Capítulo I

Oi, eu sou Madson Claire, tenho 23 anos e sou filha de Mark e Aurora Leblanc, do livro CEO Gordinho.

A partir de agora, queridos leitores, vocês vão acompanhar a minha história — cheia de surpresas, encontros inesperados e reviravoltas que eu mesma nunca imaginei viver.

Sejam muito bem-vindos ao meu mundo!

🌹

Saio do banheiro depois de um longo banho, sentindo a pele quente e o cheiro suave do sabonete ainda no ar. Caminho até o meu closet, enrolada na toalha, e abro as portas, olhando para as araras cheias de roupas.

— Tá... e agora? — murmuro para mim mesma, passando os dedos pelas peças. — Não é desfile de moda, mas também não vou sair de qualquer jeito.

Fico ali por alguns segundos, indecisa, até que puxo uma calça jeans confortável e uma blusa verde básica.

— Simples, mas estilosa. Perfeito. — digo, sorrindo de leve, já me sentindo pronta para enfrentar o dia... ou pelo menos tentar.

Depois de escolher a roupa, visto-me rapidamente e solto o cabelo ainda úmido, deixando as mechas caírem de qualquer jeito pelos ombros. Dou uma última olhada no espelho do closet e sorrio de leve.

— Pronto. Rosto apresentável, roupa ok... novo dia, aí vou eu. — murmuro.

Desço as escadas com a bolsa no ombro, já sentindo o cheiro de café vindo da cozinha. Minha mãe está lá, como sempre, preparando o café da manhã com aquele cuidado que só ela tem.

MÃE RHIVIA — Bom dia, filha. — diz ela, sorrindo.

MADSON CLAIRE — Bom dia, mãe.

MÃE RHIVIA — Onde você vai tão cedo?

MADSON CLAIRE — Vou para o meu apartamento. Quero ajeitar algumas coisas lá, começar a organizar melhor a minha vida.

Ela me olha com aquele misto de orgulho e preocupação.

MÃE RHIVIA — Está mesmo decidida, né?

MADSON CLAIRE — Estou. Preciso desse espaço só meu, mãe.

MÃE RHIVIA — Eu entendo… mas não esquece, qualquer coisa, a sua casa é aqui.

Sorrio e a abraço de leve.

MADSON CLAIRE — Eu sei. Obrigada, mãe.

Depois de tomar um café rápido e conferir o celular, me levanto decidida. Pego minha bolsa e respiro fundo antes de sair.

Eu não sabia, mas aquele dia, que parecia começar como qualquer outro… estava prestes a mudar tudo.

......................

ALEKSANDER ZIELIŃSKI

41 ANOS.

Sou Aleksander Zieliński, fundador e dono da Dominion Global Security, uma das maiores empresas de segurança do mundo.

Antes de entrar nesse ramo, minha vida era completamente diferente. Comecei como sniper aos 20 anos e, com o tempo, fui reconhecido como um dos melhores do mundo na minha área.

Foram anos de disciplina, precisão e sangue-frio, até que decidi me aposentar e usar toda essa experiência para criar algo maior.

Foi assim que nasceu a Dominion Global Security, uma empresa especializada em segurança de ponta, tecnologia avançada e proteção estratégica para clientes no mundo todo. Hoje, somos referência global no setor.

Minha história, porém, não começou fácil. Cresci em um orfanato na Polônia e só aos oito anos fui adotado por uma família incrível, que não podia ter filhos. Aos 13 anos, meu pai adotivo me ensinou a atirar pela primeira vez. Naquele dia, senti que havia encontrado meu propósito.

E desde então, tudo o que faço é com precisão, foco e determinação. Porque quando você aprende a mirar... nunca mais aceita viver sem um alvo.

Coloco meu terno impecável, ajusto a gravata com precisão diante do espelho e solto um suspiro discreto. Abro a gaveta do criado-mudo e retiro minha Glock semiautomática, fria ao toque.

Nunca se sabe o que pode acontecer — e eu aprendi, cedo demais, que estar desarmado é dar chance ao azar.

Confiro o pente, engatilho com um movimento rápido e seguro a arma com familiaridade antes de colocá-la no coldre escondido sob o paletó.

Desço as escadas com passos firmes, sentindo o eco no hall silencioso da casa. O dia ainda nem começou, mas algo me diz que não será apenas mais um dia comum.

Sigo direto para a garagem, onde meu carro preto me espera. Abro a porta, entro e ligo o motor, o ronco potente preenchendo o ambiente.

Hoje, mais do que nunca, tenho a estranha sensação de que vou precisar estar pronto para qualquer coisa.

O Portão automático se abre lentamente, revelando a rua ainda silenciosa da manhã.

Engato a marcha e saio da garagem, o carro deslizando pelo asfalto enquanto meus olhos permanecem atentos a cada detalhe ao redor.

Mas não demora muito até eu ser forçado a pisar no freio: uma longa fila de carros se estende à minha frente. Engarrafamento. Solto um suspiro impaciente, batendo os dedos no volante.

Olho para o relógio no painel.

— Ótimo... exatamente como eu precisava começar o dia. — murmuro com sarcasmo.

Enquanto o trânsito não anda, apoio o braço na janela e observo os arredores. A cidade desperta aos poucos, mas minha mente não descansa.

Velhos hábitos são difíceis de esquecer; cada rosto, cada movimento, tudo vira um possível ponto de ameaça.

Meu celular vibra no console. Atendo no viva-voz.

ALEKSANDER ZIELIŃSKI — Zieliński.

MARTIN SCHULZ — Senhor, aqui é o Martin. — a voz do meu diretor soa tensa. — Tivemos um problema com um dos nossos contratos internacionais. O cliente exigiu falar apenas com você.

Aperto os olhos, observando a fila interminável de carros à frente.

ALEKSANDER ZIELIŃSKI— Entendido. Diga a ele que estarei na empresa assim que possível.

MARTIN SCHULZ — Sim, senhor.

Desligo a chamada, ajeito o corpo no banco e deixo um sorriso discreto escapar.

— Começando bem o dia... — murmuro, já prevendo que aquilo estava longe de ser apenas um “problema de contrato”.

A fila de carros avança lentamente, e eu aproveito para ajustar a gravata mais uma vez, mantendo a postura firme mesmo preso naquele caos matinal. Velhos hábitos: nunca demonstrar impaciência.

Observo pelo retrovisor um homem em uma moto se aproximando devagar demais, olhando os carros de forma suspeita. Instintivamente, minha mão toca o coldre sob o paletó.

O motociclista passa reto, e eu relaxo um pouco, mas meu olhar permanece atento.

— Sempre alerta, Zieliński... sempre alerta. — murmuro para mim mesmo.

O trânsito anda mais alguns metros. Pego o celular e envio uma mensagem curta para Martin:

Avise o cliente que terá minha atenção pessoal. E peça ao time de inteligência um relatório completo sobre o caso até minha chegada.

Minutos depois, uma resposta surge na tela:

Entendido, senhor. Mas... tem algo estranho nisso. Eu explico quando o senhor chegar.

Fecho o celular, apoiando a cabeça contra o encosto.

— Claro que tem. — digo em voz baixa. — Sempre tem.

O trânsito finalmente começa a fluir, e engato a marcha com determinação. Algo me diz que aquele dia não seria apenas sobre negócios.

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