Samyla não tem mais esperanças...

(Nico e Divina, desesperados, na delegacia de Jericoacoara. Já se passaram horas desde que procuraram Samyla e nada. O delegado, um homem cansado com olheiras profundas, ouve-os com paciência.)

Delegado: ( conhece muito bem o Ricardo e recebe propinas para encobrir tudo)Senhores, eu entendo a preocupação de vocês. Mas, como eu disse, não temos nenhuma denúncia de sequestro ou desaparecimento que se encaixe na descrição de sua filha. Já verificamos os registros de entrada e saída da cidade, os hospitais… Nada.

Nico: (voz embargada) Mas ela sumiu do nada, delegado! Ela não levaria nada, nem celular, nem dinheiro… Só estava com uma roupa leve. Algo aconteceu com ela.

Divina: (chorando) Ela nunca faria isso, delegado. Nunca nos deixaria assim… sem explicação. Ela é uma menina boa, inocente…pelo amor de Deus, ajuda a achar nossa filha... não sabemos onde procurar mais...

Delegado: Eu sei, senhora. Mas sem nenhuma pista, sem testemunhas… É difícil. Precisamos de algo mais concreto para iniciar uma investigação formal de sequestro. Vocês têm algum suspeito? Alguém que pudesse ter motivos para fazer algo a ela?

Nico: A professora Romênia mencionou que ela andava com roupas mais caras, um celular novo… coisas que não condizem com nossa realidade. E o Bento… ele suspeita de um homem, um Ricardo… Disse que ela está sendo manipulada.

Delegado: Ricardo? Vocês podem me dar mais informações sobre esse Ricardo? Nome completo, endereço, profissão… Qualquer detalhe ajuda.

Divina: (soluçando) Bento disse que ele é… rico, poderoso. Tem um carro importado… Mas não sabemos mais nada.

Delegado: Tudo bem. Vamos anotar essas informações. Por enquanto, vamos manter o registro de pessoa desaparecida. Se vocês lembrarem de mais algum detalhe, por menor que seja, entrem em contato imediatamente. E por favor, tentem se acalmar.

(Em outro local, Samyla está sozinha no quarto escuro. Ela tenta, em vão, abrir a porta e as janelas. O pânico toma conta dela.)

Samyla: (chorando, falando sozinha) Ricardo… Onde eu estou? Ricardo! Me ajude! (Ela bate na porta com força) Alguém! Por favor! (Ela se encolhe num canto, tremendo de frio e medo. As lágrimas escorrem pelo seu rosto, misturando-se com a poeira do chão.) Mamãe… papai… Onde estou? Eu quero ir para casa!

(Samyla continua a gritar, mas ninguém a ouve. A escuridão e o silêncio amplificam seu terror. Samyla está sozinha, presa e desesperada.)

Os dias vão passando, os meses vão passando e nico e Divina, vão perdendo as esperanças...

Divina ( sentada na areia da praia, chorando)

Nico: ( não sei o que fazer para te acalmar meu amor, porque a sua dor é a minha, estou sentindo muita falta da nossa Samyla...

Divina: o que aconteceu com ela, não sei onde ela está nem onde procurar, todos os lugares que conhecemos nois já foi, nem as colegas da escola não sabem dela...perdemos nossa filha, tinha que ter prendido mais ela, não dado tanta liberdade!

Nico: não é nossa culpa, ela tinha liberdade necessaria de ir para a escola e voltar para casa, ela não era de ficar saindo, passava a maior parte do tempo aqui, sonhando com essa praia...

Divina: não estou aguentando ficar sem ela, minha Samyla, minha pequena sonhadora...meu Deus que dor é essa...

Bem distante daqui, longe de toda aquela areia e do mar, Samyla continuava a gritar a pedir por socorro, e toda vez que Ricardo entrava no quarto era para bater nela e fazer o que quisesse com ela, o quarto a prova de som, deixava seu gritos abafados...

Ricardo( entra no quarto) ainda gritando...eu já disse que não adianta, ninguém consegue te ouvir, é inútil, você vai ficar aqui até eu me enjoar de você, igual me enjoei de todas as outras que também ficaram presas aqui, nesse quarto sem nada, só com uma cama, para me satisfazer, quando eu quiser usar seu corpo...

Samyla: (debilitada) porque você está fazendo isso comigo, você dizia me amar, eu confiei em você Ricardo...

Ricardo: para de ser idiota, eu nunca amei você, você é só um passa tempo, você é ridícula...pobre... não tem nada há me oferecer, não passa de uma menina inútil, para de drama e tira a roupa me satisfaça...

Samyla: eu não quero ( chorando )

Ricardo: toda vez é isso, anda logo( bate na cara dela ) não gosto de ser contrariado...(Ricardo agarra Samyla com brutalidade, jogando-a na cama. Ela chora, impotente, enquanto ele a violenta. O som abafado de seus soluços e gemidos é a única resposta ao seu desespero.)

Samyla: (entre soluços) Pare… por favor… Isso dói…

Ricardo: (com voz fria e cruel) Cale a boca! Você é minha agora. Faça o que eu mando.

(Ricardo continua a agredi-la física e sexualmente. Samyla, debilitada e desesperada, tenta se defender, mas é em vão. A cada ato de violência, sua esperança diminui, substituída por um profundo medo e desespero.)

(o tempo vai passando e um ano depois, Ricardo entra no quarto, aparentemente mais calmo, mas com o mesmo olhar frio e calculista.)

Ricardo: (jogando uma bandeja com comida no chão) Coma.

Samyla: (fraca, quase sem voz) Não quero…

Ricardo: (chuta a bandeja) Coma! Ou eu vou te dar uma razão para querer comer.

(Samyla, faminta e exausta, pega um pedaço de pão e come lentamente, com os olhos fixos no chão. Ela está quebrada, fisicamente e emocionalmente.)

Ricardo: (aproxima-se dela, acariciando seu cabelo com um gesto aparentemente carinhoso, mas com um olhar que transmite apenas frieza) Você está ficando mais magra. Preciso te engordar um pouco. Para que possa me dar mais prazer.

(Samyla treme, incapaz de reagir. Ela entende que sua tortura está longe de acabar. A esperança de escapar parece cada vez mais distante.)

Samyla: (sussurra) Me leve para casa…

Ricardo: (ri, um riso cruel e sem humor) Casa? Você não tem mais casa. Sua casa é aqui. Comigo, seus pais se cansaram de te procurar...agora você é só minha...

(Ricardo sai do quarto, deixando Samyla sozinha em seu cativeiro, presa em um ciclo de violência e terror, sem saber se algum dia voltará a ver seus pais ou a luz do sol.)

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Comments

Danielle Pereira

Danielle Pereira

desculpa falar mais bem feito quem mandou mentir pros pais ficou com fogo de abrir às pernas 🦵 🦵 agora arcar com as consequências

2025-05-23

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