— Os olhos de Bruno se arregalam de medo, quando ver uma arma apontada pra ele.
Bruno - Sr Garcia, Abaixe a arma agora mesmo!
“Vitor imediatamente abaixa a arma”
Vitor - Desculpa, chefe! Tivemos um tiroteio aqui, todo cuidado é pouco!
“Bruno acena com a cabeça”
Bruno - Fiquei sabendo pelo nosso vizinho que tiros foram ouvidos, vindo da nossa casa! Que porra foi essa?
Vitor - Alguém invadiu a casa, chefe!
Bruno - Como é?
“Bruno passa a mão pelo cabelo”
Bruno - Ainda bem que eu não estava tão longe! Cheguei aqui o mais rápido que pude.
Bruno - Quebraram alguma coisa? Roubaram alguma coisa?
“Vitor encara ele”
— Levo um segundo pra lembrar porque não é normal se preocupar mais com os bens do que com a própria esposa.
Vitor - Eles estavam mirando na Sra. Gusmão, mas ela saiu quase ilesa… ela sofreu apenas escoriações.
“Ele olha na minha direção e Bruno segue seu olhar”
— Seus olhos apontam para a gaze em volta do meu ombro
Bruno - MINHA ESPOSA LEVOU UM TIRO?
Alice - SIM! EU LEVEI UM TIRO SEU BABACA! E sabe de uma coisa? Você devia ter levado aquela ameaça mais a sério!
Alice - Você me fez acreditar que ela não era de verdade, mas está na cara que quem estiver por trás disso tá tentando me matar!
“Bruno dá uma olhada furiosa pra Vitor.”
Bruno - Como você deixou isso acontecer?
Alice - Você ainda não entendeu? ELE QUE ME SALVOU! Se não, sei lá o que teria acontecido comigo e se é que eu estaria aqui pra contar historia!
Bruno - Cala a boca, Alice!
Vitor - Não vai se repetir, chefe!
Bruno - Você não estava fazendo o seu trabalho!
Alice - O QUE DEU EM VOCÊ? Você não ouviu? Se ele não tivesse comigo, teriam me matado!
Bruno - Com certeza não é mais seguro você ficar aqui! E já que entraram na nossa casa, não tenho outra escolha.
Alice - Do que você está falando?
— O olhar de Bruno se volta pra mim e eu sinto um frio na espinha.
Bruno - Vou te mandar embora com o Vitor!
“Eu olho pra ele perplexa”
Alice - VOCÊ VAI O QUÊ??
“Me sobe uma irá enorme e sinto vontade de esfolar a cara dele”
Alice - Você não pode simplesmente me mandar embora! Você acha que eu sou um objeto?
Bruno - Pelo amor de Deus, Alice! É pra sua própria segurança!
Alice - Ah, para né! Você só está usando isso como desculpa pra finalmente se livrar de mim!
— Pelo canto do olho, eu observo Vitor sair discretamente da sala e fechar a porta atrás dele.
Bruno - Lá vem você com drama de novo!
Alice - DRAMA? Você é o único que está sendo ridículo no momento. Bruno, isso se trata da minha vida!
Alice - Que tal aumentar a segurança? Que tal usar as imagens da câmara de segurança que estão em volta da casa, para rastrear o atirador?
— Ele revira os olhos e começa a digitar no telefone.
Bruno - Por que você não deixa as investigações com os homens, eu estou cuidando disso e vai acabar antes que vc perceba!
Bruno - Mas você não vai ficar aqui, já me decidir!
Alice - Admita de uma vez, Bruno! Você quer que eu suma, porque você quer comer sua assistente e se eu ficar fora do caminho, bom, aí não tem nada pra te impedir, né?
Bruno - Não banca a ridícula, existem motéis pra isso!
Alice - Viu? Você nem tentou negar! Então porque você continua me prendendo nesse casamento? SÓ ME DÁ A DROGA DO DIVÓRCIO!!!
“Ele ri, mas ainda não diz nada”
Alice - Bruno, não faz isso comigo!
Bruno - Já tá feito! Acabei de confirmar com minha equipe de segurança pelo telefone.
“Meus ombros caem pra frente em derrota”
Alice - Pode me dizer pelos menos para onde vai me levar?
Bruno - Tagarela do jeito que é, não posso confiar muitos segredos à você. Eu e Vitor vamos ser os únicos a saber da sua localização!
Bruno - Você não vai ter contato com ninguém, além do seu guarda costa enquanto ficar lá!
Alice - Eu não posso nem contar pra Hannah ou pra minha família? Mas…
Bruno - Espero que você faça as malas e esteja pronta pra ir amanhã de manhã.
“A olhada que ele me dar, me diz que ele não vai mudar de ideia”
— Na manhã seguinte —
— Enquanto arrumo as últimas coisas na mala, não posso deixar de olhar mais uma vez para o quarto que estou deixando para trás.
— Não faço ideia de quanto tempo irei ficar fora, pode ser dias ou até mesmo semanas, pelo menos não vou ficar completamente sozinha, seja lá com quem for!
— Percebo uma sombra volumosa parada bem atrás da porta de vidro e fico vermelha.
— Depois que o Vitor salvou a minha vida na noite passada, não posso deixar de me sentir grata por ter ele por perto. E Vitor Garcia não é só um guarda costa eficaz, ele também é muito atraente.
— Eu achava que músculos bonitos como o dele, existissem só em filmes de romance… Tento tirar o Vitor da cabeça sem muito sucesso e começo a pensar no que vestir pra ir.
“Me ajeito rápido e escuto uma batida na porta”
Alice - Entra!
Vitor - Sra Gusmão, você está pronta pra…
— Ele limpa a garganta, enquanto os olhos viajam pela extensão do meu corpo.
