⛧༺♱༻⋆𓂃 ࣪ ִֶָ🦇་༘࿐ Lyra
Lyra acordou lentamente, sentindo-se um pouco desorientada. Ela olhou em volta, tentando lembrar onde estava. E então, ela viu Dante parado em sua frente, observando-a com um olhar intenso.
Sentiu um arrepio, ela não sabia quanto tempo Dante havia estado ali, observando-a.
Lyra: Dante? (Disse tentando manter a voz firme.) ‐ O que você está fazendo aqui?"
Dante não respondeu. Em vez disso, ele se aproximou de Lyra, com seu olhar ainda fixo nela.
Lyra: Você não dormiu? (Perguntou sentindo-se um pouco confusa.)
(Dante sorriu, um sorriso lento e sinistro.)
Dante: Não preciso dormir (Disse com sua voz baixa.)
Lyra sentiu um medo crescente.
Lyra: O que você quer dizer com isso?.
Dante aproximou mais seu rosto do dela.
Dante: Eu sou apenas um homem que não precisa de muito sono, mas eu preciso de outras coisas. Coisas que me façam sentir menos solitário.
Lyra sentiu um calor percorrer seu corpo. Ela estava confusa, assustada e, ao mesmo tempo, atraída por Dante.
Lyra: Dante, eu não sei o que fazer..(Sussurrou.)
Dante: Não precisa fazer nada, Lyra. Basta estar aqui, comigo.
Lyra sentiu um arrepio percorrer seu corpo. Não sabia se devia confiar em Dante, mas ela sabia que ela se sentia atraída por ele, por sua intensidade e sua paixão.
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...𝕯𝖆𝖓𝖙𝖊...
...꒷꒦︶꒷꒦︶ ๋ ࣭ ⭑꒷꒦...
Eu estou sentado na varanda cercado pela escuridão da noite, e não posso evitar sentir uma onda de solidão. Já tem algumas horas desde que Lyra estava aqui.
Vê-la tão serena me fez desejar ser mortal, poder vivenciar o início e o fim. Eu vivo há séculos, e durante todo esse tempo, eu estive sozinho. Nunca tive alguém para compartilhar meus pensamentos, meus sentimentos, minha vida.
A eternidade é algo pesado para carregar, especialmente quando se está sozinho. Eu vi civilizações surgirem e desaparecerem, vi pessoas nascerem e morrerem, e eu estive aqui, sempre aqui, observando e esperando.
Mas agora, eu encontrei Lyra. Ela é uma luz na escuridão. Ela é forte, corajosa, e ao mesmo tempo, vulnerável e delicada. Me sinto atraído por ela de uma forma que eu nunca senti antes.
Procurei por séculos alguém que fosse capaz se suportar a dor e fracassei.
Quero transformá-la. Quero compartilhar com ela todos os meus segredos, todos os meus desejos, todas as minhas paixões. Eu quero que ela seja minha, completamente minha.
Imagino nós dois juntos, caminhando pelas ruas de uma cidade antiga, ou sentados em um jardim, ou dançando sob a luz da lua. Eu imagino nós dois juntos, compartilhando nossos sonhos, nossos medos, nossas alegrias.
Eu sei que isso não será fácil. Eu sei que eu tenho que ser cuidadoso, que não posso assustá-la. Que eu tenho que conquistá-la, seduzi-la, e fazê-la minha de forma suave e gradual.
Mas eu estou disposto a esperar, a ser paciente, a fazer qualquer coisa para ter Lyra ao meu lado. Disposto a enfrentar qualquer desafio, qualquer obstáculo.
Olho para a escuridão da noite, e eu vejo uma luz no horizonte. Vejo Lyra, e eu sei que ela é a minha salvação dessa solitude. Ela é a única que pode me fazer sentir vivo novamente, a única que pode me fazer esquecer da minha tristeza, da minha dor.
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Lyra estava deitada na cama dormindo profundamente, estava dispensada e voltou a descansar em seu quartinho improvisado quando ouviu a voz da Sra. Sofia, sua patroa, gritando em sua direção.
Sra.Sofia: Lyra! Lyra! O que você está fazendo? Você deveria estar trabalhando, não dormindo! (Gritou sacudindo para acordá-la.)
Lyra se sentou rapidamente, confusa e assustada..
Lyra: Desculpe, Sra.Sofia. O Sr.Wilson disse que eu estava dispensada hoje.
A Sra. Sofia olhou para Lyra com raiva e desdém.
Sra.Sofia: Você não precisa, está ótima. Você precisa trabalhar! (Gritou ela, agarrando a pelo braço e puxando-a para fora da cama.)
Lyra tentou se libertar, mas a Sra.Sofia era forte. Ela a arrastou para fora do quarto indo para a cozinha, onde as outras empregadas estavam trabalhando.
Sra.Sofia: Vocês todas vejam isso! Lyra está preguiçosa e não quer trabalhar! Ela precisa ser castigada! E que isso sirva de exemplo. (Gritou a Sra. Sofia, agarrando a pelo cabelo e puxando-a para baixo.)
Lyra sentiu uma dor aguda no couro cabeludo e começou a lacrimejar. As outras olharam para ela com medo e compaixão, mas não fizeram nada para ajudá-la.
