Capítulo 4

...Autor a narrar...

Três semanas depois

Reize estava cada vez mais próxima de Christian, ela até já havia visitado a casa dele. Mas claro, em um dia que os pais dele não estavam em casa. Reize estava fazendo o almoço, quando ouviu batidas na porta de sua casa.

Ela deixou a faca em cima da pia, lavou sua mão e saiu da cozinha. Reize abriu a porta e sorriu ao ver Christian ali, todo sorridente.

— Surpresa?

Ele perguntou e ela confirmou com a cabeça, abriu mais a porta e pediu para ele entrar. Christian entrou na casa e ela fechou a porta.

— Está sozinha em casa?

Ele perguntou e ela arqueou uma sobrancelha.

— Sim, mas porque a pergunta? Planeja me sequestrar, criança?

Ela brincou e Christian colocou a mão em cima da cabeça dela.

— Você me chama de criança, mas eu sou maior que você.

— Você é só um pouquinho maior que eu. Só um pouquinho!

Ela falou e ele sorriu.

— O que está fazendo?

Christian perguntou e Reize falou que estava fazendo o almoço. Ele sentou-se na mesa e ficou esperando ela terminar de fazer o almoço. Um tempo depois, eles foram para o quarto. Reize pediu para ele sentar e foi pegar o seu caderno.

— Já que você está aqui, lhe pedirei para fazer um favor para mim.

Christian a encarou.

— Você quer explorar uma criança, Reize?

Reize riu e jogou um travesseiro nele.

— Seu bobo. Eu sei que você teve aulas particulares com vários professores e que você é bom em matemática. É o aluno nota dez.

— Isso é verdade. Qual sua dúvida, minha namorada?

O rosto de Reize ficou vermelho e ela fechou os olhos enquanto dava as costas para Christian. Reize sabia que Christian era avançado em tudo, e que facilmente ele a colocaria contra a parede no momento exato em que ela demonstrasse interesse nele.

Eles ficaram estudando até tarde e Reize estranhou o motivo do seu pai ainda não ter chegado. Christian estava tomando café e ela ficou observando ele. Os ombros dele eram largos, seus braços grossos e suas coxas bem definidas. Ela não sabe o que Christian tomou para crescer tanto assim, mas sabe que fez bem pra ele.

Christian notou o olhar intenso de Reize em cima dele, então ele virou-se e piscou para ela.

— Se quiser, eu fico pelado para você apreciar melhor.

Reize estreitou os olhos e rapidamente mostrou o dedo do meio para ele.

— Quando você fizer quinze anos, a gente conversa. — Disse ela.

— Você disse que faríamos sexo quando eu estivesse com quinze, mas não falou nada sobre a gente ficar. Não é mesmo?

Christian levantou-se e Reize sentiu o seu ventre ferver. Ela molhou os lábios e antes do seu juízo voltar ao normal, ela pulou nos braços de Christian. Seus rostos estavam bem próximos, as mãos dele estavam na cintura dela e suas respirações estavam se misturando.

— Então me beije, Christian.

Reize sentiu o corpo de Christian estremecer. A respiração dele aumentou e o mesmo estava tenso.

— O que foi? Eu te surpreendi? — Ela perguntou.

Christian mordeu os lábios.

— É que eu nunca…cheguei nessa parte. Eu nunca beijei, Reize.

Reize colocou suas mãos no rosto de Christian, depois fez ele abaixar a cabeça e lentamente aproximou os seus lábios dos deles. Foram os 3 segundos mais longos da vida de Christian.

Os lábios de Reize eram quentes e macios. O coração dele acelerou mais que o normal e o seu estômago revirou de uma forma boa. Ela não o beijou pra valer, mas o simples selinho significou muita coisa para Christian.

Reize afastou-se dele, sentindo o seu peito quase explodindo de emoção. Christian estava em estado de transe, parecia que ele ainda estava sentindo os lábios dela nos dele. Ela sorriu, passou a mão nos braços dele e sentou-se na cadeira.

— Já está ficando tarde, não seria perigo para você ir embora?

Ela perguntou e ele respirou fundo.

— Sim. Eu pedirei para o meu motorista vim me buscar, então não se preocupe. E você, ficará bem sozinha?

Christian perguntou e colocou suas mãos por dentro de sua calça. Reize percebeu um volume na calça dele e ela rapidamente desviou o olhar.

— Não se preocupe comigo, essa não será a primeira noite em que eu ficarei sozinha.

Ela respondeu.

— Se quiser, eu fico com você até o seu pai chegar. Depois eu me explico e além do mais, o que ele pensará de uma criança, não é mesmo?

Christian brincou e ela o encarou com uma sobrancelha arqueada.

— Você pode ter doze anos, mas o seu corpo é de um jovem de dezesseis anos, Christian.

Ele sorriu, então mandou o seu motorista particular o buscar. Ele ficou com ela até 10 horas, o horário em que o motorista chegou para buscá-lo. Reize o levou até a porta, Christian virou-se para ela.

— Tenha uma boa noite, Reize. Se precisar de algo, pode me ligar.

— Boa noite, e ok, meu segurança.

Christian aproximou-se dela e beijou o rosto dela. Ele saiu e entrou no carro. Reize molhou os lábios e sorriu.

— Ele realmente não existe!

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