol da manhã atravessava as cortinas de linho claro, banhando o quarto com uma luz suave e dourada. Elena despertou lentamente, ainda envolta no calor dos cobertores e no perfume marcante que permanecia nos lençóis.

Ela virou-se de lado e viu Klaus, deitado ao seu lado, com o peito exposto, nu, respirando calmamente. Seu corpo parecia esculpido, forte e definido, mas ao mesmo tempo, sereno. Como se nenhum perigo do mundo pudesse tocá-lo — ou tocá-la, enquanto ele estivesse por perto.

Elena sentiu o rosto corar. Seu coração bateu um pouco mais rápido.

“Como ele consegue ser tão... perfeito?”, pensou, sem conseguir tirar os olhos dele por alguns segundos.

Ela então se levantou com cuidado, pegou o robe e desceu até a cozinha. A mesa já estava posta com frutas frescas, sucos, pães e café quente. Sentou-se, pegou um pedaço de pão e começou a comer devagar, ainda com a mente na imagem de Klaus dormindo, tão imperturbável.

Logo ouviu passos leves atrás de si.

— Bom dia — disse a voz grave que ela já começava a reconhecer até de olhos fechados.

Ela se virou. Klaus estava sem camisa, usando apenas uma calça de pijama escura, os cabelos bagunçados, a expressão serena.

— B-bom dia — respondeu, apressadamente desviando o olhar... mas não antes de lançar um relance a mais em seu abdômen definido.

Ele se sentou à mesa com tranquilidade, pegando apenas uma xícara de café.

Elena franziu a testa, intrigada.

— Você... não vai comer nada?

— Não sinto fome — respondeu ele, olhando calmamente para ela.

— Como assim...? Você não jantou ontem. Vai ficar só no café?

Klaus sorriu, aquele sorriso pequeno e quase perigoso.

— Eu não como, Elena.

Ela piscou, confusa.

— Como assim “não come”? Está de jejum? Dieta?

Ele balançou a cabeça.

— Não. Meu corpo não precisa disso. Não sinto fome há muito tempo.

Ela parou de mastigar.

— Espera... isso não é normal. Você é algum tipo de... criatura sobrenatural? — disse ela, meio brincando, meio séria.

Klaus apenas a encarou, sem responder. Seus olhos azuis a prenderam, como se estivessem sondando sua alma.

— Eu sou... algo que você ainda não entende. Mas vai entender. Aos poucos.

Elena ficou em silêncio. O mistério, o tom seguro da voz dele... e o fato de estar sentado ali, tão natural, tão absurdamente bonito com o corpo parcialmente exposto, faziam seu estômago se revirar — e não era por causa da comida.

Ela tentou focar nos morangos no prato, mas a imagem dele ali, tão perto, tão poderoso... e ao mesmo tempo calmo, protetor... era demais.

— Elena — ele disse de repente, percebendo o olhar dela escapar. — Está tudo bem?

Ela balançou a cabeça, tentando disfarçar.

— T-tá sim... só... ainda me acostumando com tudo isso.

Ele se levantou lentamente e foi até ela, parando atrás da cadeira.

— Se você quiser voltar pra sua antiga vida... eu não vou impedir.

Ela olhou para ele por cima do ombro. Os olhos dele estavam sérios, mas havia algo mais — um desejo silencioso, um sentimento crescendo ali.

— Não — ela respondeu, firme. — Não quero voltar. Quero entender você. Quero... ficar.

Por um momento, Klaus apenas a encarou, como se a resposta dela tivesse significado mais do que ela imaginava.

— Então fica — disse ele, com a voz baixa, quase sussurrando. — E um dia... vai ser minha por completo.

Elena sentiu um arrepio percorrer sua espinha.

Ela não sabia o que Klaus realmente era — mas sabia que estava, pouco a pouco, sendo puxada para o centro de um mundo que jamais imaginou conhecer.

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