“BINGO! Ele gostou.”
Vitor - V-você está pronta pra ir?
“Ele evita contato visual comigo”
Alice - Ainda não, por algum motivo estou sofrendo pra escolher uma roupa, o Bruno não fala pra onde vamos e não sei se essa roupa está boa.
“Ele fica em silêncio com os olhos no chão”
— Dou um passo mais pra perto e dou uma giradinha
Alice - O que você acha, Sr Garcia?
Vitor - É…
“Ele limpa a garganta de novo”
Vitor - Boa!
Alice - Ah, corta essa! Você pode fazer melhor do que isso.
— Seus olhos finalmente encontram os meus, e o olhar dele faz meu coração disparar.
Vitor - Você está… encantadora, Sra Gusmão!
Alice - imagino que isso seja melhor do que boa.
— Ele solta uma risada antes de virar pra encarar a porta.
Vitor - Vou levar sua mala, lá pra baixo pra você.
Alice - Obrigada! Ah, Vitor?
Vitor - Sim?
Alice - Você também está… apropriado!
Vitor - Que bom que você gostou, senhora.
— Eu desço logo em seguida e já vamos pra o carro seguir viagem para o destino misterioso.
— Após dez longas horas de trajeto de carro e caminhando, chegamos a uma pequena cabana, cercada por árvores.
—- A cabana —
Alice - Uau, é aqui que vamos ficar?
Vitor - Sim!
Alice - Essa cabana não parece muito segura! Não vejo câmeras de segurança ou talvez elas estejam bem escondidas.
Vitor - Posso garantir que é segura!
Alice - Então, você e eu vamos ficar aqui, sozinhos, esse tempo todo?
Vitor - Sim!
Vitor - O Sr Gusmão não quis descartar a possibilidade que essa ameaça possa ser de alguém infiltrado!
— Sozinha em uma cabana isolada, completamente isolada do mundo exterior.
— É muito estranho eu achar essa situação… romântica?
Vitor - Provavelmente seria melhor se a gente entrasse… depois de você, Sra Gusmão!
— A cabana transmite uma vibração rústica e caseira que emana da decoração simples.
— Não é nada extravagante, por isso é quase um contraste surpreendente com o design luxuoso da minha própria casa.
“Mas, pra minha surpresa…. Eu gostei!”
Vitor - Vou acender a Lareira. Por que você não sobe e desfaz as malas? Você deve estar bem cansada.
Alice - Onde são os quartos?
— Vitor me dá uma olhada como se quisesse me pedir desculpas.
Alice - O que foi?
Vitor - Só tem o quarto principal.
Alice - Bom e onde você vai dormir?
— Olho pra o sofá no meio da sala, em frente a lareira. Vitor não responde.
— Em vez disso, ele caminha até um armário e pega o que parece ser um colchonete fino. Sem falar nada, ele vai até o quarto principal e eu o sigo confusa.
— Quando ele coloca o colchonete no chão, aí sim cai a ficha.
Alice - Não!
Vitor - Sim!
Alice - De jeito nenhum!
Vitor - Eu vou ficar no quarto com você.
“Eu podia muito bem me divertir com isso”
Alice - Então, você vai me proteger de todos os grandes lobos maus, que vão tentar subir pela janela?
Vitor - Esse é o meu trabalho!
Alice - E tem certeza que já não há um aqui agora mesmo?
Vitor - O QUÊ?
Alice - Esse era o seu plano esse tempo todo?
“Vitor pingarreia e fica boquiaberto”
Vitor - Claro que não!
Alice - Agora que você já me colocou onde queria, o que pretende fazer comigo Sr Garcia?
Vitor - Sra Gusmão!
Alice - Você sabe que pode me chamar de Alice. E eu estou só te provocando um pouco, relaxa!
Vitor - Eu juro, colocar você num quarto sozinha comigo, não era minha intenção.
“Eu aceno pra ele e ignoro a pontada de decepção”
Alice - Como eu disse antes, preciso descansar um pouco! Acho que a gente devia dormir.
Vitor - Muito bem, como quiser.
— Depois de ir pra cama, fico me sacudindo e revirando por uma hora.
— Será que o Vitor está tendo os mesmos problemas?
“Eu sussurro o nome dele o mais baixo possível”
Alice - Vitor?
Vitor - Sim?
Alice - Você ainda tá acordado?
“Quando ele responde, sinto um humor em sua voz”
Vitor - SIM!
Alice - Você é um ex fuzileiro né? Em quais missões você esteve?
Vitor - Isso é sigiloso.
Alice - Tá bom. Todas as suas respostas vão ser tão enigmáticas?
Vitor - Enigmáticas?
Alice - Parece que sempre que eu pergunto algo pessoal, você para de falar ou me ignora. A gente vai passar muito tempo juntos, qual é.
Alice - A gente devia se conhecer melhor.
Vitor - Você sabe tudo que precisa saber sobre mim.
Alice - Nem um pouco. Quantos anos você tem?
Vitor - 29!
Alice - De onde você é?
Vitor - De perto.
Alice - Qual sua cor favorita?
Vitor - Preto. Qual é a sua?
Alice - Ah, isso é sigiloso.
“Dou uma risadinha sarcástica”
— Ele ri e o som de sua risada ecoa pelo quarto, me fazendo ficar totalmente vermelha.
“Ele tem uma risada muito legal, mesmo assim essa conversa não está ajudando”
Alice - Ei Vitor, você gostaria de fazer sexo comigo?
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Olá leitores!
Estão gostando da historia? Deixem seu feedback, vai me ajudar muito e posso ver os pontos em que posso melhorar!
Continuem aqui comigo, vou postar atualização de capítulos todos os dias!
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Atualizado até capítulo 41
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