Capítulo 4

Layza

Chase assentiu pra mim, mesmo ainda com muito receio.

Esperei ele do lado de fora até que terminasse seus afazeres antes de sair.

Fiquei com um pouco de medo de ficar na rua a essa hora. Não medo de acontecer algo, afinal os seguranças ainda estavam ali na porta do bar e próximos a mim. Aliás, um deles não tirava o olho de mim.

Meu medo era de meu pai aparecer e me esfolar viva por estar aqui.

Mas por sorte Chase não demorou e fomos caminhando pela rua fria daquele início de outono. Ele me perguntou onde eu morava e eu apenas disse ser perto, oque não o deixou contente com a resposta, pelo que pude perceber.

Enquanto pensava como fazer pra que ele me levasse até sua casa, já que não queria ser muito atirada, uma ideia me veio em mente.

Fingi um desmaio. É, eu sei que não foi a melhor ideia do mundo, mas não queria mesmo ser atirada, aliás nem sei ser assim e também não sei como dizer a ele que quero ter minha primeira vez com ele, isso seria absurdo e ele me mandaria pastar com toda certeza.

Eu ouvia sua voz de desespero enquanto eu permanecia imóvel no chão frio, torcendo para ele tomar uma atitude rápida e para que nao chamasse uma ambulância, tudo que menos quero é ir parar num hospital, se isso acontecer vou ter que pensar em algo rápido.

Logo ouvi alguns palavrões, ele parecia muito bravo, espero que não brigue comigo depois se descobrir que não passa de fingimento.

Logo senti ele me pegando nos braços e ouvi quando ele pediu um táxi.

Não demorou estávamos dentro do carro indo rumo a algum lugar, que espero realmente ser a sua casa.

Chegando sabe se lá onde ele tentou me acordar e eu nem sinal, continuei com a farça pra que ele não resolvesse me mandar pra casa caso acordasse agora, então ele pagou o taxista e me pegou nos braços, me levando pra dentro e pude ouvir quando estramos em um elevador, então resolvi "acordar".

Layza: O..onde estou, oque aconteceu?

Chase: Ei, você está bem?

- Você desmaiou, e você me disse apenas que morava perto, mas não me disse seu endereço, então eu resolvi te trazer pro meu apartamento.

- Por favor, não me leve a mal por ter feito algo assim, mas eu realmente não sabia oque fazer. Eu entrei em pânico com você desmaiada ali. E se te levasse pro hospital teriam muitas perguntas e eu nem se quer te conheço, nem sei seu nome, seria muito difícil explicar tudo.

Layza: Está tudo bem Chase.

Ele ainda me segurava com suas mãos em minha cintura, porém agora eu já estava de pé.

Me inclinei para o seu lado e cheguei bem perto de sua boca.

Chase: Oque está tentando fazer moça?

Layza: Apenas agradecer por ter cuidado de mim.

Chase: Você definitivamente não precisa fazer isso.

Ele parecia assustado e nervoso com a situação.

Layza: Mas e se eu quiser fazer?

Minha voz era baixa e suave, já ele, pude perceber agora que ficou eufórico, inquieto e desconcertado com nossa proximidade.

Chase: Você tem certeza do que está fazendo?

- Você parece tão doce e meiga, não me parece do tipo que faz coisas assim com qualquer pessoa.

Layza: E não faço mesmo.

Falando isso, eu o beijei. Foi meu primeiro beijo, e no início foi muito estranho. Não sei de ele percebeu a minha falta de experiência, eu não sabia oque fazer com a língua, até que parece que conseguimos nos encaixar, deixei que minha língua trabalhasse junto com a dele, e ai o beijo foi se tornando bom e intenso, tão intenso que demoramos a perceber que a porta do elevador já estava aberta. Eu parecia que estava nas nuvens e agora estava menos nervosa do que no início do beijo.

Nos separamos por um instante e percebemos que estavamos parados em seu andar a sabe-se lá quanto tempo, então descemos do elevador.

Ele foi indo rumo ao seu apartamento enquanto me puxava junto ao seu corpo ainda sem tirar suas mãos da minha cintura.

Chase: Você sabe exatamente oque está fazendo moça?

Não respondi e ataquei sua boca novamente. Ele só teve tempo de abrir a porta do apartamento e nos puxar pra dentro, me levando rumo a sua cama.

Chase: Vou entender isso com um sim.

Eu sei que é loucura oque estou prestes a fazer, mas ao menos esse homem me dá muito tesão e me sinto bem em seus braços, é muito diferente do que eu imaginei.

Eu já imaginei minha primeira vez de muitas formas, sendo com o amor da minha vida, sendo com um homem maluco que meu pai arranjou, oque foi um pensamento terrível, e já imaginei também que o homem não era ruim e acabava me deixando fazer isso no meu momento e teríamos uma noite linda de amor.

Mas em nenhuma das quaisquer vezes em que pensei na minha primeira vez foi assim, com um barman gato e desconhecido que eu arranjei pra uma noite de sexo.

Isso é loucura, como posso me sentir tão bem assim, nos braços de um desconhecido qualquer?

Ele me colocou em sua cama e veio por cima de mim, me beijando ardentemente, em um beijo que eu não queria que parasse nunca mais.

Logo suas mãos estavam sob minha roupa, puxando minha camiseta pra cima, me deixando apenas de sutiã e dando-lhe uma visão dos meus seios parcialmente coberto por eles.

Chase: Qual o seu nome?

Layza: Layza.

Chase: Layza, você é muito gostosa e se estiver em busca de algo, lamento dizer que estará perdendo seu tempo, eu não tenho nada.

Layza: Oque eu quero está bem aqui.

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Comments

Naninha Oliveira da Rocha

Naninha Oliveira da Rocha

Muito bommmm, amando td isso. Mais ➕ ➕ ➕ ➕ ➕ ➕ ➕ ➕ ➕ ➕ ➕ ➕ ➕ ➕ ➕ capítulos por favor autora.

2025-06-18

0

Júlia Caires

Júlia Caires

quero nem pensar no que o pai dela vai fazer qdo souber 🙈

2025-07-04

0

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