capítulo 15

Boa leitura 📕 ✨ ✨

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Se você está acompanhando a história e gostando, uma curtida é um grande apoio para mim! Ela me motiva a continuar criando e compartilhando mais capítulos com vocês.

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O Pedido de Desculpas

O dia seguinte chegou mais rápido do que Karyne gostaria. Depois da noite anterior, sua cabeça ainda estava uma bagunça. Ela se levantou da cama com uma preguiça imensa, tomou um banho gelado para despertar e se arrumou para a faculdade. Vestiu um jeans confortável e uma blusa simples, sem paciência para pensar demais no que usar.

Ao chegar no campus, caminhou direto para sua sala, tentando evitar qualquer contato desnecessário. Ainda sentia um turbilhão de emoções, e a última coisa que queria era lidar com Arthur. Mas, como se o universo estivesse rindo da sua cara, ele apareceu bem na sua frente assim que ela virou o corredor.

— Karyne, espera! — Arthur chamou, apressando os passos para alcançá-la.

Ela revirou os olhos e tentou continuar andando, mas ele segurou seu braço suavemente.

— O que você quer, Arthur? — perguntou, sem esconder o tom irritado.

Arthur soltou um suspiro pesado, passando a mão pelo cabelo bagunçado.

— Quero falar com você. Me desculpar. — Ele a olhou nos olhos, e dessa vez, não havia arrogância. Apenas sinceridade.

Karyne cruzou os braços. — Me desculpar pelo quê exatamente? Por me tratar como se eu fosse só mais uma? Por achar que eu queria algo com você sem nem me deixar falar? Ou por estar pegando qualquer uma no meio da faculdade? Porque, sinceramente, tem muita coisa pra você se desculpar.

Arthur abaixou a cabeça por um instante, parecendo realmente arrependido. — Eu fui um idiota. Um babaca completo. Quando eu vi você na biblioteca, depois daquele dia, eu fiquei puto comigo mesmo. Eu não queria que você me visse daquele jeito… eu só… — Ele fez uma pausa, como se estivesse lutando para encontrar as palavras certas. — Eu não sei lidar com isso. Com esse sentimento que você me faz sentir.

Karyne sentiu o coração acelerar, mas manteve a expressão séria. — Sentimento? Você não parece ser o tipo de cara que tem sentimentos.

Arthur riu sem humor. — Pois é. Eu também achava que não tinha. Até você aparecer e me fazer perder o controle. Eu agi como um idiota porque eu não sei lidar com alguém como você, Karyne. Você não é igual às outras garotas com quem eu já fiquei. E isso me assusta pra caramba.

Ela ficou em silêncio por um momento, tentando processar as palavras dele. Era difícil acreditar que o cara arrogante e convencido que conhecia estava ali, admitindo que tinha medo de seus próprios sentimentos.

— Olha, eu não espero que você me perdoe de uma hora para outra. Mas eu precisava falar isso. Precisava que você soubesse que eu me importo com você de verdade. — Ele disse, olhando fundo nos olhos dela.

Karyne respirou fundo. Parte dela queria gritar que ele era um canalha e que nunca o perdoaria. Mas outra parte, uma parte irritantemente grande, queria acreditar nele.

— Eu preciso de tempo, Arthur. Não sei se confio em você. — Ela finalmente respondeu.

Ele assentiu, dando um passo para trás. — Tudo bem. Eu espero. Só… não me odeie, tá?

Karyne não respondeu, apenas o observou se afastar. Ainda havia muito para processar, mas uma coisa era certa: Arthur não sairia da sua vida tão facilmente.

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