O selo no chão finalmente se apagou, mas a tensão... não.
So-yeon ficou imóvel, segurando o pingente com tanta força que seus dedos tremiam. Sua respiração estava descompassada, seu peito apertava.
Min-ha encarava o chão, mas, na verdade, tentava controlar algo muito mais difícil: o lobo dentro de si que agora rugia, inquieto, como se tivesse reconhecido algo... ou alguém.
Dama Eun reapareceu, projetada magicamente, com aquele sorriso misterioso que fazia qualquer um desconfiar de tudo
Dama Eun
(voz calma, mas firme) — “Hmmm... interessante... muito interessante...” — ela tocou o queixo, observando as duas. — “Parece que teremos... um ciclo bem agitado.”
Jin Soo-bin
(cruzando os braços) — “Eu diria... bem mais do que só agitado.” — piscou.
Kang Dae-hyun
(voz firme) — “Isso não é normal. Esse selo nunca deu esse tipo de alerta.”
Choi Hae-won
(brincando) — “Olha, não sei vocês, mas... isso aí... isso é coisa de destino. E destino, amorzinho... não se discute.”
Han So-yeon
(bufando, vermelha) — “CALA A BOCA, HAE-WON!” — gritou So-yeon, quase tropeçando pra trás.
Lee Min-ha
( respirou fundo, virou as costas e começou a caminhar até a janela, cruzando os braços)
Lee Min-ha
(fria, tentando parecer indiferente) — “Isso não significa nada. Só... só uma falha no selo.” — sua voz vacilou, mesmo tentando parecer firme.
Dama Eun
Sorriu, segurando o riso.
Dama Eun
(tom enigmático) — “Oh... pequena loba... se você acha que destino erra... bem-vinda à Academia Seonghwa. Aqui, até o que parece acaso... nunca é.”
O sino mágico tocou.
— “Fim do ritual. Primeira aula: Defesa Espiritual. Local: Floresta Sagrada. Início em 15 minutos.”
Choi Hae-won
Perfeeeito. A primeira aula já é na floresta. Adivinha quem vai se perder primeiro?” — olhou direto pra Soo-bin.
Jin Soo-bin
(rindo) — “Eu? Capaz. Quem vai se perder é você, que segue qualquer borboleta brilhante que aparece.” — piscou, saindo andando.
Dae-hyun olhou sério pras duas (Min-ha e So-yeon).
Kang Dae-hyun
(voz baixa) — “Se vocês duas... causarem algum colapso espiritual na floresta... eu não vou conseguir ajudar muito ” — virou e seguiu pra porta.
So-yeon cruzou os braços, olhando de canto pra Min-ha.
Han So-yeon
(resmungando, emburrada) — “Nem queria tá na mesma aula que você...” — falou baixo, mas claramente pra ela ouvir.
Min-ha virou lentamente, encarando-a. Seus olhos dourados brilharam, um sorriso meio debochado surgiu no canto dos lábios.
Lee Min-ha
(arqueando uma sobrancelha) — “Ótimo. Assim temos um acordo. Fica fora do meu caminho... e eu fico fora do seu.”
Porém... nenhuma das duas conseguiu manter aquele olhar por muito tempo. Era como se algo invisível puxasse uma pra outra, como ímãs.
O clima ficou estranho. Intenso. Pesado e, ao mesmo tempo, elétrico.
Choi Hae-won
(de longe, observavando e cruzando os braços)
Choi Hae-won
pensamento) — “Ai... essas duas... ou elas vão se matar... ou vão se beijar. E eu aposto na segunda opção...” — mordeu o lábio pra não rir.
O grupo seguiu rumo à trilha que levava à Floresta Sagrada, onde a primeira aula aconteceria. Mas... o que ninguém sabia... é que algo naquela floresta estava... diferente.
O céu ficou mais nublado.
As folhas começaram a se mexer... mas não tinha vento.
Os pássaros, que antes cantavam, ficaram em silêncio.
E bem no fundo da floresta...
Uma sombra antiga... desperta.
Comments