Cap. 4 - ENCONTROS.

Victória Glessi -

Eu e Cloe estamos sentadas, mas decidimos ir para a pista de dança novamente.

Nos entregamos na dança, eu acabei ficando mais solta(para quem não queria sair né).

Vejo um rapaz se aproximar de nós, especificamente de Cloe.

Ele puxa-a para dançar, um rapaz charmoso e de cabelos escuros. Acho que alguém vai se dar bem hoje.

Continuo a dançar e vejo que eles já estão mais afastados dançando.

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Luigi: qual o nome da princesa? Posso saber?

Cloe: Cloe, meu nome. E o do gatinho, posso saber também?

Luigi: Luigi, mas se você quiser pode ser amor. - digo sorrindo e vejo que ela também sorri com a cantada.

Luigi: Então, vem sempre aqui? - pergunto esperando uma resposta.

Cloe: primeira vez e confesso que já gostei. - sorrio maliciosa.

Luigi entende o recado.

Luigi: eu estou com um pouco de sede, será que eu poderia sentir a sua bebida? - digo olhando para a sua boca.

Ela confirma e não exito em beijá-la.

Cloe Winsthy -

Cloe: sim! - quando penso em dar o meu copo para ele, inesperadamente ganho um beijo, um beijo gostoso e quente, que não consegui nem rejeitar.

Sentimos nossos corpos juntos, o beijo começa a ficar com gosto de quero algo mais.

Nos desprendemos um do outro para respirar e nos olhamos, conseguíamos ver desejo no olhar um do outro.

Era inexplicável.

Luigi: que tal nós sairmos daqui, princesa?

Cloe: não sei, eu vim com uma amiga. Preciso ver com ela primeiro. Espera um pouco que vou avisá-la.

Luigi: tudo bem, espero o tempo que quiser. - dou uma piscadinha safada e um sorriso largo.

A vejo indo em direção da amiga para avisá-la.

Victória Glessi -

Cloe: Vic? - faço uma cara de espantada e feliz ao mesmo tempo, sem acreditar no que acabei de fazer.

Victória: eu vi! Sua louca. - rimos juntas.

Cloe: ele tá me chamando para sair, tem algum problema você ficar aqui só? - digo fazendo carinha fofa.

Victória: amiga, tudo bem! Eu tô amando esse lugar, pode ir curtir sua noite. Nos vemos em casa. - digo animada.

Talvez eu já não esteja mais tão sóbria comparado a quando entrei nesse lugar, aqui tem uma energia surreal.

Vejo Cloe e o rapaz saindo, acabo perdendo eles de vista e volto a dançar.

Até que sinto alguém encostando em mim para dançar, um homem.

Continuo dançando e tentando me afastar, mas ele acaba se atrevendo e me puxa para mais perto.

Acabo virando e acertando um tapa em seu rosto, realmente já estava bêbada. Porém não é não e alguns homens precisam aprender.

Saio dali correndo com minha bolsa e tento chamar um taxi. Mas não aparece nenhum que esteja desocupado.

Estou tão bêbada, que acho que não aguentaria ir até o ponto de ônibus andando. Estou para próximo de um carro, um Bugatti. A rua está escura, pouca iluminação.

Sento na calçada próxima ao carro e tento pensar no que fazer, não quero ligar para a Cloe e atrapalhar a noite dela. Vejo que são 01:30AM e meu celular está prestes a descarregar.

Até que vejo um homem vindo até o carro, penso em levantar e sair. Mas estou tão bêbada que seria capaz de dormir aqui.

YuriYuri Mazzeratto -

Estou indo embora, pois meu fratello arranjou alguém e nem avisou que sairia. A noite na boate estava ótima, muita gente. Isso é bom para os negócios.

Indo em direção ao meu carro vejo uma garota sentada na calçada, próxima ao meu Bugatti. Ela estava arrumada, mas parecia bêbada.

Então reconheci que era a garota que eu tinha visto mais cedo na pista, porém não tinha visto o seu rosto. Mas eu tinha certeza que era ela pela sua roupa.

Perto do carro, a ouço resmungar baixinho algo que não consegui entender.

Entro no carro e ela nem percebe, ligo-o e os faróis acendem. Ela então levanta a cabeça com a mão a frente. Ainda não conseguia ver o rosto dela.

Victória: idiota! Tira essa luz da minha cara. - ela grita irritada.

