A Floresta dos Segredos
O grupo seguia pela trilha que levava até o coração da Floresta Sagrada. O som dos galhos secos estalando sob os pés era quase o único som que restava. Até os animais pareciam ter... sumido.
Choi Hae-won
(olhando pros lados, desconfiada) — “Essa floresta tá estranha...” — comentou , apertando a alça da bolsa de magia.
Jin Soo-bin
(rindo) — “Estranha? Relaxa, Hae-won. Vai ver só tão preparando um susto pra gente... do tipo: 'bem-vindos, agora corram'.” — piscou.
Kang Dae-hyun
(voz tensa) — “Não... não é brincadeira. O silêncio aqui... não é normal.”
Min-ha, caminhando alguns passos à frente, mantinha os olhos dourados atentos, farejando discretamente.
Lee Min-ha
(voz baixa, rosnando) — “Tem... algo errado. Isso aqui não é só uma aula comum...” — suas orelhas quase chegaram a se mover, instintivamente.
So-yeon tentava não demonstrar, mas apertava o colar de lótus com tanta força que os dedos estavam ficando brancos
Han So-yeon
(pensamento) — “Por que... por que meu peito tá apertando assim...?” — olhou de canto pra Min-ha — “...Será por ela... ou pelo perigo?”
De repente... um estrondo.
O chão tremeu.
As folhas começaram a cair em chuva.
Um grito distante ecoou... seguido de silêncio absoluto.
Choi Hae-won
“O que foi ISSO?!”
Lee Min-ha
(tom sério, firme) — “Espalhem-se. Fiquem atentos. Não abaixem a guarda.”
Jin Soo-bin
Olhou pra ela, cruzando os braços.
— “Ah... agora todo mundo obedece a loba.” — sorriu de canto.
Lee Min-ha
(olhar afiado) — “Quando vocês quiserem sobreviver, é bom ouvir quem sabe farejar perigo.” — respondeu ela, encarando.
Então... do meio da neblina...
Duas sombras enormes começaram a se formar.
Olhos amarelos surgiram no meio da névoa. Garras. As árvores tremiam.
Han So-yeon
(sussurrando, apavorada) — “Isso não... isso não é uma invocação de treino...” — disse , dando um passo pra trás
Min-ha ficou na frente, erguendo a mão. Magia negra se formou nas pontas dos dedos, enquanto o símbolo da lua e das garras brilhava no seu colar.
Lee Min-ha
(voz firme, rosnando) — “Se escondam atrás de mim. Isso não é pra qualquer um.”
So-yeon deu dois passos à frente, apertando o colar que brilhou em dourado.
Han So-yeon
(olhar determinado) — “E desde quando você acha que eu sou 'qualquer uma'?” — abriu as mãos, formando círculos de luz dourada em volta dos pulsos.
Lee Min-ha
(pensamento) — “Ela... não é frágil... nem um pouco...”
As criaturas avançaram.
Duas bestas sombrias, enormes, com corpos feitos de fumaça negra e olhos vermelhos sangrentos.
O primeiro golpe veio em direção a So-yeon, que ergueu um escudo de luz na frente.
Han So-yeon
(gritando) — “MAGIA DE BARREIRA — ESCUDO DIVINO!”
O impacto jogou ela pra trás, caindo no chão.
Min-ha uivou, ativando sua transformação parcial. Seus olhos ficaram mais dourados, as garras apareceram.
Lee Min-ha
(gritando) — “NÃO ENCOSTA NELA!!!” — avançou num salto, rasgando parte da névoa da criatura com as garras mágicas.
Soo-bin disparava esferas de fogo, enquanto Hae-won tentava conter as sombras laterais com correntes de água.
Dae-hyun puxava uma espada espiritual, lutando contra tentáculos de névoa.
Mas uma das bestas percebeu So-yeon caída... e avançou.
Choi Hae-won
(gritando) — “SO-YEON, LEVANTA!!!” — berrou
So-yeon tentou, mas a perna falhou.
Min-ha viu. O lobo dentro dela reagiu antes da razão.
Lee Min-ha
(gritando) — “NÃO TOCA NELA!” — ela disparou em velocidade absurda, pulou na frente, e as garras da besta bateram direto no corpo dela.
O impacto foi tão forte que Min-ha voou alguns metros, batendo contra uma árvore.
Han So-yeon
“MIN-HA!!!” — gritou , correndo até ela
A besta preparou outro ataque.
So-yeon segurou o pingente, olhos cheios de lágrimas.
Han So-yeon
Voz firme, quase furiosa) — “VOCÊ NÃO VAI TOCAR EM QUEM EU...!” — a luz do pingente explodiu.
Círculos dourados surgiram no chão.
Han So-yeon
“SELO SAGRADO DO LÓTUS! PURIFIQUE!!!”
Uma rajada de luz explodiu, engolindo as duas bestas que começaram a se desfazer, gritando, até sumirem completamente.
O silêncio voltou.
Só o som da respiração pesada... dos galhos estalando...
So-yeon correu até Min-ha, que tava no chão, com um corte no braço e na lateral.
Han So-yeon
(ajoelhando, desesperada) — “Min-ha... MIN-HA! Fala comigo!” — segurou o rosto dela.
Lee Min-ha
(voz rouca) — “Tsc... achei que... tínhamos combinado... de não nos meter no caminho uma da outra...” — sorriu de canto.
Han So-yeon
(voz baixa) — “Idiota... por que você fez isso...?” — sua voz falhou.
Min-ha olhou nos olhos dela, a respiração fraca, mas o sorriso... real.
Lee Min-ha
(voz rouca, sincera) — “Porque... eu não ia deixar nada... nem ninguém... te machucar.”
O olhar das duas se prendeu, intenso, forte, como se o mundo tivesse parado ao redor.
Hae-won e Soo-bin e dae , de longe, observavam.
— (cruzando os braços)
Choi Hae-won
“Eu falei, . Ou se matam... ou se apaixonam.”
Jin Soo-bin
sorriu, passando a mão no queixo.
— “E adivinha qual opção tá ganhando...” — piscou.
O vento soprou mais forte.
E, bem no fundo da floresta... uma nova sombra, bem mais antiga, apenas... observava.
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