cap. V
Leonard
[encosta a testa na de Angel e, antes de se afastar, sussurra com um leve sorriso nos lábios]
Leonard
Se Matteo te convidar pra dormir aqui...
Angel não teve tempo de responder.
Um barulho leve... algo entre passos arrastados e a porta do banheiro abrindo, ecoou pelo corredor.
Leonard
[roçou os dedos nos quadris de Angel e afastou-se rápido, mas com suavidade]
Leonard
[antes de sair, virou-se e beijou sua testa com carinho]
Angel
[sentiu a respiração suspensa, o peito acelerado e o gosto de Leonard ainda em seus lábios]
Leonard
[saiu pela porta dos fundos em silêncio, indo até o quintal onde o churrasco acontecera mais cedo]
Leonard
[começou a recolher o restante das coisas com naturalidade, como se nada tivesse acontecido]
Angel
[o acompanhou com os olhos até a porta se fechar, ainda todo corado e ofegante]
Angel ainda sentia o calor no corpo, as lembranças do passado e o peso daquele presente recém-revivido.
Respirou fundo, tentando recompor a expressão quando Matteo apareceu na cozinha, já de pijama e secando os cabelos com uma toalha.
Matteo
Achei que já tinha acabado com as louças...
Angel
Quase... [sorriu de leve, disfarçando]
Matteo
[levou os olhos para a janela, vendo seu pai que estava apagando a churrasqueira]
Matteo
O velho ainda tá lá fora.
Matteo
Acho que... sei lá, ele ficou diferente desde que te viu.
Angel
[os olhos se arregalaram e se desviaram dos de Matteo enquanto o rubor começava a transparecer novamente]
Matteo
[deu de ombros nem notando a diferença no amigo]
Matteo
Quer dormir aqui hoje? Tá tarde e vai chover...
Angel
[congelou por um segundo]
Angel
[as palavras de Leonard ainda ecoando em sua mente]
"Se Matteo te convidar para dormir aqui... Aceite."
Angel
[seus olhos se direcionaram inconscientemente para a porta dos fundos, por onde Leonard havia passado]
Angel
[hesitando... mas ao mesmo tempo...]
Matteo
Se ficar de enrolação vou chamar o pai pra te convencer a ficar. Teimoso...
Angel
[um arrepio lhe subiu pela espinha acima e ele então olhou para o amigo com urgência]
Angel
[respondeu, com um meio sorriso, tentando parecer natural]
Matteo
[Matteo sorriu mais largo, satisfeito. E pegou uma garrafa de agua na geladeira, logo a fechando]
Matteo
A cama de hóspedes tá arrumada.
Matteo
Mas se quiser, tem espaço comigo ali no sofá... sabe... "stranger things"
Matteo
Como nos velhos tempos.
Angel
[riu baixo e concordou]
Angel
Tá, se você não dormir até que eu termine... me junto a você.
Matteo
Nah! que isso? eu, dormir cedo?
Matteo desejou boa noite e foi para a sala se aconchegar no meio das cobertas enquanto dava play na série.
Angel ficou ali por mais um instante, sentindo-se suspenso entre o passado que voltava a pulsar e o presente que parecia ainda mais perigoso do que antes.
Mas logo negou e se deu um peteleco para retomar a atenção no que fazia antes e então pôs-se a terminar de lavar as louças.
Do lado de fora, Leonard observava a noite silenciosa, com os olhos perdidos no céu fechado. No canto da boca, um sorriso discreto.
Leonard havia voltado do quintal pela porta da frente com o cheiro de noite na pele e uma tensão nos ombros que não era apenas física.
Angel ainda estava na cozinha, debruçado sobre o balcão como quem esperava algo... ou alguém.
Seus olhos se encontraram de novo. E ali, em silêncio, algo foi dito sem palavras.
Leonard
[Sussurrando ao se aproximar dele pela lateral]
Leonard
Matteo dormiu. Apagou no sofá depois do banho.
Angel
[Engolindo seco] Tem certeza?
Leonard
[Olhar fixo, voz baixa ainda num sussurrar] Tão certo quanto eu quero você agora.
As palavras penetraram como faísca.
Leonard apagou as luzes, segurou a mão de Angel e o guiou pelo corredor.
O calor de seus dedos entrelaçados já denunciava o que estava por vir.
Passaram pela sala em silêncio absoluto, Matteo deitado, respirando fundo, alheio ao que estava prestes a acontecer no andar de cima.
A porta do quarto se fechou devagar.
Leonard encostou Angel na parede antes mesmo que pudessem falar qualquer coisa.
O corpo dele colado ao do mais novo, a respiração quente batendo no rosto.
Leonard
[Com a voz rouca e baixa] Você não tem ideia do quanto eu imaginei isso…
Não mais calmo como antes, mas urgente, faminto.
As línguas se encontraram com força. As mãos de Leonard percorreram suas costas até a cintura, puxando-o mais pra perto, até que Angel sentisse o volume rígido pressionando contra ele.
Angel
[Gemẹ baixo, entre o beijo] Leonard...~
Leonard virou-o de frente para a cama e colou o corpo às suas costas, beijando sua nuca, mordiscando o lóbulo da orelha enquanto suas mãos já estavam sob a blusa de Angel, explorando sua pele quente, deslizando com firmeza.