Desço do carro após ouvir o que ela disse.

Yuri: do que me chamou? Não sou eu que estou jogado numa calçada bêbado próximo ao carro dos outros. - digo bufando.

Victória: isso mesmo que você ouviu, idiota. Quer que eu soletre para você? - ela fala com deboche.

Yuri: felizmente não irei dar palco para bêbada que nem se quer olha na cara.

Até que ela se levanta, e nossa, que mulher gata. Linda como nunca vi igual. Acabo ficando um pouco vidrado na sua beleza que já não ouço mais o que ela está a dizer.

Victória: estou olhando para você agora, meu rosto é aqui em cima! - diz, vendo que observei demais o seu corpo desenhado por aquele vestido preto.

Yuri: eu também estou olhando para você. - digo com tom pouco safado, mas logo percebo que não deveria ter feito isso.

Percebo que ela está com frio, pois os braço estão cruzados. E os ombros meio encolhidos.

Yuri: está precisando de ajuda?

Victória: não, obrigado!

Yuri: parece que sim, deixa eu ajudar você. Se estiver pensando que irei te fazer algum mal, não irei.

Victória: estou esperando meu táxi, não preciso de sua ajuda. - olha com um pouco de desdém para o meu carro, que dá a entender que tenho dinheiro.

Yuri: táxi aqui? A essa hora? Já são duas da manhã, senhorita! Os táxis param as 1:30. Se quiser eu te levo para casa.

Victória: mas eu nem te conheço, porque eu confiaria em você para me levar para casa?

Yuri: tem razão. Já que não quer minha ajuda, pode sentar aí e esperar amanhecer. - falo com meio tom de deboche.

Ela me olha com pouco arrependimento e pensa.

Victória: tudo bem, aceito sua ajuda. Mas se tentaralgoa coisa comigo eu te mato! - faz uma cara de má.

Eu acabo rindo involuntariamente achando fofo aquilo. Pois, uma carinha angelical dessas não faria nada disso.

Yuri: eu nunca faria nada que você não quisesse. - digo com meio tom safado novamente e a vejo corar.

Percebi que ela estava com frio.

Yuri: toma a minha jaqueta, tá um pouco frio hoje.

Dou a minha jaqueta para ela, que por sua vez estremece um pouco com o meu toque.

Yuri: vamos, entra aí que eu te levo e você vai me falando mais um pouco sobre você.

Victória: vai querer investigar a minha vida? Não quero conversar, só me leva por favor!

Yuri: como quiser, senhorita. - digo num tom de deboche.

Entramos no carro e saímos da balada, enquanto ela tenta ligar o celular percebendo aos poucos que descarregou totalmente.

Yuri: acho que descarregou, só acho. - digo num tom de brincadeira, mas ela me olha brava.

Victória: não me diga! Acredita que nem percebi, se não tivesse me falado, olha... - diz em tom debochado.

Eu dou um sorriso maléfico, pois se é assim que gosta de brincar, assim será.

Yuri: Então, o que estava fazendo sozinha ali? - pergunto com uma leve curiosidade e preocupação.

Victória: eu fui para a boate com uma amiga, mas ela encontrou alguém lá e saiu rumo a sua noite calorosa e quente. - fala e eu solto um pequeno riso.

Yuri: acho que você está um pouquinho frustrada, ou bêbada. - digo brincando.

Victória: não estou frustrada, bêbada talvez. - fala e rimos.

Paro no sinal, com o carro. Estou dirigindo com todo o cuidado para que ela não me "mate" por isso.

Quando saio do sinal, olho para ao lado e percebo que ela está dormindo. Não me falou o seu endereço e nem seu nome. O que fazer?

Estou próximo ao meu ap, em um dos prédios mais luxuosos de Miami. Decido então ir para lá, ela parece já estar num sono profundo. Chego no estacionamento, abro o carro. A pego com cuidado no colo e entro no elevador.

Paro no meu andar que é a cobertura. Meu ap é grande, de um lado tem uma vista ótima para a cidade e do outro uma vista para uma praia.

Entro com todo cuidado para não acordá-la. A deixo no meu quarto, na cama, dormindo. A observo por um tempo e vejo como ela é linda.

Saio dos meus pensamentos e saio do quarto, fecho a porta e vou para a varanda que tem a vista para a cidade. Após algum tempo vou tentar dormir.

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