Erica Ranis nossa casa

a Manuela tinha o dom de fazer as pessoas mais sombrias sorrirem. meia hora depois, o veterinário veio nos informar que pingo ficaria bem. Só tinha alguns arranhões e uma pata traseira quebrada. Agradecemos, e ele se afastou. As mãos do allan relaxaram, e ele ficou imóvel. De repente, seu corpo todo começou a tremer. Com um longo suspiro, o babaca furioso desapareceu e deu lugar a um homem desesperado. Ele não conteve suas emoções e começou a chorar e soluçar de forma incontrolável As lágrimas caiam dolorosamente,Meus olhos ficaram marejados e Manuela também começou a chorar, e juro que uma parte do meu coração compartilhou sua dor.

Manuela-trufa,calma! Não chore,Esta tudo bem.

Erica-Esta tudo bem.

usei as mesmas palavras da minha doce da minha filha. Pousei a mão em seu ombro para confortá-lo.

Erica -Pingo vai ficar bem. Ele está bem. Você está bem.

Allan virou a cabeça na minha direção e fez que sim, como se acreditasse em mim. Respirou fundo e secou as lágrimas, balançando a cabeça para a frente e para trás. Estava tentando ao máximo esconder seu constrangimento, sua vergonha.

Ele pigarreou e se afastou de mim. Ficamos longe um do outro até a hora em que o veterinário liberou o pingo.ele segurou o cachorro nos braços. O animal estava muito cansado, mas mesmo assim abanou o rabo e farejou o dono. Ele deu um sorriso e, dessa vez, pude ve-lo claramente. Foi um grande sorriso de alivio. Se o amor fosse feito apenas de momentos, este com certeza era um deles.

Não invadi seu espaço. Os dois saíram da clinica. Segurei minha filha pela mão e os seguimos.

Allan começou a caminhar com Zeus nos braços. Queria dete-lo, mas não tinha um motivo para pedir que ele voltasse. Coloquei manu na cadeirinha e fechei a porta. Levei um susto quando vi allan bem perto de mim, me encarando. Não desviei o olhar. Minha

Respiração falhava, e tentei recordar a última vez que fiquei tão próxima de um homem.Ele chegou mais perto.Não me mexi.Ele respirou.e Respirei também.Uma respiração de cada vez.Isso era tudo que eu conseguia controlar.

Nossa proximidade fez com que eu sentisse um aperto no estômago. Já estava pronto para dizer "de nada" au "obrigado" que eu certamente ouviria,eu acho.

Allan- Vê se aprende a dirigir a droga do carro direito.

Erica -de Nada,ha e obrigado por você ter pagado a conta do veterinário Erica, obrigado por ter me trazido até aqui, e não,vê se aprende a dirigir a droga do carro.

falei gritando na janela do carro,bem alto para ele ouvir,ele entrou em um táxi e eu liguei o carro para irmos para nossa casa.

Sônia/mãe de dario-Nossa, como demoraram a chegar!

sonia e Carlos,pais de Dario.

reclamou , sorrindo, ao aparecer na porta da frente. Não esperava que ela e o Carlos fossem nos receber, mesmo sabendo que eles não nos viam há muito tempo e moravam a apenas cinco minutos da nossa casa.

Manuela-Vovó!

gritou manu enquanto eu abria o cinto da cadeirinha. Ela pulou do carro e correu, muito feliz, para a avó. que pegou a neta no colo e a levantou para dar um abraço apertado.

Manuela- Voltamos, vovó!

Sônia -Eu sei! Estamos muito felizes.

Ela beija várias vezes o rosto da neta.

Manu-Cadê o vô?

Carlos-Tem alguém me procurando?

ele saiu da casa. Ele aparentava ter bem menos que 67 anos. Sempre achei que eles nunca iriam envelhecer, pois eram bem mais ativos do que qualquer pessoa da minha idade e tinham o espírito muito jovem. Uma vez, tentei correr com a minha sogra durante trinta minutos e quase morri. E ela ainda me disse que aquilo era só um quarto do que corria normalmente.carlos tirou a neta do colo da esposa e a jogou para cima.

Carlos-quem está aqui,quem está aqui?

Manuela- eu, vovô,a manuuu!

Carlos-Não pode ser. Você é muito alta para ser a minha pequena manu.

Ela balançou a cabeça e disse:

Manuela-kkk,Sou eu sim, vovozinho!

Carlos- Bem, acho que preciso de uma prova. Minha pequena sempre me dava beijos especiais.

Manu encostou o nariz de leve nas bochechas dele, como se desse beijinhos de esquimó em seu rosto.

Carlos- Meu Deus, é você mesmo!

Erica -O que estamos esperando, Trouxemos sorvetes. Vamos entrar!

carlos olhou para mim e piscou carinhosamente. Os dois correram para dentro, e eu parei por um segundo para olhar tudo à minha volta.

