“Athena”
Estou parada olhando meu padrasto chegando na transportadora, ele esteve fora por 15 dias.
Tubarão é meu herói, minha mãe não cansa de me contar a história da vida dos dois.
Quando se conheceram, minha mãe precisava de um lugar para se esconder e a advogada dela, que também é dona da transportadora, pediu para Tubarão cuidar da minha mãe.
Ela estava de cinco meses de gravidez e o idiota do meu pai biológico bateu nela e quase me matou ainda no ventre.
Se eu pudesse tirar o sobrenome dele e colocar o do meu padrasto, com certeza faria, mas não posso.
Agora estou com 26 anos e trabalho na transportadora, sou formada em administração e gestora de frota, comando 50 caminhoneiros, a maioria me respeita e, quando tem algum que abusa da sorte, coloco no lugar.
Mas a maioria conhece meu padrasto e o seu Edu (Tritão), o qual é dono da transportadora com a esposa Meg (Sereia), que também são meus padrinhos e logo entendem que não vão ter vez comigo.
Namorar? Isso é quase impossível, eles são meu escudo mesmo eu não querendo.
O filho deles vem chegando do exterior, lembro-me dele desde pequeno, eu sou 6 anos mais velha.
Lembro bem dele, com 15 anos era um idiota mimado pelo avô, talvez agora tenha amadurecido e melhorado.
Só espero que não queira chegar aqui mandando como se entendesse as necessidades dos caminhoneiros.
Tubarão desce do caminhão e vem me dar um abraço.
— Athena, como estão todos por aqui?
— Estamos bem, papai, e mamãe está com saudades. Como está o caminhão?
— Um dos pneus do lado esquerdo está vazando no freio, precisa levar para a manutenção.
— Ok, me dá a chave que eu levo.
Ele estava uns dois metros longe, me jogou a chave que peguei no ar. Ele me falou:
— Vou em casa ver minha esposa querida. Vamos jantar juntos?
— Claro que sim, me esperem, não coma todas as almôndegas do macarrão.
Tubarão colocou a mão no coração, como se estivesse passando mal.
— Por quem me toma? Quando comi tudo e larguei minha princesa com fome?
— Quase sempre, se eu não chego primeiro, fico só com o resto. Você e a mamãe conseguiram comer todo o sorvete e largar o pote vazio na geladeira.
— Isso foi só uma vez que aconteceu e, em minha defesa, eu já estava saindo para buscar outro, você que chegou muito rápido.
Dei risada do jeito de meu pai e fui em direção ao caminhão.
— Tchau, pai.
— Cadê Meg e Edu?
— Foram buscar o Bernardo no aeroporto.
— Verdade! Ele está voltando para casa, espero que tenha melhorado.
— Eu também espero, pai. Mas acho que para nós não afetará em nada.
Ele não gosta daqui, nós somos muito pobres para o mauricinho mimado conviver.
Meu pai saiu dando risada e eu fui levar o caminhão para a manutenção.
Não é minha obrigação guiar os caminhões, mas aqui no pátio, com o caminhão do meu pai e o da Meg eu faço.
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Atualizado até capítulo 53
Comments
janete B Lucchesi
Verdade kkkkk
2025-07-22
1
Dulce Gama
a história já começou arrasando 👍👍👍👍👍👍❤️❤️❤️❤️❤️🎁🎁🎁🎁🎁🌹🌹🌹🌹🌹
2025-07-21
2
Rita De Cássia
Linda 😍 Athena
2025-07-21
2