A Sra. Sofia continuou a gritar e a agredir Lyra com seu leque, até que ela finalmente se rendeu e concordou em voltar ao trabalho. Ela a soltou e Lyra caiu no chão.
Sra.Sofia: Vamos, Lyra! Volte ao trabalho! E não se atreva a parar novamente! (Gritou a Sra. Sofia, antes de sair da cozinha.)
Marie: Lyra, querida, vamos ajudá-la a se levantar. (Disse enquanto a ajudava.)
Ana: Pobre Lyra, a Sra. Sofia é uma mulher cruel. Ela não tem coração.
Marie: Sim, é verdade. Ela não se importa com ninguém, apenas com ela mesma e com o seu dinheiro.
Lyra limpou as lágrimas do rosto e olhou para as outras com gratidão.
Lyra: Obrigada, meninas. Eu não sei o que faria sem vocês.
Ana: Não precisa agradecer, Lyra. Nós somos todas amigas aqui. E nós nos ajudamos mutuamente.
Marie: Sim, e nós não vamos deixar que a Sra. Sofia nos faça sentir mal. Nós somos fortes e podemos lidar com ela.
Lyra sorriu fracamente, sentindo-se um pouco melhor com a solidariedade das outras. Ela tinha amigas e nem sabia.
Lyra: Vamos continuar trabalhando, então.
As outras concordaram e todas elas voltaram ao trabalho, unidas e determinadas a enfrentar as dificuldades que a Sra. Sofia lhes colocava.
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Todos estavam sentados à mesa, esperando o jantar. Lyra aparece segurando uma tigela, mas antes que ela pudesse começar, Dante olhou para ela com um pouco de raiva.
Dante: Lyra, o que você está fazendo aqui?(Perguntou ele com a voz baixa e autoritária.)
– Você deveria estar em casa, descansando.
Lyra olhou para Dante, surpresa.
Lyra: Eu estou bem, Sr.Dante. Eu posso trabalhar.
Dante: Não, Lyra. Você está exausta. Sente-se aqui. (Arrastou a cadeira do lado para que a mesma sentasse.)
A Sra. Sofia, que estava sentada à cabeceira da mesa, se levantou da cadeira e olhou para Dante com raiva.
Sra.Sofia: O que você está fazendo, Dante?(Perguntou com sua voz alta.)
– Ela vai servir o jantar e depois vai embora.
Dante por sua vez, ignora com facilidade Sofia.
Dante: Venha, sente-se. Comeu algo depois daquilo?
Lyra: N-não. Sr.Dante.. eu acho melhor.
Dante: Fique aí. Vou-lhe servir.
Sra.Sofia: Lyra, volte pra cozinha.
Dante virou-se para a Sra. Sofia, seu rosto tenso com raiva.
Dante: Ela vai comer. A porcaria que você ousa servir aos empregados não alimentaria nem uma dúzia de porcos.
Sra.Sofia: Como você se atreve a me dizer como tratar meus servos? Você não está na sua casa!
Dante: O dono dessa casa a liberou dos seus afazeres, vai passar por cima dele?(Seu sorriso sarcástico deixou ela com mais raiva.)
Sra.Sofia: Wilson jamais faria isso!
Wilson: Acontece meu bem, que eu fiz.
Ela olha surpresa para o marido que acabou de chegar com uma maleta nas mãos.
Wilson: Lyra se machucou vindo para cá. Então dei permissão para que ela descanse. Algum problema? (Disse largando a mala no chão e sentando-se.)
Sra.Sofia: Wilson, você acha certo isso? Ela é só uma empregada, você a trata como se fosse sua filha.
Wilson: Se você tivesse cumprido seu papel como mulher talvez eu tivesse uma filha. (Fechou os punhos que estavam apoiados na mesa.)
Sra.Sofia: Mas...
Dante: Por essa eu também não esperava. (Falou a disfarçar o riso.)
Wilson: Ana.
Ana: Sim, senhor?
Wilson: Coloque um prato para Lyra.
Ana: Agora mesmo, senhor.
Sofia se levanta e caminha em direção as escadas.
Wilson: Sofia, sente-se.
Sra.Sofia: Não estou com fome. E mesmo que eu estivesse, não irei comer na mesma mesa que uma empregada.
O silêncio estabeleceu-se na mesa até o fim da refeição.
...✞︎...✞︎...
Dante se aproximou de Lyra enquanto ela lavava os pratos, seu movimento silencioso e deliberado. Ele parou atrás dela com o corpo próximo o suficiente para que seu alito fosse sentido próximo ao pescoço de Lyra.
Lyra sentiu um arrepio enquanto sentia a presença de Dante ao seu lado. Ela não se virou para olhar para ele, mas parou de lavar os pratos, seu coração batendo um pouco mais rápido.
Dante: Por que não deixou as outras fazerem isso?
Lyra: Elas me ajudaram mais cedo.. Era o mínimo que eu podia fazer.
Dante aproximou-se um pouco mais, o seu alito agora mais próximo do ouvido de Lyra.
Dante: Está nervosa, Lyra?
Lyra sentiu um calor percorrer seu corpo enquanto ouvia as palavras de Dante. Seu coração parecia que iria sair pela boca.
Ele conseguia ouvir seus batimentos acelerados.
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Atualizado até capítulo 22
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