A grama estava enorme, cheia de ervas daninhas e flores do mato. A cerca que começamos a construir para evitar que a manu invadisse a rua ou o bosque nos fundos da casa, ficou pela metade, Dário não teve tempo de terminá-lo.

As tábuas de madeira estavam arrumadas numa pilha ao lado da casa, esperando alguém completar a tarefa. Olhei para o quintal e para as árvores que desmarcavam nossa propriedade. Atrás da cerca havia um grande bosque. Parte de mim queria correr ali, se perder naquela mata por horas.

sonia se aproximou de mim e me envolveu num abraço bem apertado. Praticamente desmoronei junto dela.

Sonia-Como você está,minha filha.

Erica-tentando ficar de pé Pela manu

Sonia- Seja forte por ela.

ela me abraçou mais uma vez.

sonia- O jardim está uma bagunça. Ninguém veio aqui desde...

Ela não conseguiu terminar, e o sorriso desapareceu de seu rosto.

Sonia-o Carlos disse que vai cuidar disso para voce

Erica-Não precisa. De verdade. Posso cuidar disso.

É sério, Eu quero fazer isso, quero reconstruir.

Sonia-Bom, se você quer mesmo... Pelo menos não é o pior jardim da vizinhança

brincou ela, olhando para a casa do meu vizinho da frente.

Erica- e Tem gente morando aí?

perguntei. - Achei que os torres nunca conseguiria vender a casa depois daquela história de que o lugar era cheio de fantasmas.

Sonia- Pois é. Alguém finalmente a comprou. E olha, não sou de fazer fofoca, mas o cara que mora aí parece meio estranho. Já ouvi dizer que ele está fugindo de alguma coisa que aprontou no passado.ja pensei até que ele é foragido da polícia.

Erica- É mesmo, Acha que ele é um criminoso.

sonia deu de ombros.

sonia- ouvi falar que ele matou uma pessoa.e que ele matou um gato que não parava de miar.

Erica- Ah, não! Era só o que me faltava: ter um vizinho psicopata!

sonia- Ah, tenho certeza de que você vai ficar bem. Você sabe, são só fofocas de cidade pequena. Duvido que sejam verdade. Mas ele trabalha na loja do torres, aquele chato de galocha, então não deve ser muito certo da cabeça. Não se esqueça de trancar as portas à noite.

O Sr.torres era dono da loja uma madeireira no centro da cidade, e era uma das pessoas mais esquisitas de que já tinha ouvido falar. Mas eu só conhecia pelos comentários dos outros.

Os moradores locais adoravam fofocar e ter uma vida típica de cidade pequena. As pessoas estavam sempre ocupadas, mas ninguém fazia absolutamente nada.

Olhei para o outro lado da rua e vi três pessoas cochichando enquanto pegavam as correspondências na caixa de correio. Duas mulheres caminhavam depressa, passando na frente da minha casa, e eu as ouvi falar do meu retorno elas sequer me cumprimentaram ou acenaram, mas fizeram comentários sobre mim. Na esquina, vi um Pai ensinando uma menininha a andar de bicicleta pela primeira vez sem as rodinhas. Pelo menos foi isso que pensei.

Dei um leve sorriso. A vida numa cidade pequena era tão chata. Todo mundo sabía da vida de todo mundo, e as notícias corriam rápido demais.

sonia me cutuca e me trozendo de volta à realidade.

sonia- Bem, trouxemos coisas para fazer um churrasco. Também abastecemos a geladeira, e você não precisa se preocupar em fazer compras por, pelo menos, uma ou duas semanas.e já ajeitei a cobertura para fazer o churrasco e ver o por do sol.

Olhei para cima e vi Carlos se acomodando com a manu nos braços, gritando.

Manuela -Vem mamãe..Vem, mamãezinha

sonia passou o braço pelo meu ombro e me conduziu até a casa.

Sônia- Depois que a manu dormir, tenho algumas garrafas de vinho para você.

Erica-Para mim.

Sonia-sim de Bem vinda de volta ao lar.

subimos e o Carlos fez um delicioso churrasco,comemos enquanto o sol ia embora,levando com ele mais um dia.

a noite Carlos leva a Manu para a cama, e como sempre ele estava demorando mais do que o normal, decidi dar uma olhada neles. Toda noite ele contava contos de fadas para ela dormir, e eu tinha certeza de que ela estava fazendo o mesmo com a avó,os dois babam nessa neta. Fui até o corredor na ponta dos pés e não a ouvi falando, o que já era um bom sinal. Espiei dentro do quarto e vi os dois estirados na cama, dormindo, o pé de carlos do lado de fora da cama,ele pegou no sono junto com ela,ele sempre apaga junto com suas histórias, é engraçado isso.

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Comments

Dulce Gama

Dulce Gama

Autora gostaria de saber oque aconteceu com a clara e o filho dela se morreu ou não 👍👍👍👍👍🎁🎁🎁🎁🎁❤️❤️❤️❤️❤️🌹🌹🌹🌹🌹

2025-04-03

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