dedicatória e prólogo

DEDICATÓRIA

Na penumbra, tudo encontra seu rumo; mesmo nas situações mais adversas podem surgir instantes de clareza e serenidade. Cada ser humano possui uma luz interior, ainda que, por vezes, esteja ofuscada. Apenas uma centelha é capaz de reavivá-la de forma genuína, impedindo que seja extinguida pelas trevas.

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MINHA NATUREZA DESTRUTIVA

Eu preciso comparecer a uma festa de gala por conta de um amigo que está prestes a se casar; parece que não tenho escolha. Embora aprecie estar em eventos sociais, detesto a ideia de me portar como um nobre imperial repleto de pompas. Na verdade, preferiria estar em casa, desfrutando de um cigarro enquanto relaxo um pouco. Meu dia já é sempre cansativo: acordo cedo, vou ao trabalho, lido com uma infinidade de documentos e aquela burocracia entediante em um escritório que só me provoca estresse. Muitas vezes, os membros do clã sempre precisam de algo urgente. Bebo bastante café para suportar essa rotina matinal, e é raro eu voltar para casa antes do fim do dia. Podem me rotular de arrogante ou folgado, um verdadeiro filho da puta, mas sempre me esforço ao máximo em tudo que faço, e o Sheng pode confirmar isso, mesmo sendo o líder ocupado com as demandas do clã.

Hoje é meu dia de descanso e eu adoraria poder ficar à toa, mas, na real, tô atolado de documentos pra revisar do trabalho. Queria muito não ter nada pra fazer, mas a vida de um subchefe é atender tudo que o chefe precisa ou não conseguiu fazer, já que ele é super ocupado e eu, por minha vez, tô tão na correria. Adoro aquele loiro, ele é um baita amigo, mas tô me ferrando fazendo tudo isso e chego a ficar exausto todo dia. Tô tentando não me dopar de coisas, mas tá complicado, porque preciso dessas paradas pra escapar dos meus problemas maiores, e sinceramente, tá difícil me afastar. Sempre fico agitado ou me sentindo mal, evitando encarar o que tá lá fora.

Sai da janela pra ir ao banheiro e ver se consigo me despertar e ficar mais ligado nas coisas. Infelizmente, não consigo escapar dos meus vícios; é complicado demais pra sair e quase impossível não querer, já que sou viciado há um bom tempo. Tentei me livrar disso por anos, mas nunca consigo vencer por causa das minhas crises e da minha mente agitada, que não me ajuda em nada.

Entro no banheiro, abro o espelho e pego minha caixinha de prata que fica escondida pra ninguém ver. Pego um pacote pra meu uso. Eu preciso disso, o dia me pressiona pra lidar com toda essa papelada. Preciso respirar e talvez não fazer isso seja uma boa ideia. Me odeio por sempre buscar uma fuga, mas é o que tenho e é meu jeito de me concentrar. Depois posso desligar. Agora, nem café consegue me ajudar... Saio do banheiro e vou pro meu escritório, que fica no segundo andar, com a cabeça a mil, pensando em terminar as coisas que tenho que fazer. Hoje, parece que não vou conseguir terminar nada, e isso me deixa sem conseguir cumprir minhas obrigações.

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