Capítulo 2- Primeira missão

Os preparativos estavam em andamento. Ayla organizava o equipamento com precisão militar, enquanto Liam parecia mais preocupado em ajustar sua playlist no tablet.

— Foco, Liam. Estamos lidando com mercenários armados até os dentes.— Ayla disse, lançando-lhe um olhar severo.

— Relaxa, chefe. Música clássica melhora minha concentração. Quer ouvir?— Ele ofereceu os fones de ouvido com um sorriso malicioso.

— Eu prefiro o silêncio. E espero que você prefira viver.— Ayla rebateu, carregando seu rifle.

A equipe iniciou a infiltração em um novo local: uma instalação abandonada no meio da selva. As informações diziam que havia algo ainda mais perigoso em jogo — uma arma biológica experimental.

Dentro do laboratório, Liam rapidamente acessava os servidores para encontrar a localização exata do artefato. Ele digitava com velocidade e precisão, enquanto Ayla protegia a entrada.

— Você é rápida no gatilho, mas sabia que um sorriso pode ser tão eficaz quanto uma bala?— Liam provocou.

— Talvez eu sorria quando você fizer algo útil.— Ayla respondeu sem olhar para ele.

 Os mercenários invadiram o laboratório. Ayla liderou a defesa com agilidade e comando impecáveis, enquanto Liam desativava os sistemas de segurança dos inimigos.

— Eu diria que somos um bom time, mas você não gosta de admitir.— Liam disse enquanto desconectava os últimos sistemas.

— Se eu admitir, isso te calaria por um segundo?— Ayla respondeu, atirando em direção ao último mercenário.

Após a operação bem-sucedida, Ayla olhou para Liam, claramente exausta, mas ainda séria.

— Talvez você tenha um talento, hacker. Mas isso não muda nada.—

Liam sorriu, ajustando o tablet na mochila. — Relaxa, Ayla. Só espero que você perceba que, no final das contas, sua vida ficou bem mais interessante comigo.

Ayla decidiu ignorar.

As luzes piscavam no amplo corredor do laboratório subterrâneo, criando um jogo de sombras que parecia refletir a tensão no ar.

 Ayla caminhava com passos firmes, cada movimento calculado e decidido. Atrás dela, Liam seguia com uma postura desleixada, embora seus olhos estivessem atentos a cada detalhe ao redor.

— Por aqui.— Ayla sinalizou, verificando o mapa holográfico em seu pulso.

— Interessante. A alta tecnologia da agência não inclui algo mais moderno do que corredores assustadores? Estou quase esperando um monstro sair da parede.— Liam comentou com o tom casual de sempre.

— Foco, Liam. Mercenários armados e uma arma biológica são perigos reais, não monstros de filmes.— Ayla respondeu, sem se deixar distrair.

No laboratório principal, as telas exibiam fórmulas químicas e diagramas complexos. O objetivo era claro: neutralizar a arma biológica e capturar qualquer informação relevante antes que fosse usada contra milhões de inocentes.

Ayla e Liam sabiam que a missão exigiria precisão e trabalho em equipe, mesmo que ambos preferissem operar sozinhos.

Enquanto Ayla liderava os agentes para proteger as saídas, Liam conectava-se aos sistemas do laboratório. Seus dedos corriam pelo teclado como se fossem uma extensão de sua mente, desbloqueando arquivos criptografados e desviando alertas de segurança.

— Conseguiu acessar os arquivos?— Ayla perguntou pelo comunicador, mantendo os olhos nos arredores.

— Claro, princesa. Achei algo interessante. Parece que essa arma biológica não é só para destruição — é também um tipo de controle mental.— Liam respondeu, com uma mistura de admiração e preocupação.

Ayla franziu a testa, ponderando as implicações. — Controle mental? Isso pode existir? Esqueça. Precisamos destruir isso imediatamente.

Nesse momento, o som de botas ecoou pelo corredor. Mercenários estavam se aproximando rapidamente, armados até os dentes. Ayla reuniu os agentes e preparou-se para o confronto.

— Liam, precisamos sair daqui agora!— Ela disse, enquanto disparava contra os inimigos.

— Trabalhando nisso. Mas devo avisar, o sistema está me bloqueando em alguns arquivos. Eles provavelmente têm um plano reserva.— Liam disse, sua voz ficando mais concentrada.

— Não temos tempo para planos reservas.— Ayla rebateu, liderando o ataque contra os mercenários.

Liam finalmente conseguiu acessar o arquivo final e enviar os dados para a central da agência. Enquanto isso, Ayla e a equipe neutralizavam os últimos inimigos.

— Está feito.— Liam anunciou, saindo do sistema com um sorriso.

— Bom trabalho. Mas isso não significa que você está fora de perigo.— Ayla respondeu, olhando diretamente para ele.

Eles se dirigiram para a saída do laboratório, enquanto as explosões controladas destruíam os experimentos e os equipamentos restantes. Ayla e Liam correram até a van, onde o restante da equipe os aguardava.

Na base da agência, o diretor os recebeu com um relatório completo da missão.

— Vocês fizeram um trabalho excepcional. A arma biológica foi neutralizada e os dados estão seguros.— Ele disse, com um olhar satisfeito.

— Maravilha. Podemos falar do bônus agora?— Liam perguntou, com sua típica expressão provocativa.

Ayla revirou os olhos, claramente irritada. — Liam, se houver um bônus, ele será para o profissionalismo, algo que você claramente não tem.

— Relaxa, Ayla. Sabia que sua paciência é quase tão lendária quanto minha genialidade?— Ele brincou, ignorando o olhar dela— Mas e meu bônus?

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