CAPÍTULO 5

Uma notícia que Helena e Carlos não esperavam! Enquanto o casal viviam suas vidas despreocupado sem pensar nas consequências dos seus atos, conseguindo esconder de todo mundo que estavam Juntos na Europa, não tomaram as precauções e por esse descuido aconteceu o que não podia ter acontecido, Helena descobriu que estava grávida.

— Grávida? — perguntou Carlos desesperado.

— Como assim grávida?

— Grávida! Vou ter um bebê!

— Isso eu já sei, como isso foi acontecer?

— Há, por favor, não vai querer que eu te diga como eu engravidei.

— Me perdoa amor, estou em pânico, sempre sonhei ser pai de um filho, mas não agora que estamos estabilizando a nossa vida financeira, um filho agora vai fazer você interromper seus estudos!

— E o que você sugere?

— Vamos lutar juntos, e vamos ter o nosso filho ou filha não importa. — Helena com lágrimas nos olhos abraçou forte seu amado Carlos.

— Porque você está chorando, meu amor? — Perguntou Carlos.

— Porque eu estava com medo que você me pedisse para tirar esse filho fruto do nosso amor?

— De onde você tirou isso?

— Pela sua cara de pânico quando eu disse que estava grávida!

— Sim, isso é verdade, mas jamais faria isso, esse filho vai dar mais responsabilidade para nós dois dois, assim a nossa união se concretiza, e quem sabe quando nossos pais souberam que estamos juntos e vão ter um neto ou neta eles param com essa guerra estúpida entre eles?

— Duvido, nós dois sabemos bem como eles são cabeça dura. Eles preferem a morte do que aceitar nós dois juntos.

— Isso é verdade, mas enquanto isso não acontece vamos lutar por nós dois e o nosso filho.

— E como vamos fazer se ainda dependemos deles?

— Por enquanto ninguém vai saber que você está grávida, mas não aqui!

— E onde vai ser?

— Em Curitiba, Paraná!

— Como assim? O que tem a ver a cidade de Curitiba? — Perguntou Helena.

— Porque lá mora a minha madrinha que é a irmã da minha mãe!

— O que está querendo dizer?

— Vamos morar com ela até o nosso filho nascer, depois a gente aluga uma casa ou quem sabe compramos a nossa casa, desde que a gente continue morando juntos e lutando pelo nosso futuro.

— E sua tia não vai dar com a língua nos dentes?

— Não, porque ela não se dá muito bem com meu pai.

— Ela é contra essa guerra entre os nossos pais. Ela sempre me deu apoio em tudo que eu precisasse, ela foi e sempre será uma segunda mãe.

— E quando vamos sair daqui?

— O mais breve possível, não temos tempo a perder, mas antes preciso cancelar as matrículas, e tenho que avisar os meus pais que não quero mais ficar aqui.

— Eles não vão desconfiar?

— Não. Porque a escolha de estudar aqui em Londres foi minha. Assim como a sua, nós sabemos os motivos, mas eles não sabem.

— Eu sei, me sinto mal estar mentindo para eles porque afinal de contas eu amo meus pais, mas não imagino a minha vida sem você, eu também tenho que dar uma satisfação pra eles, mas dizer que vou para Curitiba pode levantar suspeitas que estamos juntos.

— Não tem como, eles não se falam, a única linguagem que eles costumavam resolver é na bala.

— Verdade, eu não tinha pensado nisso, só Deus sabe quanta gente morreu por causa dessa guerra.

— Eu também tenho essa sensação de que eles escondem muita coisa desde que se iniciou essa guerra, e para dizer a verdade, nunca me interessou no que eles fizeram ou deixaram de fazer. A única certeza é que mesmo amando eles eu não quero mais fazer parte dessa história cabeluda que eles criaram. Tenho outros planos para o futuro.

— E que planos são esses? — Perguntou Helena.

— Agora nesse momento é resolver a nossa situação de cancelar as matrículas e voltarmos para o Brasil destino Curitiba Paraná. — E assim que tudo foi definido. Helena e Carlos cancelaram as matrículas com o aval da família que misteriosamente aceitaram as sugestões e até ficaram felizes com a mudança, embora para Armando estava sendo mais difícil aceitar por que não tinha parentes em Curitiba.

— Filha, com quem você vai morar ali em Curitiba?

— Porque está me perguntando isso, meu pai?

— Porque, pelo que eu saiba, não temos parentes aí!

— Eu sei papai, mas eu conheci uma amiga que mora em Curitiba e a gente se tornou muito amiga, e ela está me dando apoio papai.

— Ela é uma pessoa confiável?

— É muito confiável, o senhor pode ficar tranquilo. — Enquanto ela falava com seu pai por telefone, Carlos ficava beijando ela no rosto e acariciando a barriga dela. Sentindo a emoção de ser pai pela primeira vez, e misteriosamente ele estava amando o filho que estava por vir ou até mesmo uma filha, o que importava era que o bebê nascesse com saúde. Deixando Armando desconfiado.

— Quem está aí com você, minha filha?

— Ninguém, papai.

— Como ninguém, se eu estou ouvindo barulho de alguma coisa?

— É impressão sua, meu pai, estou arrumando algumas coisas aqui, chegamos a poucos dias aqui em Curitiba.

— Nós quem?

— Eu e a minha amiga, é claro. — Olhando com cara feia para Carlos parar de ficar mexendo com ela que estava no telefone falando com seu pai.

— Tem certeza que é mesmo sua amiga?

— É, papai, não gosto que fique duvidando de mim!

— Me perdoa minha filha,

você conhece seu pai, que desconfia de tudo e de todos.

— Eu sei papai, eu não tenho motivos para mentir para o senhor. — Falava com incerteza. — Helena sentia remorso por estar enganando seu pai sem ela saber que ele também estava mentindo para ela escondendo segredos de seus planos.

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