Água, Pele e Pecado

O vapor já preenchia o banheiro, transformando tudo em um cenário de luxúria. A luz amarelada refletia nas paredes de mármore e no vidro embaçado do box, onde o som da água se misturava ao som abafado da respiração dele.

Lívia entrou descalça, os cabelos presos num coque improvisado, os seios expostos, o corpo ainda quente das provocações do café da manhã. Seu olhar se prendeu à visão de Dante sob o chuveiro: nu, de costas, a água escorrendo pelos ombros largos, pela curvatura das costas, até desaparecer entre os glúteos perfeitamente esculpidos. Cada gota parecia dançar em câmera lenta sobre ele.

Ela parou por um segundo, mordendo o lábio inferior.

Dante virou o rosto, sentindo sua presença. Um sorriso lento e perigoso surgiu em seus lábios.

— Você veio mesmo — disse ele, com a voz rouca.

— E vim molhada — respondeu, entrando no box sem desviar o olhar.

Ele riu, arrastando o olhar pelo corpo dela como se fosse tocá-la com os olhos primeiro.

— Ainda não tanto quanto eu quero.

Ela se aproximou, passando as mãos por seu peitoral molhado. Seus dedos desceram, contornando os músculos definidos do abdômen, até a linha do quadril. Seu toque era lento, calculado, quase cruel.

— Achei que já tinha visto tudo ontem à noite… mas você molhado é ainda melhor.

— E você nua, no meu chuveiro, me dizendo essas coisas... — Ele aproximou o rosto do dela, encostando a testa. — É uma provocação com consequências.

Ela sorriu de canto. — Então me puna.

Num movimento rápido, ele a empurrou contra a parede fria. O choque da temperatura arrancou um suspiro de seus lábios. Mas logo a água morna, o calor dele e o fogo entre suas pernas tomaram conta.

Dante abaixou-se, ajoelhando-se no chão molhado do box. Beijou sua barriga, depois a parte interna das coxas, enquanto segurava seus quadris com firmeza.

Lívia se apoiou na parede com as duas mãos, arfando.

— Ah… Dante…

A língua dele encontrou seu ponto mais sensível, e ela quase desabou ali mesmo. Ele a devorava com uma fome deliciosa, como se aquele prazer fosse o único alimento que conhecia. Lívia se contorcia, gemia, e os dedos dele marcavam sua pele molhada com força e desejo.

— Você tem gosto de pecado — ele murmurou, levantando-se e a beijando com gosto, fazendo-a sentir o próprio sabor na boca dele.

— Então comete esse pecado comigo de novo.

Ele a ergueu pelas coxas, colando-a contra a parede. Ela envolveu seu quadril com as pernas e segurou seus ombros como se quisesse que ele a possuísse até não restar ar.

E ele fez isso.

A penetração foi intensa, bruta, o corpo de Lívia tremendo a cada estocada. A água os banhava como uma bênção suja. Cada gemido abafado, cada palavrão sussurrado, cada tremor de prazer era mais íntiMo do que qualquer conversa.

— Olha pra mim — ele ordenou, segurando seu queixo. — Quero ver seus olhos quando você gozar pra mim.

Ela obedeceu, e veio como uma onda violenta, gemendo o nome dele, o corpo inteiro tremendo entre seus braços.

Ele ainda segurou firme e, com mais algumas estocadas selvagens, também chegou ao clímax, ofegando contra o pescoço dela, suando, mesmo sob a água.

Foram segundos de silêncio pesado. Os dois tentando recuperar o fôlego, os corações disparados como se tivessem corrido quilômetros.

— Se isso é só o começo… — ela murmurou, com um sorriso preguiçoso. — O que mais você tem pra mim?

— Uma tarde inteira. E se você continuar me olhando assim, uma noite ainda pior.

Ela riu, e ele a beijou com ternura dessa vez.

— Vem — ele disse. — Quero te secar com a toalha mais macia que existe. E depois te deixar molhada de novo… mas dessa vez com a língua.

Ela sentiu o corpo responder de novo.

E era só o início do dia.

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