Leonard
Sete anos me torturando com lembranças daquela noite…
Leonard
Você ainda é mais do que eu lembrava.
Angel se vira, já ofegante. Arranca a própria camisa e encara Leonard com um desejo urgente.
Leonard o empurra suavemente até a cama, deita-o e fica sobre ele, distribuindo beijos molhados pelo pescoço, descendo lentamente pelo peıto, pelas costelas, parando para saborear cada arrepio.
Os gemiđos de Angel começaram a escapar em sussurros contidos.
Suas mãos agarravam os lençóis enquanto Leonard beijava o centro de seu abdômen, provocando, testando, brincando com sua paciência.
Um toque ali. Outro aqui. O calor entre suas pernas pulsava, pedindo mais.
Angel
[Ofegando.] Você... você está me enlouquecendo…
Leonard
[Subindo por cima dele outra vez, colando seus corpos suados] Então me deixa te enlouquecer de vez…
Os quadris se encaixaram.
As peles úmidas se esfregavam com intensidade.
Leonard pressionava com movimentos lentos e circulares, só de propósito, fazendo Angel se contorcer embaixo dele, os olhos revirando.
A respiração dos dois se misturava. Os beijos ficaram mais intensos, selvagens.
As mãos não sabiam mais onde pousar. Eles queriam tudo. Precisavam um do outro como se aquele fosse o último instante no mundo.
Leonard puxou a calça de Ángel devagar, sem pressa, com os olhos fixos nos dele, observando cada reação.
Angel mordeu o lábio, o corpo inteiro trêmulo.
Quando ficaram ambos nụs, não havia mais palavras... só desejo e uma história que precisava ser escrita na pele.
A noite seguiu em ondas de prazẹr, gemiđos abafados contra travesseiros, mãos marcando a pele, beijos que ardiam como confissão.
A cama rangia levemente sob os movimentos intensos.
Leonard sabia exatamente onde tocar, onde pressionar, como fazer Angel se perder completamente.
Leonard
[Beijando sua testa, depois seu pescoço] Você é meu. Sempre foi.
Angel
[Quase num sussurro, entre lágrimas de prazer] Eu nunca deixei de ser…
Os dois se encararam por segundos, ambos ofegantes, suados, os olhos vermelhos de emoção contida.
Leonard se inclinou de novo, mordiscou o pescoço de Angel e sussurrou com a voz rouca:
Leonard
Ainda não terminei com você…
A próxima rodada veio ainda mais crua.
Leonard virou Angel de bruços e beijou suas costas, deixando marcas com os dentes nos ombros, descendo lentamente pela coluna até os quadris, onde cravou as mãos e o fez arquear o corpo, entregue.
Angel gẹmia com mais liberdade, arrastando o nome dele pelos lábios.
Angel
[Arfando, enterrando o rosto no travesseiro] Leonard... por favor...
As marcas começaram a se formar.
Arranhões longos nos braços.
Dentadas na curva do pescoço, nas laterais do tórax, nos ombros, nas cọxas.
Cada uma era um lembrete do quanto haviam se contido, do quanto se desejavam.
Leonard, por sua vez, também já estava marcado.
As unhas de Angel tinham arranhado suas costas, deixado trilhas vermelhas por onde passavam.
Os beijos de Angel, quando por cima, alternavam entre suaves e possessivos.
Cada movimento era carregado de desejo, raiva reprimida e amor confuso.
Até os corpos doerem, até os músculos tremerem.
Até as mãos não saberem mais onde agarrar.
Até o suor se misturar com saliva e os gemiđos virarem grunhidos abafados.
Os dois estavam destruídos, saciados e ainda famintos um do outro.
Caíram exaustos na cama desfeita, os corpos entrelaçados, arfando contra o peıto um do outro.
Angel, deitado de lado, tinha marcas visíveis do pescoço até as pernas. Pequenas mordidas, arranhões, hematọmas vermelhos recém-nascidos.
Leonard não estava diferente. Ombros vermelhos, costas riscadas, lábios inchados.
Ambos com os olhos pesados e um leve sorriso de alívio.
Leonard
[Num sussurro, já quase dormindo] Você ainda tem gosto de pecado…
Angel
[Enterrando o rosto no pescoço dele] E você, cheiro de lar…
Sem forças para dizer mais nada, se abraçaram ali mesmo.
As pernas enroscadas, os peıtos colados.
E, pela primeira vez em sete anos, dormiram em paz.
Comments
off
Faz o que eu quero, meu bem e eu já tô com saudade do macete que tu tem, enquanto o tempo para devagar, tu beija forte, se é um sonho...Baby, I don't know
Olho sob a pele do teu corpo, me lambuzo com o teu gosto..Baby, I wanna cum
Então vai, quero mais, o que tu faz---Get me high... Bota minha calcinha de lado e faz o empute-pute-- 🎶✨
2025-07-23
1
off
Surreal.... A toque da música combinando super com a vibe do capítulo
2025-07-23
0
off
Surreal, toque psíquico, caso visceral, deixo por escrito-- doce conjugal, desejo cítrico
Noite em claro, derretendo o tempo, o corpo, oração, teu acalento✨🎶🛐
2025-07-23
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